Canoagem slalom feminina em Pequim


Depois de perder a vaga olímpica na prova de canoagem slalom durante os Pré Olímpico pan-americano da modalidade, Poliana Aparecida garantiu presença na prova do K-1 feminino da canoagem slalom para os Jogos Olímpicos de Pequim e será a primeira brasileira na história desta modalidade em uma edição olímpica.

Com a desistência da atleta da Argélia, a vaga seria repassada para a segunda colocada da classificatória africana, uma queniana. Mas como o Quênia decidiu não enviar nenhuma representante do país, segundo as normas da Federação Internacional de Canoagem, a vaga iria para o melhor índice do continente americano, no caso a brasileira, que havia chegado em segundo lugar do K1 feminino na classificatória americana, realizada em abril, na cidade de Charlotte, nos Estados Unidos.
Nas eliminatórias do K1 Feminino a atleta Milene Wolf, deu um susto nas canadenses, ficando na frente de todas, com exceção da Sarah Boudens e Ana Williams com o tempo de 286,14. Nas semifinais a apreensão das canadenses ficou maior ainda, quando viram a atleta Poliana Aparecida de Paula ficar em segundo lugar, na frente de todas as canadenses, com o tempo de 114,05 segundos, perdendo apenas para a americana Heather Corrie. Bastava não errar na final que a vaga estaria garantida para o Brasil. Infelizmente antes de um refluxo batizado como “Chacal” pelos brasileiros, de nível 4 (em escala de 1 a 6 de dificuldade), o caiaque bate com a proa na parede da pista e ela cai de lado desviando da trajetória ideal o que fez perder preciosos segundos.

Após o erro da Polina a torcida brasileira era que a Sarah Boudens também errasse. Com dois erros lamentáveis da arbitragem, onde imputaram faltas de 2 segundos ao invés de 50, a atleta canadense havia sido consagrada detentora da vaga. De imediato o Brasil recorreu da decisão oficial e o recurso foi acatado pela arbitragem após a análise de vídeo, onde ficou constatada a intenção da atleta canadense em abrir as balizas (portas) para passar. Nesse momento a vaga era do Brasil e o entusiasmo era grande na equipe. No entanto, o Canadá recorreu em função da atleta Jessica Groeneveld ter sido atrapalhada em sua descida. O recurso também foi aceito pelo árbitro chefe e devolveu ao Canadá a chance de tirar a vaga olímpica do Brasil.

Mas, a polêmica da arbitragem não tirou a brasileira de Pequim, que, dois meses depois, ganhou a opurtunidade de disputar a competição.
No k-1 feminino, serão 21 atletas em Pequim e as 12 melhores passarão para a final. Uma final seria algo importantíssimo para o desenvolvimento da modalidade no Brasil, que sediou o último mundial em setembro passado, mas é algo improvável.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Caçula dos Jogos Olímpicos, a jovem brasileira teve duas descidas muito seguras no primeiro dia, sem maiores penalizações, o que fez com que ficasse na 14ª posição dentre as 21 classificadas para as olimpíadas, e conseguiu uma das 15 vagas para as semi finais, conquistando um resultado histórico.
Nas semi finais, acabou levando uma penalização de 50s em sua descida e acabou por se manter na 14ª posição. Excelente participação da brasileira.

Maurrem é chance de ouro


A saltadora Maurrem Maggi é a principal esperança de medalha do Brasil no atletismo. Claro que temos grandes chances com Jadel, Fabiana, Marílson e revezamento, mas Maurrem Maggi é o grande nome do time e vem saltando de forma regular e muito boa esse ano.

A atleta teve sua primeira participação olímpica em 2000 quando, um ano depois de ter feito a marca de 7m26, recorde sul-americano e melhor marca do ano de 1999, sofreu uma contusão no terceiro salto e ficou longe da final. A atleta era apontada como uma das chances de medalha, depois da oitava posição no mundial de 1999, mas acabou saindo sem sequer uma final.

Depois da final no mundial de 2001, a atleta teve um ano de 2002 bom e em 2003 era uma das esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Pan-americanos quando foi pêga no exame anti-dopping graças, segundo ela, a uma pomada anti depilação utilizada após um treino.
Dois anos suspensa, ela voltou em 2006 de forma excelente conseguindo marcas espetaculares tanto na distância como no triplo. Em 2007, além do ouro nos Jogos Pan-americanos, foi quinta no mundial depois de ter feito o excelente salto de 6m95 nas eliminatórias que lhe daria medalha na final.

2008 tem sido um ano muito bom para ela. Depois de ser prata no campeonato mundial indoor em março, conseguiu saltar constantemente na casa dos 6m90 e é hoje a atleta mais regular da prova, tendo apenas este ano, quatro marcas acima de 6m90. Mesmo tendo a terceira melhor marca de 2008, foi apontada pela revista Sports Illustred como favorita para medalha de ouro na prova.
Acho que suas chances de ouro são reais, mas penso que ela ficará com o bronze. Suas principais rivais são as saltadoras russas e a portuguesa Naide Gomez,dona da melhor marca do ano.

Para chegar a final, Maurrem deverá saltar acima de 6m70, algo que para ela é muito constante e não deverá problemas para ficar entre as 12 melhores. Na final, é provável que um salto de 6m90 lhe dê uma medalha. Acima de 7m05 deve dar o ouro. Mas tudo é uma questão de como estar no dia, já que três atletas tem reais condições de saltar acima dos 7m05 e cerca de seis atletas tem reais chances de saltar mais de 6m90.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Maurrem ficou com a medalha de ouro depois de um salto extraordinário logo na abertura das disputas na final, com a marca de 7m04, superando em 7 centímetros o que a russa tatyana Lebedeva havia conseguido no salto anterior.
Depois de não conseguir melhorar seus saltos nas tentativas seguintes, Maurrem teve de esperar suas atletas saltarem e torcer para que não conseguissem ultrapassá-la. Na última tentativa de Lebedeva, ela conseguiu 7m03, apenas 1cm a menos que a brasileira.
Vale ressaltar que o salto da Maurrem foi perfeito técnicamente, saltando exatamente com o pé na tábua sem "perder" nenhum centímetro. Já a russa perdeu 6cm na hora do salto e ficou atrás de Maurrem.

Chances de pódio nos 200m borboleta


Os 200m borboleta dos Jogos Olimpicos de Pequim já tem praticamente o campeão certo. Michael Phelps está quase 2s á frente dos concorrentes. Mas de resto, tudo embolado com todos os nadadores nadando na casa do 1min54s ou perto disso.

Kaio Márcio de Almeida, que nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, ficou perto de se classificar para as semi finais, mas não fez um dos 16 melhores tempos, sendo eliminado precocemente da prova. Agora, depois do ouro nos Jogos Pan-americanos quando nadou na casa de 1min55s pela primeira vez, é esperança de medalha da natação brasileira.
O tempo que lhe rendeu a medalha de ouro foi de 1min55s45 e foi o sétimo do ano de 2007. Porém, menos de meio segundo atrás do segundo melhor tempo do ano, que foi de 1min54s93. Esse ano, os atletas estão bem mais rápidos e a medalha deve vir somente com um tempo na casa de 1min53s.

Durante o Trofeu Maria Lenk, Kaio bateu seu recorde sul-americano durante as eliminatórias com o tempo de 1min55s14. O tempo é apenas o décimo primeiro melhor do ano, mas menos de 1s do terceiro colocado, que é um polonês, já que o grego Drymonakos não disputará a prova por ter sido pego no exame antidopping.

Vale lembrar que Kaio saiu decepcionado da piscina do Maria Lenk quando não conseguiu baixar de 1min55s. Deu entrevista falando que é melhor nem citar o tempo que ele quer fazer nos Jogos Olímpicos. Acredito que seja na casa de 1min53s. Acho que ele quer pular o 1min54s. Capacitade para isso ele tem.
Um tempo de 1min56s deve classificar para as semi finais um atleta, o que faz com que só uma catástrofe o tire das semi finais. Para chegar na final, o nadador deverá nadar para 1min55s baixo possivelmente ou até mesmo 1min54s.
Apesar de chances de pódio, Kaio precisará se esforçar muito para conseguir uma vaga entre os oito melhores. Será uma disputa muito forte e além de Phelps, virtual medalha de ouro, do segundo ao décimo tudo está embolado.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Káio começou muito bem sua participação nos 200m borboleta, conseguindo baixar de 1min55s pela primeira vez na vida, logo nas eliminatórias, com a marca de 1min54s65 e terceiro tempo para as semi finais. Nas semi finais, fez o sexto tempo, mas na casa de 1min55s novamente.
Na final, não conseguiu acompanhar o rítmo dos adversários e ficou na sétima posição, mais uma vez distante de seu melhor tempo. Finalista olímpico, parabéns!

Eu confio no Jadel


Jadel Gregório chega a Pequim credenciado pela medalha de prata no mundial de 2007, pela melhor marca da temporada do ano passado com 17m90 alcançados em Belem e como medalha de bronze em Pequim segundo a revista americana Sports Illustred, que sempre faz uma prévia de todas as medalhas olímpicas.

Por outro lado, o triplista brasileiro não vem conseguindo boas marcas na temporada, tem um histórico de não ter correspondido as expectativas dos Jogos Olímpicos de 2004, quando ele mesmo disse que traria o ouro.

Que lado levar em conta quando analisamos a situação de Jadel no salto triplo? É difícil dizer, talvez por patriotismo, prefira acreditar na primeira opção e pensar que Jadel vai deslanchar nos Jogos Olímpicos, e conquistar uma medalha, assim como fez no mundial do ano passado quando foi prata.

Jadel foi quinto colocado em Atenas quando não saltou seu melhor e ficou longe da medalha. No mundial do ano seguinte, repetiu a quinta colocação, conseguindo sua primeira medalha em competição importante apenas em 2007 no mundial de Osaka.
Esse ano, ele tem a melhor marca de 17m27m mas o pior não é isso. O ruim é que coleciona várias competições em que não conseguiu passar sequer dos 17m, o que não colocaria numa final olímpica.

Porém, o campeão pan-americano de 2007 e vice em 2003 se demosntra em todas entrevista confiante que em Pequim o resultado sairá. Prefiro acreditar nele do que na mídia, que em 2004 o ovacionava e agora não está muito confiante na dele.
Uma marca na casa de 17m70 lhe dará uma medalha com certeza, muito possivelmente de ouro. Ele alcançou essa marca duas vezes na carreira. Por volta dos 17m50, marca que ele atingiu mais vezes, deve lhe garantir o pódio.

Pode-se esperar tudo de Jadel. Eu, assim como a revista americana Sports Illustred, apostaria num bronze...Vamos esperar para ver

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Jadel acabou não conseguindo saltar seu melhor e ficou na sexta posição, com a marca de 17m20 alcançada no último de seus saltos. Ele, que se classificou em nono lugar para a final com a apenas um salto, ficou longe de seu melhor, 17m90, e repetiu Atenas, quando era favorito mas ficou fora do pódio.
Depois da prova, disse que não sabia o que aconteceu. E foi muito estranho mesmo, já que estava na cara que ele não tinha entrado para valer na prova. A medalha ficou quase 40cm a sua frente.
Seu último salto poderia chegar mais perto de 17m40, já que ele quando fez o salto ficou a 20cm da tábua.

7 anos de hegemonia


Agora já no Brasil e com nossos acentos, vou acelerar as análises e tentar acabar ainda hoje todos os brasileiros, durante o dia. Para começar, vou falar do time masculino de volei, que é atual bi campeão mundial, bi campeão da Copa do Mundo, além de ter vencido seis das últimas oito Liga Mundiais.

O time de Bernardinho, entretanto, sofreu dois baques nos últimos dois anos. O primeiro, em 2007, o maior de todos. O técnico Bernardinho cortou da seleção, sem explicar até o hoje o motivo exato, o levantador Ricardinho que vinha sendo o melhor jogador da seleção no ano e era o principal destaque do time. Apesar disto, o Brasil conquistou os Jogos Pan-americanos no Rio sem grandes dificuldades e venceu a Copa do Mundo em novembro perdendo apenas um jogo, contra os EUA.

E os americanos fizeram parte do segundo baque, mais recente, sofrido pelo Brasil. Depois de 10 vitória em 12 jogos na primeira fase da Liga Mundial, o time brasileiro enfrentou os americanos nas semi finais depois de duas vitórias na fase final da Liga. E o Brasil perdeu para os norte americanos, em pleno Maracanazinho, e posteriormente para a Rússia ficando pela primeira vez fora do pódio de uma competição desde 2001.

Mas, talvez a derrota tenha sido para abrir os olhos dos brasileiros, para não acharem que já haviam ganho os Jogos Olímpicos, antes mesmo de começar. Ao menos, isso não passou em nenhum momento pela cabeça dos jogadores, que estão unicos e focados no título.

O time foi campeão mundial nos anos de 2002 e 2006, da Copa do Mundo, em 2003 e 2007, dos Jogos Pan-americanos ano passado, da Liga Mundial em 2001, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Um time repleto de títulos que está em busca do bi campeonato olímpico seguido, e tri se fomos contar o título de 1982.

O grupo do Brasil em Pequim reune Alemanha, Egito, Polônia, Rússia e Sérvia. Acredito que o Brasil bate, sem dificultades, o pouco tradicional time da Alemanha e o campeão africano Egito. Os Jogos diante de Sérvia e Polônia deverão ser complicados, mas o Brasil, na minha opinião, vencerá e assim o jogo que provavelmente definirá o primeiro do grupo será contra Rússia.

Muitos dizem que a pedra no sapato do Brasil são os EUA, que venceram oito vezes nos últimos anos o Brasil, inclusive nas camapanhas vitoriosas de nossa seleção no mundial de 2002, nas olimpíadas de 2004 e na Copa do Mundo de 2007, além de terem vencido as últimas duas edições da Copa América de Volei. Porém, não se pode esquecer da força do volei russo, da tradição italiana e da nova safra de seleções excelentes, como Polônia e Bulgária, além claro da Sérvia, que mesmo agora sem Montenegro, tem um time muito bom.
Muitos acham também que esse ouro do Brasil é barbada, o que também não é verdade.
É esperar para ver...

Cesar nos 100m


O brasileiro Cesar Cielo chegou a liderar a prova dos 100m do ultimo mundial, disputado em Melbourne ano passado. Vinha muito bem, na frente inclusive do recorde mundial, quando nos 15m acabou perdendo o ritmo e fechou na quarta posicao com 48s51, apenas 0s04 da medalha.

Um ano e meio se passou desta prova e ele estara novamente contra os melhores do mundo nos 100m livre durante os Jogos Olimpicos de Pequim. Ele, esse ano, quebrou o recorde sul-americano da prova com 48s34 durante o Gran Prix do Missouri, em Marco. Na opurtunidade, o atleta nadou com um dos polegares quebrados diante da dificuldade de colocar o novo maio.

O novo maio, que alias, nem ele mesmo sabe qual vai usar em Pequim. Essa semana, testou o supermaiô LZR e disse ter feito o melhor tempo da sua vida em 25m, em um cronometro manual numa tomada de tempo. Vamos ver o que da.

O campeao pan-americano da prova, na opurtunidade fez 48s49, tem o nono melhor tempo da temporada, que se transforma no setimo quando dois americanos da sua frente sao eliminados pelo fato de apenas dois atletas de cada pais poder nadar a prova. Desta forma, a vaga na semi final sera muito provavel e a na final bastante possivel. Na verdade, Cesar so nao estara entre os oito melhores se nadar longe do seu melhor. Algo dificil para alguem do nivel dele que se prepara para os Jogos Olimpicos ha quase dois anos.

Provavelmente, para nadar para medalha, o atleta tera que baixar a marca de 48s o que parece ser uma barreira na vida de Cesar, que tem grande sucesso na prova de jardas dos EUA, sendo o melhor nadador da historia dos campeonatos universitarios do pais mais importante da natacao. Se nadar para baixo dos 48s entra na briga direta pela medalha.
Sua parcial no revezamento 4x100m medley dos Jogos Pan-americanos, 47s80, mostra que tem potencial bastante para finalmente baixar dos 48s Vale lembrar que numa prova de revezamento, os atletas ganham ate 0s7 por ter a saida livre.

Cesar tera de cair na agua 10 vezes se quiser chegar ate a final das quatro provas que deseja disputar, os 50m, 100m livre e os revezamentos 4x100m livre e medley. Suas chances sao maiores no revezamento medley e nos 50m livre, enquanto nos 100m livre tem alguma chance de medalha e no revezamento 4x100m uma final estara de otimo tamanho.

Amanha, do Brasil, volto com acentos na Lingua Portuguesa. Estou no Canada e nao tenho acentos da nossa lingua no teclado!

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Que surpresa! Que beleza! Aposto que o início da medalha de ouro nos 50m livre veio com o bronze conquistado nos 100m livre. Passou sem maiores dificuldades para as semi finais e conseguiu uma vaga na final de forma emocionante. Ficou em quinto na sua série, nadando acima dos 47s e já estava dando entrevista triste pelo fato de ter ficado fora da final.
Nadando na raia 8, passou em terceiro lugar na grande final, mas poucos esperavam que ele se mantivesse na briga pela medalha nos últimos 50m, já que ele havia passado tanto nas eliminatórias como nas semi finais com o melhor tempo mas não conseguia voltar tão bem, sempre caindo algumas posições. Na final, entretanto, não passou tão forte e se manteve muito bem nos últimos metros para ficar na terceira posição, empatado com Lezak, e conquistar a medalha de bronze. Na entrevista depois da prova declarou que iria ganhar a medalha de ouro nos 50m. E ganhou!

Homens voltam no levantamento de peso


O Brasil voltara em Pequim, depois de 12 anos, a disputar o levantamento de peso nos Jogos Olimpicos. A vaga brasileira foi conquistada pela terceira posicao no geral no
pan-americano do esporte, disputado em marco deste ano. A Confederacao Brasileira definiu o nome de Wellison Silva.

O pesista disputava a vaga com Bruno Brandão, da categoria até 105 kg, mas acabou sendo a opção após uma semana de treinos em São Paulo no início deste mês. Para a escolha, Dantas levou em consideração os resultados dos atletas nos últimos três Mundiais, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e no Pré-Olímpico de 2007, e mais uma avaliação da performance que cada um poderia ter na China.

"Foi feito também um percentual de quanto eles fariam em relação ao ranking mundial para chegar nesta conclusão. O Wellison é um atleta que tem grande potencial e pode atingir um bom resultado para o país, pois vem mostrando isso nos treinos", explica o técnico.

A previsão é que o mineiro, nascido em Viçosa, melhore em 12 quilos o recorde sul-americano que detém atualmente. "Já fiz 298 kg no total em competição oficial, mas já levantei 301 kg (136 kg no arranco e 165 kg no arremesso) durante o treino. Sei que é pouco tempo, mas acho que posso alcançar os 310 kg", afirma Silva.

Na avaliação de Dantas, o único brasileiro na modalidade em Pequim poderia até render mais, porém o pouco tempo de preparação fez com que os objetivos fossem diminuídos. "Se ele tivesse mais dias para treinar, ele poderia chegar até a 317 kg no total. Com isso, ele provavelmente estaria entre os dez melhores colocados. Agora, vai depender muito de quem estará lá", analisa.

O mineiro ganhou fama no Brasil pelo acidente sofrido nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo-2003, quando foi atingido pelo peso durante uma tentativa. Na ocasião, ele foi levado ao hospital, mas escapou ileso. Passados cinco anos, o pesista assegura que o incidente está totalmente superado. "Nem lembro mais disso. Aconteceu porque eu era muito jovem e tinha pouco tempo no esporte (menos de três anos). Agora, estou pronto e preparado para defender bem o meu país", diz.

Na categoria do atleta, ate 69kg, terao 20 atletas e se o brasileiro ficar entre os 12 melhores ja sera um resultado em tanto. Se formos colocar seu objetivo, alcancar 0s 301kg, seria o trigesimo do ranking mundial e decimo terceiro dentre os que vao participar dos Jogos Olimpicos, o que ja seria uma vitoria para o brasileiro. Vamos esperar.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

O brasileiro acabou por não conseguir seu real objetivo, que era superar o recorde brasileiro da modalidade, mas fez uma bela apresentação e terminou em 17º entre os 28 competidores da prova, ficando em terceiro lugar em seu grupo, o mais fraco da competição.
No arranque, primeira prova, ele levantou 135kg, superando o recorde brasileiro e ficando apenas um kg do seu objetivo. Esse resultado fez ele liderar seu grupo de competição, que tinha oito atletas.

No arremesso, no entanto, o brasileiro falhou duas vezes ao tentar erguer 162 kg, e terminou a prova com 155 kg. "Podia ter sido mais, eu estou muito chateado. O meu total normal é maior que isso. Não sei o que faltou", lamentou o atleta após a prova.Welisson, dono do recorde brasileiro de 165 kg na prova, afirmou que perdeu a confiança após a primeira tentativa. "Meu joelho torceu um pouco no movimento e não insisti", explicou ele.

Tentando ser a zebra


Ha alguns anos a saltadora em vara Fabiana Murrer vem conseguindo resultados excelentes na prova, semrpe entre as seis primeiras nas principais competicoes. Porem, mesmo fazendo sua melhor marca esse ano com 4m80 ela nao e uma das favoritas a medalha no salto com vara, correndo por fora pelo podio que praticamente ja tem uma atleta, a russa yelena isinbayeva.

Murrer esta tendo esse ano como o melhor da carreira. Antes de 2008, seu melhor salto havia sido em 2006 quando ultrapassou o sarrafo de 4m66. Em marco, conseguiu a marca de 4m70 no campeonato mundial indoor e ficou com a medalha de bronze. Detalhe que quando fez uma de suas tentativas nos 4m75 ela nao passou por muito pouco, o que fez ela sair da competicao dizendo que faltavam 5cm para medalha, se referindo a sonhada marca de 4m80 que, segundo ela, dara medalha em Pequim.

Porem, a marca de 4m70 do mundial foi batida por Fabiana no campeonato brasileiro, no ultimo mes de junho, quando conseguiu a marca de 4m80, se tornando a terceira atleta a saltar mais alto na temporada. A russa Yelena Isinbayeva bateu duas vezes o recorde mundial no mes de julho e no momento esta com 5m04, marca que pode ser superada em Pequim. Ela e a franca favorita ao ouro. A norte-americana Jenny Stuczynski saltou muito bem esse ano diversas vezes, nao chegando aos 5m, mas botando uma boa vantagem sobre as adversarias.

Sua principal luta sera pelo bronze. Esse ano, a polonesa Monika Pyrek e a russa Svetlana Feofenova nao superaram o sarrafo a 4m80 ainda, o que coloca Fabiana, talvez, um passo a frente. Outras tres ou quatro atletas deverao lutar pela medalha de bronze, mas acredito que Pyrek e Feofenova serao as adversarias mais fortes.
Ainda esse ano, Murrer perdeu rescentemente para Pyrek num torneio em que ambas saltaram 4m65 mas o bronze ficou com a polonesa que errou menos vezes nos saltos mais baixos. Em outra competicao, saltou apenas 4m40 mas em uma no inicio do mes de julho fez 4m70 para vencer uma competicao na Suica.

No mundial de 2007, ficou na sexta posicao com4m65. Se tivesse saltado 4m80 que fez esse ano, ficaria com a medalha de prata, atras apenas de Yelena que saltou 4m80 nesse torneio mas a partir dai tentou bater o recorde mundial, o que fez com que ficasse dificil melhorar sua marca naquele torneio.

A verdade e que Fabiana nao e favorita para medalha, mas com certeza tem chances reais de podio, principalmente se repetir os 4m80 que fez no brasileiro.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Um absurdo o que ocorreu com a brasileira nos Jogos Olímpicos. Depois de passar tranquila nas eliminatórias e no primeiro salto da final, percebeu o sumiço de uma de suas varas, o que fez com que ela impedisse o andamento da competição até que achassem seu instrumento.
Não acharam, ela teve todo seu aquecimento prejudicado além de ter ficado totalmente sem concentração. Saltando com uma vara não específica para os 4m65, ela acabou por não ultrapassar o sarrafo três vezes e ficou distante da medalha.

Depois, a prova prosseguiu e a medalha de bronze foi de 4m75. A brasileira tem como sua melhor marca 4m80 e tinha tudo para brigar pela medalha. Ficou na décima posição e muito irritada, gerando até um pedido de desculpas oficial do Comitê Organização das olimpíadas.
Um absurdo!

Juliana e Larissa


Peco desculpas pelos dois dias sem atualizar o blog mas e que viajei de Calgary para Toronto e nao deu tempo de atualizar. Estou aqui em Toronto, ainda sem acentos na Lingua Portuguesa, e finalmente voltarei para o Brasil na sexta a noite, para ai voltar a postar com acentos na nossa lingua. Lembro que faltam apenas 9 dias para a abertura dos Jogos Olimpicos e ainda faltam 11 brasileiros para serem analisados, o que faz com que tenha que fazer duas postagens por dia algumas vezes.

Hoje, sera a vez de falar de Juliana e Larissa, melhor dupla brasileira de volei de praia no momento e que correu um serio risco de nao participar dos Jogos Olimpicos devido a uma contusao de Juliana ha cerca de 40 dias. A recuperacao da atleta, pelo que se parece, foi muito boa e as duas voltaram a jogar essa semana no torneio Grand Slam da Austria e venceram seus dois jogos de estreia, mostrando estar com a velha forma que consagrou a dupla.

Juliana fez questão de agradecer o apoio recebido da parte de outras atletas. "Desde o primeiro dia na Áustria venho recebendo muito apoio das jogadoras que disputam o Circuito Mundial e estou muito feliz. Pude mostrar nesses dois primeiros jogos do Grand Slam que estou preparada para Pequim", declarou a jogadora, que atuou usando uma joelheira especial. Até as Olimpíadas, Juliana continuará fazendo fisioterapia diariamente com o médico Jullius Queiroz por precaução.

Juliana e Larissa não disputaram as últimas quatro etapas do Circuito (Gstaad, Marselha, Moscou e Stavanger), além de terem participado apenas do primeiro jogo em Paris, quando Juliana se machucou. Por isso, o Grand Slam austríaco é importantíssimo para a dupla recuperar ritmo de jogo a duas semanas das Olimpíadas.

Em 2004 ganharam uma etapa do Circuito Mundial pela primeira vez (na cidade espanhola de Palma de Mallorca). No ano seguinte, a dupla venceu os circuitos Mundial e Brasileiro, feito repetido em 2006 e 2007.
A temporada de 2006 foi especial para Larissa. O título do Circuito Mundial foi conseguido com 12 pódios (sendo sete vitórias) em 13 etapas. Ela foi eleita a melhor levantadora e a melhor jogadora da competição. E, de quebra, conquistou o prêmio Brasil Olímpico entregue pelo COB. Nos Jogos Pan-americanos, o ouro veio com seis vitorias e nenhum set cedido. A vaga para Pequim foi garantida com o terceiro lugar no Grand Slam da Alemanha, em junho.

No ranking mundial que definiu as 24 duplas de Pequim, as tri campeas do circuito, aparecem na terceira posicao, mesmo sem ter disputado as quatro ultimas etapas, que valeram pontuacao em dobro por ser grand slam.
As grandes rivais das brasileiras serao as atuais campeas olimpicas, as americanas Welsh e May. Elas, mesmo disputando apenas 11 torneios contra 23 das chinesas segunda colocadas e 20 das brasileiras, ganharam quase 1000 a mais que suas adversarias.

No mundial do ano passado, as brasileiras acabaram perdendo duas vezes para duas duplas chinesas diferentes e terminaram na quarta posicao, depois de seis vitorias seguidas. Nas semi finais, cairam diante de Tia Jia e Wang por 2x1 e na disputa pelo bronze tambem por 2x1 para Xue e Zhang Xi. Talvez as americanas estajam meio dificeis de serem alcancadas e o principal objetivo da dupla seja manter a tradicao de sempre ao menos uma dupla feminina chegar a final do torneio.

Na chave de grupos, as brasileiras Juliana e Larissa caíram em um grupo mais complicado com uma medalhista olímpica e também terão de enfrentar uma dupla brasileira que defende a bandeira da Geórgia.
Elas jogarão contra a australiana Cook, que foi ouro nos Jogos de Sydney-2000 e bronze em Atlanta-1996 ao lado de Pottharst. Agora, a atleta faz parceria com Barnett e as duas ganharam três dos seis confrontos contra as brasileiras.
As duas primeiras de cada grupo mais as duas melhores terceiras colocadas dos seis grupos se classificam enquanto as demais terceiras colocadas disputam um torneio para definir as duas vagas restantes para as oitavas de final.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Obviamente, todos sabem, Juliana desistiu da competição dias antes das olimpíadas, dando lugar para a veterana Ana Paula para conquistar uma medalha olímpica.
A primeira fase foi meio complicada para a dupla recém formada Ana Paula e Larissa. Foram duas vitórias por 2x1 e uma derrota por 2x0 contra as australianas no melhor jogo da primeira fase.
Nas oitavas de finais, as brasileiras pareciam muito entrosadas, e venceram em dois sets sem maiores dificuldades a dupla da Alemanha. Nas quartas de finais, entretanto, acabaram caindo diante das campeãs olímpicas Walsh e May.
No melhor jogo das brasileiras, elas conseguiram até dar um calor na dupla americana, mas acabaram derrotadas em 2 sets por 21x18 e 21x15.

Confiando nos bastoes


A selecao brasileira do revezamento 4x100m rasos do atletismo vai para os Jogos Olimpicos mais uma vez como postulantes a medalha. Depois do bronze em Atlanta e a prata em Sydney, o time nao foi tao bem em Atenas ficando na oitava posicao e agora busca a redencao com mais um podio.

O time titular e formado por Jose Moreira, Sandro Viana, Vicente Lenilson e Bruno Lins chega em Pequim como quinto colocado no ranking mundial que soma os dois melhores resultados dos ultimos 18 meses. Nesse tempo, o Brasil foi campeao pan-americano e ficou na quarta posicao com o melhor tempo feito desde a prata de 2000, 37s99.

Sem nenhum velocista de destaque no cenario mundial, as fichas brasileiras estao colocadas, como sempre, na passagem do bastao, em que o Brasil costuma ganhar o tempo perdido com velocistas menos rapidos que americanos, jamaicanos etc...

Esse ano, o time disputou varias competicoes mas nao encaixou nenhuma boa marca, o que preocupa a todos. O time deixou cair o bastao em duas competicoes e nas outras nao conseguiu resultados expressives frente a times com menos tradicao na prova.
Se o time quiser uma medalha em Pequim tera de voltar a correr abaixo de 38s00, coisa que aconteceu somente duas vezes na historia. Os adversarios estao cada vez mais velozes, principalmente batendo recordes mundiais, como e o caso da Jamaica.

Acredito que as duas primeiras posicoes ja estao destinadas a americanos e jamaicanos, que detem os melhores velocistas. As medalhas de ouro e prata so lhe escapam por um problema na passagem de bastoes, algo muito ocorrente nesta prova.
O Brasil ainda tem no curriculo a medalha de prata obtida no mundial de 2003 depois da Gra Bretanha ter tido um atleta pego no dopping.

Gra Bretanha e Japao sao os principais concorrentes do Brasil na luta pela medalha de bronze. Ainda temos outras excelentes equipes como Alemanha, Franca e Polonia
Se o time fizer tudo certo na passagem do bastoes, a medalha podera vir com certeza. Mas se o time fizer o que vem fazendo esse ano, a coisa vai complicar.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
A medalha ficou por pouco. Mas a sensação foi de dever cumprindo para a equipe brasileira. O quarto lugar na final, com grandes equipes fora que deixaram o bastão cair nas eliminatórias, com o tempo de 38s23 foi comemorado, mesmo tendo ficado apenas a 0s08 da medalha de bronze, que ficou com o Japão. O ouro com a Jamaica e a prata com Trinidad Tobago ficaram realmente muito distantes.
A corrida nas eliminatórias foi péssima e a classificação veio com sétimo tempo entre os 10 que completaram as semi finais, já que seis derrubaram os bastões nas eliminatórias. O tempo de 39s01 quase deixou o time fora da final.

Jura conseguiu a vaga aos 47 do segundo tempo


O triatlo brasileiro conseguiu mais um representante nos Jogos Olimpicos gracas a uma desistencia, que colocou Juraci Moreira Jr, primeiro reserva pelo Ranking Mundial, na disputa de sua terceira olimpiada, feito so alcancado por 9 triatletas no esporte em que comecou a ser disputado em 2000. Lembrando que ainda estou no Canada e sem acentos na Lingua Portuguesa. "No fundo, eu sempre tive esperanças e não me via fora das Olimpíadas, apesar de já estar conformado. Sempre tive pensamento positivo" declarou o atleta de 29 anos apos ter sua vaga confirmada.

Em Jogos Olimpicos, teve sua primeira participacao em 2000 e saiu satisfeito com o vigesimo segundo lugar. Em 2004, quando teve muitas dificuldades no ciclismo, decepcionou e ficou em quadragesimo primeiro entre os cinquenta atletas da prova.

Para conseguir a vaga olimpica, Juraci teve de soar muito. O brasileiro Juraci Moreira viajou para o Mundial de triatlo, em Vancouver, com a esperança de assegurar a sua vaga nas Olimpíadas de Pequim. Porém, o atleta ficou em 39º lugar entre 71 que terminaram a prova e acabou fora da zona de classificação para os Jogos. Ele havia ficado em 56 no ranking que classificava o 55 melhores. O titulo de uma etapa de Pan-americano no comeco do ano havia o animado para disputar a vaga olimpica, mas nova contusao em etapas da Oceania da Copa do Mundo o colocaram novamente para baixo do ranking.

Acredito no forte potencial de Juraci, mas sei que a medalha e muito dificil. Talvez o principal objetivo seja melhorar o 11 primeiro lugar de Sandra Soldan em 2000 e fazer o melhor resultado da historia do triatlo olimpico brasileiro. Esporte que, esta caindo de producao no pais, ja que nos dois ultimos Jogos tivemos tres atletas em cada sexo e neste, sao tres no total.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Juraci esteve muito bem na parte de natação, terminando no primeiro pelotão da prova. No ciclismo, esteve sempre entre os primeiros colocados, não só no primeiro pelotão como puxando este, passando sempre entre os 10 primeiros.
Terminou a parte dos pedais apenas 1s atrás do líderes, se mostrando como um dos possíveis atletas que iriam brigar pela prova. Entretanto, não conseguiu manter o bom rítmo na corrida, ficando para trás e fechando na 26ª posição.

Thiago nos 400m medley


Nas olimpiadas de 2004, quando a revista Sport Illustred divulgou os favoritos da natacao colocou Thiago Pereira, entao com 17 anos de idade, como medalha de prata nos 200m medley. Ele fez ate que uma boa prova, mas nao nadou para seu melhor e ficou em quinto. Se fizesse seu melhor tempo ate entao nao chegaria em quarto.
Agora, parece que a midia americana e principalmente brasileira esta percebendo que sera muito dificil uma medalha para ele. Nos 200m medley ainda e mais possivel, mas nos 400m e improvavel, e e sobre essa prova que irei falar hoje, ainda postando do Canada e ainda sem acentos na Lingua Portuguesa.

Thiago acabou se especializando na prova de 400m medley apenas no ano passado, quando fez um tempo muito bom nos Jogos Pan-americanos, quando nadou tres quartos da prova lado a lado com o recorde mundial. Em Atenas, ele nadou essa prova, mas foi muito mal, nao se classificou para a final e ainda passou mal, dificultando a preparacao para os 200m medley.
No Pan do ano passado, ele marcou 4min11s14 e foi o quarto melhor tempo da temporada, na frente inclusive de um de seus maiores rivais atuais, o hungaro Laszlo Cseh. Na prova, Thiago deu tudo nos tres primeiros estilos mas estava exausto no crawl, em que marcou apenas 1min06s e ficou mais de cinco segundos distantes do entao recorde mundial, que agora ja foi batido novamente por Phelps.

Acredito que as medalhas de ouro e prata nesta prova em Pequim ja estao destinadas para Phelps e Lotche. O bronze deve ir para Laszlo Cseh, que fez 4min07s97 e bateu o recorde europeu da prova. O melhor tempo de Thiago esse ano foi 4min12s. Ou seja, ele tem que melhorar, na teoria, quatro segundos se quiser ficar com a medalha de bronze nesta prova.
Thiago precisa melhorar seu nado crawl e ele se esforcou muito para isso durante esse ano, sacrificando algumas competicoes para se empenhar em melhorar no ultimo e mais rapido dos estilos. Nos Jogos sul-americanos, em marco, ele nadou de sunga e barba e fechou a prova para 58s, oito segundos melhor que no Pan. Obvio, seu tempo foi de 4min18s, bem acima de seu melhor, mas a marca do crawl o animou.

A medalha nesta prova e improvavel mas nao impossivel. Sera uma bela disputa com Lazlo, mesmo acreditando que o hungaro esta alguns segundos a frente. Segundos possiveis de ser tirados numa prova tao longa quanto os 400m medley.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
thiago Pereira quase ficou de fora, mas fez o oitavo tempo com 4min11s74, bem perto de seu melhor tempo, e está na final olímpica. Nadou ao lado de Lotche durante os 300m, mas caiu no crawl e ficou com a terceira posição na série. Na final, esteve bem nos primeiros 300m quando estava em quinto ou sexto lugar. No crawl, perdeu muito e acabou na oitava posição com 4min15s.