Mariana em sua terceira olimpíada

Após abandonar o triatlo dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, quando tinha 19 anos, Mariana Ohata afirmou estar tranquila depois de sair da prova olímpica pois sabia que tinha mais três olimpíadas pela frente. E estava certa...Ela fez parte da equipe em Atenas 2004 e conseguiu a vaga olímpica para os Jogos de 2008 pelo ranking mundial.


A atleta faz parte da equipe principal brasileira desde os Jogos Pan-americanos de 1999, quando ficou na sétima posição e desde lá nunca deixou as três melhores do país. Em Atenas 2004, terminou na 37ª posição e um ano antes havia sido quinta colocada nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo. Em Madrid-2003, tornou-se a primeira brasileira a subir em um pódio na Copa do Mundo, com a segunda posição. Com os bons resultados, fechou o ano em décimo lugar no ranking mundial, sua melhor colocação. Ano passado, ficou na sétima posição dos Jogos Pan-americanos.
Esse ano, Mariana correu algumas etapas da Copa do Mundo para garantir seu lugar nos Jogos de Pequim. Na África do Sul ficou na 16ª posição enquanto na Coréia do Sul ela abandonou a prova. Seu melhor resultado foi a oitava posição no Japão.

“Esta é a minha terceira Olimpíada e isso vai fazer muito a diferença em termos de experiência e amadurecimento. Estou tranquila para a prova, tanto que, se tivesse que competir amanhã, me sentiria pronta. Quero ver se pego pelo menos um top 10, porque estando neste primeiro pelotão, com um bom sprint você pode até conseguir medalha”, destacou a atleta, mirando as 10 primeiras posições


Atualizacao: A triatleta brasiliense Mariana Ohata ficou com o bronze na nona etapa da Copa do Mundo neste domingo, sob calor de aproximadamente 37 graus em Tiszaujvaros, na Hungria. Mariana fez 1,5 km de natação, 40 km de bicicleta e 10 km de corrida em 2h04min07s.
A brasileira ficou apenas 33 segundos atrás da australiana Felicity Abram. A britânica Andréa Whitcombe, de 37 anos, foi a campeã da etapa com o tempo de 2h02min48s.
Única representante do Brasil no triatlo feminino em Pequim, Ohata comemorou o resultado na última competição antes dos Jogos. "Aqui é a minha casa. É a minha segunda e meu segundo pódio", disse Ohata , prata em 2006 na mesma prova.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Mariana Ohata fez uma prova apagada em Pequim, nunca ficando entre as primeiras colocadas e ficou no geral em 39º lugar, duas posições pior do que o resultado em Atenas.
Mariana saiu da natação na 29ª posição com 30s de desvantagem em relação as líderes, mas ainda no primeiro pelotão. No ciclismo, ela acabou ficando no segundo pelotão. Ela tentou por várias vezes puxar as atletas para alcançar as primeiras colocadas, mas as atletas não a seguiam, ficando assim difícil alguma chance de um resultado melhor. Terminou de pedalar na 37ª posição.

Na corrida, fez uma boa prova, a 16ª melhor no último terço da prova, mas acabou perdendo duas posições, ficando em 39º.

Meu Deus do céu Iziane!!!!

Para quem não sabe ou não viu, o Brasil perdeu para Bielorússia na prorrogação e agora terá de vencer os dois próximos jogos do pré olímpico, contra Angola e o vencedor de Cuba e Japão, se quiser se classificar para os Jogos Olímpicos de Pequim. Um resultado decepcionante mas intendível, já que o time europeu é uma equipe boa e que não encaixa com o jogo brasileiro, já que tem pivôs altíssimas e leves, ao contrário da seleção brasileira que tem fortes pivôs, mas com pouca velocidade.

Mas o que pegou foi a atitude de Iziane. Ela, fundamental para a seleção brasileira, começou muito bem, fez 12 pontos no primeiro quarto, mas foi retirada de quadra pelo técnico Paulo Bassul. A atleta se irritou, discutiu com o técnico brasileiro e foi para o vestiário.
A seleção ia de mal a pior, perdendo por cerca de 10 pontos de vantagem para a seleção bielorussa no fim do segundo quarto e a o técnico brasileiro mudou totalmente a tática, colocando jogadoras leves, tirando as titulares de quadra.
A seleção voltou ao jogo, com íncriveis cestas da ala Karla e o time passou a frente e cansou...Era hora de Bassul voltar com as titulares em quadra para administrarem o jogo e levarem a vaga olímpica.
Neste momento, a ala brasileira não quis entrar em quadra ao ser chamada pelo técnico à voltar para o jogo.
Como que uma atleta rejeita entrar em quadra numa decisão de vaga olímpico?
Em jogo não estava apenas o égo de uma atleta e sim o futuro da seleção que já deu tantas e tantas glórias para o Brasil. Um absurdo a melhor jogadora, tecnicamente, do Brasil não querer voltar ao jogo num momento tão importante talvez da história do basquete feminino, que vive uma intensa renovação com a aposentadoria de um time inteiro apenas nos últimos anos: Janeth, Helen, Alessandra e Cíntia.

Paulo Bassul foi muito bem no jogo, arriscando na hora certa e colocando o Brasil de volta ao jogo e melhor ainda nas declarações feitas após o jogo. Calmo, ressaltou que Iziane não volta para a seleção nunca mais mas tirou dela a responsabilidade da derrota, lembrando as excelentes atuações de Karla, Chuca, Mamá e Fran e dizendo que a seleção ainda está focada na vaga olímpica.

Pensando na seleção, é claro que a presença de Iziane é importantíssima mas não sei se ela tem clima para voltar, caso converse com o técnico hoje. Ela já se mostrou muito nervosa em decisões, principalmente na semi final diante da Austrália no mundial de 2006 e na semi final do pré olímpico do ano passado, quando a seleção perdeu para Cuba.
Realmente, acho melhor ela não voltar mais. Ela se colocou acima da seleção brasileira, acima de um país. Totalmente equivocada.

Agora, vale lembrar neste jogo o brilhante trabalho do repórter da ESPN Brasil Vinicius Nicolette, que pegou passo a passo a discussão da ala brasileira com o técnico e informou antes do intervalo que Iziane não voltaria mais.
Enquanto isso, na sportv, Edson Vianna sequer se informou da saída de Iziane e apenas após o término da PRORROGAÇÃO descobriu a briga. E pior: Havia perguntado para pivô Kelly se Iziane tinha se machucado e a atleta brasileira respondeu que Iziane não quis entrar em quadra...Só assim para descobrir o ocorrido.
QUE BANHO DA ESPN BRASIL!

Apenas uma Fernandes no ciclismo

Correção de 5 dias atrás


A família Fernandes vive do ciclismo. Janildes, Clemilda e Uênia são as três melhores ciclistas brasileiras em provas de estrada. E as três são irmãs mas apenas uma delas estará em Pequim e esta será Clemilda, contrariando o que havia escrito ontem.
A imprensa havia divulgado o nome de Janildes para a vaga olímpica, mas a Confederação Brasileira de Ciclismo resolveu mudar o nome da atleta alegando que Clemilda iria se adaptar melhor para a prova olímpica

Primeiramente, estava estipulado que os países entre 17º e 24º no ranking mundial das corridas de estrada estariam com duas atletas garantidas nas provas de resistência e uma delas ainda poderia disputar a prova contra relógio. Porém, dias depois, os países que ficaram com duas vagas foram resumidos a 6, deixando a dupla classificação para as nações que ficaram até 22º no ranking, excluindo o Brasil que fechou em 23º.

Janildes é a irmã mais velha de Clemilda e disputaria a Olimpíada pela terceira vez. Já a selecionada para os Jogos de Pequim faz sua estréia olímpica. Atualmente com 29 anos, Clemilda começou no esporte justamente por incentivo de Janildes.

Clemilda conseguiu a medalha de bronze na prova Contra relógio nos Jogos Pan-americanos mas não poderá disputar essa prova em Pequim pois o Brasil levará apenas uma atleta na estrada. Na prova de estrada da competição no Rio de Janeiro, ela ficou na 11ª posição.
A ciclista treina há quatro anos na Europa pela equipe italiana Chirio Forno D’Assolo . Atualmente, está em 70º lugar. O melhor resultado este ano foi quando conquistou a quarta colocação no GP de Cornaredo, após realizar uma fuga de 117 quilometros com outras oito ciclistas, levando a decisão da clássica para o sprint entre as escapadas. Ainda este ano, ficou em bronze na Copa América além do título brasileiro e a10ª posição no campeonato pan-americano.
Uma posição entre as 20 melhores seria espetacular para o ciclismo brasileiro e uma medalha é um sonho muito, mas muito distante.
O importante para ela será se manter no pelotão de frente durante as quase 3h30min de prova e se manter sempre revezando-se no vacuo das atletas, já que ela não terá companheiras de equipe durante a prova, como as principais atletas da prova terão.

A mais rápida do Brasil

Flavia Delaroli é a nadadora mais rápida do Brasil. Depois do caso de dopping de Rebeca Gusmão, que havia batido o recorde sul-americano da prova dos 50m e tirado essa honra de Flavia, a mineira voltou a ter o melhor tempo da história da natação brasileira com 25s17, feitos nas semi finais olímpicas de 2004, que a classificou para ficar na oitava posição na final com 25s20.


Flavia conseguiu o índice olímpico cedo, durante as eliminatórias dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro do ano passado, quando fez a marca de 25s35, 0s08 abaixo da marca estipulada. Posteriormente, ficou em quarto na final e herdou o bronze pelo dopping de sua compatriota Rebeca Gusmão. Nos 100m, prova em que não exatamente sua especialiadade, ficou com a prata depois da desclassificação de Gusmão.

Em Pans anteriores, ela ganhou bronze em Winnipeg 1999 com o revezamento 4x100, mesma medalha obtida em 2003, quando ela ficou com a quarta posição nos 100m livre e medalha de prata nos 50m livre.
Este ano, mais tranquila com o índice feito ano passado, conseguiu bons resultados no início do ano, quando no evento teste de Pequim, disputado no Parque Aquático, ficou com a medalha de bronze com o tempo de 25s44.

Em março, ficou com a marca de 25s25 durante o campeonato sul-americano, em São Paulo, baixando ainda mais o índice feito.Em maio, venceu com a marca de 25s51 o torneio da Califórnia, mostrando cada vez mais ser competitiva no mundo, mesmo sem melhorar sua marca de Atenas. Nas etapas do circuito Mare Nostrum, ela ficou com um bronze na etapa de Canet, com a marca de 25s57.
Com o 3o lugar e os 25:57 de Canet, Flávia Delaroli Cazziolato completou 11 provas nadando na casa dos 25 segundos em 2008. Olhando os anos anteriores, Flávia nunca esteve tão regular como este ano. Os 25:25 da final do Sul-Americano continuam sendo a melhor marca da temporada, mas ela tem conseguido nadar bem próxima disso sem qualquer descanso.

No mundial do ano passado, o tempo de 25s70 colocou a última atletas nas semi finais, entre as 16 melhores. Para a final, foi necessário o tempo de 25s10, nunca alcançado pela brasileira. No momento, ela tem a 22ª melhor marca do ano e ela pode melhorar seu tempo em Pequim para brigar por uma vaga entre as 16 melhores. Para a final, provavelmente terá que nadar em um tempo abaixo de 25s, um pouco distante para ela ainda.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Flavia Delaroli não nadou tão bem, fazendo 25s34, ficando na 22ª posição. Ela manteve uma bela média durante o ano, uma de suas melhores marcas do ano, mas só se classificaria para as semi finais se repetisse seu melhor tempo, que lhe rendeu uma vaga na final olímpica de Atenas.

Um minuto virou rotina

No início do ano, a marca a ser batida pela brasileira Gabriella Silva era a de um minuto, que ela nunca havia baixado e buscava se aproximar do índice olímpico que era de 59s35 no 100m borboleta.


Nascida em 1988, Gabriella começou sua escalada rumo ao índice olímpico com a marca de 1min00s50 alcançada na final dos Jogos Pan-americanos quando ficou com a medalha de bronze mas recuperou o recorde brasileiro e sul-americano da prova que Daiene Dias tinha lhe tirado. A mais de um segundo do índice, ela já sonhava com a marca. No Trofeu Open, em dezembro passado, ela venceu com o tempo de 1min00s47, ainda distante do índice.

No campeonato sul-americano deste ano, em março, ela conseguiu baixar a marca de 1min00s pela primeira vez, nadando a prova em 59s79, ainda 0s3 distante da marca olímpica. De quebra, na mesma competição, quebrou o recorde dos 50m borboleta com 27s48.

O tão esparado tempo veio no segundo dia de competições no Troféu Maria Lenk, no mês de maio. Nas eliminatórias, ela fez a marca de 58s90, recuperando o recorde sul-americano da prova que Deynara de Paula havia lhe roubado na série anterior fazendo 59s30. Além disso, nadou para 26s69 a prova dos 50m borboleta, não olímpica, e bateu novamente o recorde sul-americano

Porém, no revezamento 4x100m medley do Brasil ela fez sua melhor apresentação. É normal dizer que nas provas por equipes, cada atleta ganha cerca de 0s50 na hora da saída, mas o tempo de 58s14 realmente foi espetacular. Melhor ainda veio na abertura do revezamento 4x100m medley do Pinheiros, quando segundo nosso atento leitor Biga ela marcou 57s90.

No circuito Mare Nostrum, esta semana, ela ficou na sexta posição da prova dos 100m borboleta com o tempo de 59s52. Nadando pesada e focando os Jogos de Pequim, o tempo dela foi muito bom para quem até 6 meses atrás nunca havia baixado a marca de 1 minuto. Dias depois, na etapa da França, ela ficou com o bronze marcando 59s47.

Uma semi final olímpica para Gabriella seria espetacular. No mundial de 2007, a decima sexta vaga fez o tempo de 59s79, um segundo acima do tempo atual da brasileira. Porem, os tempos estao melhorando muito e, para se ter uma nocao, este ano 23 atletas ja fizeram abaixo do tempo da brasileira. As semi finais devem ter nadadoras apenas abaixo dos 59s e uma final com certeza todos as meninas estarão na casa dos 58s baixo ou até de 57s.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Gabriella Silva conseguiu baixar em 0s9 seu melhor tempo, marcou 58s00, bateu o recorde sul-americano da prova e se classificou para as semi finais com o quinto melhor tempo. Ela conseguiu o resultado mais inesperado da natação brasileira, já que sesabia do potencial dela, mas não que ela poderia ir tão longe.
Nas semi finais, ela conseguiu o sétimo melhor tempo, mesmo tendo piorado os 58s conquistados nas eliminatórias. Na final, nadou para 58s10, em uma prova muito boa, na qual virou na quarta posição e chegou em sétimo!

Felipe tenta melhorar a volta

Como já foi comentado aqui neste blog inúmeras vezes, a prova dos 100m peito do Troféu Maria Lenk no último mês de maio foi uma das mais espetaculares da história da natação brasileira.

Nas eliminatórias, dois brasileiros já possuiam índices para a prova e Felipe cravou sua melhor marca da vida com 1min01s17, conseguindo desta meneira a vaga na delegação brasileira que irá para Pequim, já que nas finais do torneio ninguém melhorou seus tempos.

Aos 21 anos, Felipe irá para sua primeira competição de grande porte nacional, já que ficou de fora dos Jogos Pan-americanos do ano passado, quando perdeu a vaga para para Henrique Barbosa e Felipe Lima. O último, foi superado por apenas 0s04 nas seletivas para Pequim.

Felipe, quetem no nome o mesmo sobrenome do maior ícone da natação brasileira, Gustavo França Borges, tem a nona melhor marca do ano na prova dos 50m peito, que não é olímpica. O tempo de 27s74 feito nas eliminatórias do Troféu Maria Lenk o faz ser um dos melhores do mundo na prova mais rápida de seu estilo. Prova também que, se melhorar seus últimos 50m, tem grandes chances de se encaixar numa semi final olímpica ou até um lugar entre os oito melhores, o que seria maravilhoso para o estilo que, até três anos atrás, era o mais fraco da seleção brasileira.

O tempo feito nos 100m peito no Maria Lenk o coloca como o décimo nono melhor tempo do ano, ainda sem a presença dos melhores tempos dos americanos, que deverão vir durante a seletiva olímpica no fim de junho. Para compararmos com o último mundial, quando ainda não havia o "oba-oba" dos maiôs, a vaga nas semi finais foi garantida com o tempo de 1min01s69, tempo pior do que o do brasileiro. Porém, é provável que os atletas tenham que nadar para baixo de 1min00s80 para ficar entre os 16 melhores e uma vaga na final virá provavelmente somente com um tempo abaixo de um minuto.

Então, caso queira uma vaga nas semi finais, ele precisará baixar meio segundo seu melhor tempo, o que é bem possível já que só nadou com a calça do revolucionário maiô e além disso vive uma grande fase, sendo possível uma vaga entre os 16 melhores.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Felipe França melhorou seu tempo, marcou 1min01s04, foi melhor inclusive que Henrique Barbosa,mas acabou eliminado nas eliminatórias. Ficou na 22 posição, mas fez seu melhor tempo, o que é o primeiro passo para um bom resultado.

A nova geração do tênis

Thomas Belucci é o mais novo nome do tênis brasileiro. Com apenas 20 anos, ele chegou inesperadamento ao top-100 do mundo em abril último e é a nova esperança brasileira nesta era pós- Guga


Belucci conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos graças ao ranking de número 68 divulgado hoje pela ATP. Apesar de a vaga ser destinada pelo ranking apenas para 56 atletas, ele garantiu a classificação pelo fato de o número máximo de tenistas por país ser 4, fazendo com que muitos americanos, argentinos e espanhóis, a sua frente no ranking, não possam disputar os Jogos Olímpicos.


No início do ano, o técnico de Thomas Belucci deu uma entrevista bem contida, dizendo que a provável entrada de seu pupilo nos top- 100 viria somente em 2009. Porém, com uma sequência de títulos em torneios chalengers(venceu três seguidos) o tenista brasileiro conseguiu pontos suficientes para entrar no grupo dos 100 melhores e conseguir uma vaga em Pequim.
Especialista no saibro, o tenista brasileiro deverá ter dificuldades para impor seu melhor jogo nas quadras sintéticas de Pequim. Porém, ele vive uma grande fase e semana passada, em um torneio challener, conseguiu uma vitória sobre o número 13 do mundo.

No Grand slam Roland Garros, ele passou pelo quali e deu azar no sorteio caindo na primeira rodada contra o rei do saibro Rafael Nadal. Fez dois sets convincentes, mas cansou no fim pois só havia disputado uma partida melhor de 5, e perdeu o terceiro por 6-1, fechando 7-5 e 6-4.

Em termos de ranking mundial, sua evolução é evidente. Apenas no último mês, ele subiu do número 100 para 68. No início da temporada, ele se encontrava na posição de 183.
Belucci tem uma carreira promissora pela frente mas dificilmente conseguirá uma medalha em Pequim. Se der sorte no sorteio consegue uma ou duas vitórias, mas com certeza enfrentará um cabeça de chave no mínimo nas oitavas de finais. Serão 64 jogadores e 16 deles cabeças de chave, os melhores ranqueados. Pode fazer boas partidas diante de jogadores como Roger Federer, Rafael Nadal, Djokovic e outros...Mas vitórias diante deles ainda é muito cedo.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Belucci deu uma certa sorte no sorteio, tendo a estréia diante do eslovaco Dminik Hrbaty, ex-top 15 do mundo, mas que hoje em dia não passa do número 451 do mundo. Porém, depois de um começo promissor, em que venceu o primeiro set, levou a virada e terminou eliminado de Pequim.
No primeiro set, o brasileiro conseguiu impor o seu jogo. Com um bom saque, Bellucci conseguiu fazer os pontos quando tinha o serviço. Além disso, o brasileiro também jogou bem quando Hrbaty tinha o saque. Com isso, o número 85 da ATP alcançou duas quebras e fechou o set com um 6-2.O eslovaco voltou melhor para o segundo set, começou mantendo o seu saque e ainda quebrou o serviço do brasileiro. Bellucci chegou a empatar o set em 4 a 4, porém, Hrbaty confirmou a sua recuperação e fechou em 6-4.
O brasileiro não encontrou o seu jogo no set decisivo. Por outro lado, o eslovaco se manteve bem e conseguiu quebrar logo o primeiro serviço do brasileiro. Daí em diante, Bellucci não conseguiu se recuperar e foi derrotado com um 6-2.

Maior esperança na maratona

Marilson Gomes dos Santos é a maior esperança do Brasil na prova que fecha os Jogos Olímpicos, a maratona. A prova, que será disputada pela manhã por causa do sol e da poluição da capital chinesa, terá cerca de 100 atletas e é uma das mais imprevisíveis dos Jogos Olímpicos.


Marilson, que tem índice para correr os 10000m também mas não disputará a prova para se preparar melhor para a maratona, fez o melhor tempo dentre os 6 brasileiros que conseguiram índices para os Jogos Olímpicos, com a marca de 2h08min34s feita na oitava posição da maratona de Londres ano passado. O tempo lhe deu a 17ª melhor marca do ano de 2007.Este ano, ele ainda não disputou maratonas, mas vem num rítmo forte nas provas de pistas, atingindo semana retrasada o índice A para a prova dos 10.000m.

A maior vitória da carreira veio em 2007, quando ele conseguiu o título de uma das mais tradicionais provas do mundo, a maratona de Nova York. Ano passado, viajou para os EUA para defender o título e terminou na oitava posição. No mundial de meia maratona, ano passado, terminou em sétimo lugar, mostrando-se sempre competitivo e numa posição entre os melhores.

No Pan do Rio, Marílson abriu mão da maratona e correu os 10.000 m e 5.000 m, para subir ao pódio duas vezes, como fez nos Jogos de Santo Domingo-2003 (prata nos 10.000 m e bronze nos 5.000 m). Em repetição do torneio dominicano, Marílson levou novo bronze nos 5.000 m e, quatro dias depois, liderou os 10.000 m até ser superado na última curva pelo mexicano José Galvan, e perdeu o ouro, assim como em 2003.

Em 2004, Marílson ficou fora da delegação brasileira que foi a Atenas por muito pouco. Na maratona de Paris, correu 2h12min22, tempo que acabou sendo ultrapassado por outros três brasileiros, Vanderlei Cordeiro, Rômulo Wagner e André Luiz Ramos. Em 2005, contudo, o brasiliense conseguiu vaga na equipe que disputou o Mundial de Helsinque, e terminou em décimo lugar na maratona, com 2h13min40.

O Brasil tem chances reais de levar medalha na maratona pela segunda vez consecutiva, mas desta vez sem sustos ou padres irlandeses invadindo a pista...Assim esperamos
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Marílson se esforçou bastante para aguentar o rítmo forte da maratona, ficando entre os 15 primeiras á caça dos líderes durante alguns km de prova, mas acabou desistindo perto da marca do vigésimo quilômetro.