A equipe de handebol feminino do Brasil vem gradativamente evoluindo desde os Jogos Pan-americanos de 1999, quando o time venceu o torneio continental sem grandes dificuldades e garantiu a presença na sua primeira olimpíada.
O Brasil venceu os tres amistosos que fez com a perigosa selecao da ANgola, sem ter muitas dificuldades neles, o que prova que a selecao esta no caminho certo. O time jogou as tres vezes no Brasil
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Um grupo muito complicado, com quatro seleções européias e uma vice campeã olímpica. Além destes cinco países, o Brasil, força emergente no esporte e que vem conquistando bons resultados internacionalmente.
A seleção brasileira conseguiu resultados excelentes como o empate com a Hungria e a vitória sobre a Coréia do Sul. Porém, quando precisava de uma vitória contra a seleção, na teoria, mais fraca do grupo, acabou sucumbindo e perdendo para as suecas, perdendo a classificação.
Na primeira partida, o time brasileira enfrentou as atuais medalhas de bronze no mundial, a Alemanha. Depois de um primeiro tempo parelho, em que a seleção do Brasil saiu na frente por 12x11, o time sul-americano teve um apagão no início do segundo tempo e deixou as adversárias abrirem 20x12. No fim, ainda teve uma recuperação, mas insuficiente para um bom resultado, sendo derrotado por 24x22.
Na segunda rodada, um jogo com a fortíssima Hungria. O Brasil ficou o jogo inteiro atrás, por um ou dois gols no máximo. Nos últimos minutos, a seleção tomou a dianteira e chegou a estar vencendo por dois gols. Mas a inexperiência do time se demonstrou grande, deixando a seleção européia empatar com um gol no último segundo, de falta. O resultado de empate não foi dos piores, mas da forma que foi teve sabor de derrota.
Na terceira rodada, o time fez os primeiros 20 minutos de partida muito bons, ficando à frente das atuais campeãs mundiais. Porém, no fim do primeiro tempo deixou a Rússia, que vinha jogando muito mal, crescer no jogo e virar de 8x5 para 10x8. No segundo tempo, um passeio russo e uma derrota brasileira que complicou as pretenções no grupo.
Na quarta rodada, uma heróica vitória sobre a seleção da Coréia do Sul, algoz brasileiro nas últimas duas quartas de finais olímpicas. Depois de se manter o jogo inteiro na frente, tendo virado o intervalo vencendo por 17x12, o Brasil começou a se complicar no fim e chegou a ter desvantagem no placar e com duas jogadoras a menos, excluídas por dois minutos, conseguiu virar a partida novamente. O jogo estava empatado quando no último segundo, o Brasil conseguiu a vitória e manteve viva as chances de classificação. Uma vitória com gosto muito saboroso.
Na quinta rodada, bastava uma vitória contra a Suécia, que na teoria era a pior seleção do grupo mas que vinha de uma vitória inacreditável sobre a Alemanha por um gol de diferença depois de três derrotas nas três primeiras partidas, para garantir a classificação. O jogo, no início, tinha o Brasil na frente, mas a seleção começou a se perder na partida e ficou o segundo tempo inteiro em desvantagem, perdendo por 25x22 e dando adeus a competição.
Vale lembrar que o grupo do Brasil era muito complicado, enquanto o outro, tinha três países de pouquíssima expressão, Angola, China e Cazaquistão. Poderia ter sido melhor dividido o grupo.