Thiago é o melhor mesa tenista do Brasil

O brasileiro Thiago Monteiro disputou os Jogos Olímpicos de 2004 e foi o único á avançar a segunda rodada. Sua participação, porém, não durou muito mais do que isso. Após vencer o iraniano Mohammedreza Akhlagh Pasand por 4 a 1, ele perdeu para Li Ching, de Hong Kong, por 4 sets a 1. Ele era o apenas o número 187 do mundo. E agora, mais experiente, aos 27 anos entrará na disputa olímpica como 85º melhor mesa tenista do mundo.


Participou pela primeira vez dos Jogos Pan-Americanos em Winnipeg-1999 e ajudou a equipe brasileira a ganhar a medalha de bronze. Às vésperas dos Jogos de Sydney-2000, embarcou para a Suécia em sua primeira temporada na Europa, o que acabou atrapalhando seus planos de participar das Olimpíadas. Thiago ainda jogaria mais um ano no país nórdico antes de se transferir para a França, onde ainda defendeu o Bayard Argentan e o hoje em dia defende o Caen, time que o coloca na 22ª posição do ranking francês. No Pan de Santo Domingo, em 2003, acrescentou mais duas conquistas ao seu currículo: a medalha de ouro nas duplas, jogando ao lado de Hugo Hoyama, e a de prata no torneio individual.

Ultimamente tem feitos jogos muito disputados com atletas melhores colocados no ranking. Nos Jogos pan-americanos do Rio, em 2007, enfrentou nas semi finais o chinês naturalizado dominicano Ji Lin(o mesmo que o venceu na final do pan de 2003). Lin é o número 53 do mundo.
No aberto do Kwait, no início do ano, perdeu de 4 a 1 para o austríaco Werner Schlager, 15º. Apesar do austríaco ser um dos TOP 20 do ranking mundial, o brasileiro não se sentiu pressionado e partiu para cima, com um set longo e tenso, que terminou em 18 a 16. As parciais da disputa emocionante para ambos ficaram de 11x7, 11x8, 9x11, 18x16 e 11x7.
No mundial por equipes, em que o Brasil ficou na quinta posição da segunda divisão, ele venceu a grande maioria de seus jogos, geralmente contra atletas de ranking abaixo de seu.

Thiago chegará á Pequim podendo surpreender, assim como fez Hugo Hoyama em 1996, quando foi vencendo seus jogos e ficou na incrível nona posição. Se conseguir jogar bem e definir os sets quando está com ele nas mãos, poderá dar trabalho aos asiáticos e europeus que lideram os rankings mundiais.
No aberto do Brasil, disputado em abril, ficou em terceiro lugar nas duplas, ao lado de Gustavo Tsuboi, e chegou ás quartas de finais do individual, surpreendendo já que não estava entre os oito maiores rankeados do torneio.
Em maio, conseguiu sua melhor classificação no ranking mundial, atingindo a posição de 65º, subindo 25 posições em relação ao mês de abril.
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Amanhã, as chances de Gustavo Tsuboi
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Esperava mais da participação do brasileiro em Pequim. Ele estrou contra um norte coreano com ranking pior que o seu e acabou eliminado do torneio numa derrota por 4x1.
O norte coreano não disputa o circuito mundial e por isso tinha um ranking que não condizia com seu jogo. Parecia melhor, mas Thiago se mostrou muito apático na competição sem a mesma vibração que teve quando venceu o campeão olímpico no torneio por equipes. Poderia ter ido mais longe.

A quinta olimpíada de Hoyama

O Brasil conseguiu classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim na prova por equipes masculina depois de conseguir ter o melhor índice entre os atletas no torneio individual do Pré Olímpico Latino Americano, terminado recentemente na Republica Dominicana.


Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro garantiram vaga nos torneios individuais de Pequim(Amanhã e depois as chances reais de cada um no torneio) e a terceira vaga da equipe será provavelmente do super veterano Hugo Hoyama, que caso se confirme na seleção participará de sua quinta olimpíada, tendo o nono lugar o melhor resultado, em 1996. Porém, participará apenas da competição por equipes.

A competição, por sinal, será disputada pela primeira vez na história olímpica do esporte, que é disputado desde 1988. Serão 16 equipes e o Brasil, 27º do ranking mundial, foi o melhor no pré olímpico latino americano e conseguiu a vaga.

No mundial por equipes, disputado no início do ano,o Brasil ficou em quinto lugar na segunda divisão, depois de cair nas quartas de finais para os norte coreanos, que provavelmente não conseguirão vaga em Pequim por fazer parte de um continente com equipes muito melhores.
Os rankings dos brasileiros são: Thiago Monteiro, 85, Hugo Hoyama, 126 e Gustavo Tsuboi, 156. Os três formaram a equipe campeã do Pan-americano Rio 2007, quando Hugo Hoyama ganhou seu nono ouro e passou a ser o recordista brasileiro em triunfos no evento.

Porém, nas olimpíadas, será bem diferente e o Brasil ficará muito feliz caso fique entre os 12 primeiros da competição. Não terá chances frente aos asiáticos e europeus e poderá brigar com os times que virão da África e da América do Norte.
As duplas, poderão ser o principal trunfo da equipe brasileira, já que Monteiro eTsuboi estão cafa vez mais entrosados e jogando em alto nível, visto à terceira posição alcançada no Aberto do Brasil.
No pré olímpico mundial, que dava três vagas individuais para quem não se classificou pelos torneios continentais, ele cosneguiu vitórias contra atletas inexpressivos e caiu diante de um húngaro e um tcheco, ficando sem possibilidades de disputar o torneio.
Ficamos no décimo nono colocado da seleção brasileira no Mundial de Bremen, em 2006, disputando com seleções fortes mundiais, tais como Japão, Franca e Bélgica, e perdemos apenas de 2 a 3. Alem disso, ganhamos da Dinamarca e da Noruega....
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Amanhã, as reais chances de Thiago Monteiro no torneio individual
NOS JOGOS OLÍMPICOS
A equipe brasileira acabou ficando na última posição em seu grupo que continha Taipei, Coréia do Sul e Suécia. Na estréia, diante de Taipei, conseguiu uma vitória importante com Hugo Hoyama diante do número 10 do mundo, mas depois levou a virada e perdeu por 3 jogos a 1.
Na segunda rodada, começou com uma vitória de Thiago Monteiro sobre o campeão olímpico de 2004, mas o time voltou a não conseguir um segundo ponto e perdeu por 3x1.
Contra a Suécia, já sem chances de classificação, perdeu por 3x0 e ficou sem nenhuma vitória nos confrontos. Sabia-se que era difícil surpreender a Coréia, mas vencer Taipei era possível, já que num torneio preparatório o Brasil conseguiu superar os rivais. Não deu. Desanimados, perderam também para os suecos.

Ele é medalhista mundial! Mas poucos lembram

O judo brasileiro tem tudo para brilhar em Pequim. No mundial de 2007, fez três campeões mundiais, inclusive o considerado melhor atleta do campeonato, Thiago Camilo, além de João Derly e Luciano Correa. João Gabriel, bronze no mundial, Erika Miranda, Edinanci Silva e Mayra Aguiar são fortes candidatos á subir ao pódio.
As novatas Ketlyn Quadros e Sarah Menezes podem surpreender, assim como Leandro Guilheiro, bronze em Atenas 2004. Os outros atletas podem sim subir ao pódio, afinal o nível atual do esporte no Brasil é tamanho que o simples fato de estar classificado para os Jogos o colocam como nomes possíveis de subir ao pódio.
Abaixo, as chances de cada atleta

Devido aos três títulos mundiais conquistados pelo Brasil no campeonato disputado no Rio de Janeiro, em setembro passado, o pesado João Gabriel é pouco lembrado quando o assunto é Jogos Olímpicos.


Ele conseguiu a medalha de bronze no mundial na categoria mais de 100kg, caracterizada por grandes(no sentido real da palavra) e pesados judocas. Ele, porém, tem um jeito dieferente, já que é bastante magro e tem uma altura muito elevado em relação aos demais adversários. Esta agilidade, aliada com o preparo físico, levou João á terceira posição no Rio.


No mesmo Rio de Janeiro, ele ficou com a medalha de prata no Pan, caindo diante do cubano Oscar Brayson na final. Um resultado que foi muito contestado e foi o primeiro de uma série envolvendo cubanos e brasileiros que culminou na grende confusão depois da luta de Érika Miranda no último dia de competições.

Este ano, nas copas do mundo, em que ele tinha que conquistar sua vaga nos Jogos com resultados superiores ao de Walter Santos. Acabou sem brilho, mas em dignas nona posição por duas vezes. No aberto dos EUA, entretanto, acabou conquistando seu tri campeonato.
Nas seletivas de 2006, classificatórias para o Pan, ele derrotou o veterano de duas olimpíadas e quatro vezes quinto colocado em mundiais Daniel Hernandez, que parecia eternizado na categoria na seleção brasileira, mas caiu diante do judoca de 111kg(Hernandez tem 144kg) e de 1m99.


Pelo seu jeito de lutar, ser forte e ao mesmo tempo magro em relação aos seus adversários, poderá lutar bravamente por uma medalha no evento, podendo até ser de ouro devido ao tamanho do equilibrio da categoria, que provavelmente terá 34 atletas.

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Amanhã, começarão a ser analisadas as chances no tenis de mesa
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Com uma atuação apagada, João Gabriel ficou na sétima posição nas olimpíadas, vencendo três de suas cinco lutas, mas se mostrando muito cansado e com dores no joelho.
A estréia veio diante o ucraniano Yevgeni Sotnikov, outro medalhista de bronze no mundial do ano passado. A vitória veio com duas punições atribuídas ao adversário.
Na segunda luta, uma pedreira diante do estoniano Martin Padar, um dos favoritos para a medalha. Uma luta longa, em que os dois judocas sentiram muito o cansaço e suas respectivas contusões, o estoniano na perna direita e o brasileiro o joelho esquerdo, o brasileiro venceu no golden score garantindo vaga nas quartas de finais.
Sua terceira luta, foi uma reedição da final do Pan, diante do cubano Oscar Bryason. Visivelmente cansado, o brasileiro não encontrou seu melhor estilo e foi imobilizado pelo cubano em pouco mais de 1 minuto de luta.
No início da luta pelo bronze, venceu sem maiores dificuldades o libanês Rudy Hachache por ippon. Porém, na luta seguinte, enfrentou o campeão mundial,o francês Teddy Riner, que terminou com o sonho da medalha do brasileiro, que ficou na sétima posição.

A quarta chance de Edinanci

Durante os Jogos pan-americanos do Rio, em 2007, alguns jornalistas argentinos se perguntaram da onde vinha tanto carinho da torcida brasileira por uma ""simples"" judoca. A resposta é fácil, essa judoca é Edinanci Silva.


Ela se eternizou na memória do torcedor brasileiro antes dos Jogos de Atlanta, quando teve que se submeter a um exame para provar sua feminilidade, já que tem alto grau de testosterona em seu corpo. Passado o problema, ela ficou na sétima posição na competição, colocação repetida nos dois Jogos seguintes, em 2000 e 2004. Ela, nas suas três participações ficou a uma vitória de disputar o bronze.

Ela chegou aos Jogos de Atenas credenciada a uma medalha pois havia sido bronze no mundial de 2003, mas acabou decepcionando e adiando o sonho da primeira medalha olímpica de uma mulher brasileira no judô. Agora, ela chega em Pequim com uma nona posição no mundial do Rio, em 2007, e saiu da competição otimista "Hoje não foi meu dia, definitivamente. Quem sabe em Pequim ano que vem"- Disse ela com seu caracteristico bom humor.

Bom humor que as vezes é esquecido, principalmente quando entra no tatame, aos moldes de boxeadores americanos, encapuzados, concentrados e cantando. Possivelmente será a última olimpíada da paraibana, que chegará a Pequim aos 32 anos.
Ela tem no currículo duas medalhas de ouro pan-americanas. O resultado é ainda mais importante quando nota-se que na final em ambas competições, Em Santo Domingo 2003 e Rio de Janeiro 2007, ela venceu a cubana Yurisel Laborde, bronze em Atenas e bi campeã mundial (2005 e 2007) e bi vice campeã( 2001 e 2003).

Para Pequim, Edinanci que esquecer suas participações olímpicas anteriores para finalmente subir ao pódio. As chances são reais, e ela precisa estar no "seu dia" para conseguir o objetivo. Este ano Edinanci ficou em quinto lugar na etapa de Hamburgo(que venceu em 2007) e caiu na primeira luta na outra etapa da copa.
Apesar de não ter enfrentado grandes adversárias, venceu a Copa do Mundo de Belo Horizonte, em maio, na preparação para olimpíada.
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Amanhã, as chances de João Gabriel na categoria mais de 100kg.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Edinanci não tinha a pressão de conquistar a primeira medalha da história do judô feminino, missão que o perseguiu nas suas três primeiras tentativas. Porém, ela estreou de forma apática diante da espanhola Esther San Miguel. Atenta à força da brasileira, Esther foi para a luta tentando travar o máximo possível do combate para anular a pegada de Edinanci. A brasileira, por sua vez, adotou uma postura mais ofensiva ao longo da luta, mas foi punida junto com a rival no segundo minuto. A um minuto do fim, no entanto, a paraibana se desconcentrou e sofreu um yuko. Com mais volume no duelo, Edinanci pressionou Esther, mas o máximo que conseguiu foi forçar nova punição à adversária, não necessária para alterar o resultado final.
Na repescagem, começou um novo torneio e parecia que desta vez iria conquistar a medalha. Venceu a primeira colocada no ranking mundial, a russa Vera Moskalyuk depois de ter um ippon invalidado quando já comemorava sua primeira vitória em Pequim. A pontuação foi diminuída para um yuko, o que não tirou a vitória da brasileira. Na segunda luta, venceu a italiana Lucia Morico, a mesma que a tirou da disputa de medalhas em Atenas. Com um ippon lindo, quando já vencia a luta sem dificuldades, a brasileira avançou para a final da repescagem.
Edinanci seguiu lutando bem e venceu a atleta da Mongólia Lkhamdegd Purevjargal por waza-ri e depois por ippon garantindo assim um lugar na disputa pelo bronze.
Na luta derradeira, porém, Edinanci foi derrotada pela sul-coreana Gyeongmi Jeong e terminou em quinto lugar.A exemplo de seus outros combates, Edinanci começou a luta com uma postura ofensiva. Após dois minutos, a sul-coreana aplicou bom golpe, defendido pela paraibana. Logo em seguida, porém, a rival teve sucesso, obteve o yuko e imobilizou a brasileira para conseguir a vitória.
Ela, assim como muitos brasileiros, reclamou dos adversários que já sabiam o que a brasileira faria. "Eu entrei com a vontade e a tática. Mas ela entrou com a vontade e o antídoto. Ela conhece o meu estilo, sabia que se fizesse uma luta comum poderia forçar punições. Mas o problema é que ela não veio assim. E me surpreendeu. Não esperava aquele golpe. Cheguei bem e por um vacilo deixei a medalha escapar. Não saio com raiva da minha adversária. Saio triste por não ter feito o que queria", lamentou a atleta após a derrota.

O menos conhecido dos favoritos

Mesmo quem acompanha o esporte de perto não conhece direito o judoca Luciano Corrêa. Mas devia conhecer. Ele conseguiu uma medalha de bronze no mundial de 2005 e no ano passado, no mundial do Rio de Janeiro, ficou com o título, o que o credencia como um dos principais favoritos ao ouro nos Jogos Olímpicos na categoria até 100kg.


Em 2005, a vitória sobre o iraniano Abbas Fallah foi decidida no último instante e o bronze foi suadíssimo. Luciano estava em desvantagem por um yuko e, faltando 23 segundos para o final do combate, partiu para o ataque e aplicou um golpe que lhe valeu um ippon, encerrando a luta.

Sua tradicional força, aliada ao incrível preparo físico que o coloca mesmo no último minuto da luta com fôlego total, teve seu auge no mundial do ano passado, com uma medalha de ouro invejável. No primeiro combate, vitória por ipon sobre Igor Makaov de Belarus. Na segunda luta, mais uma vitória por ipon. A vítima foi o chinês Ning Shao. Nas quartas-de-final, Luciano demonstrou que era mais do que nunca candidato ao título com uma vitória conquistada nos detalhes sobre Levan Zhorzholiani, da Geórgia. Com toda a torcida a seu favor, o brasileiro venceu o húngaro Daniel Hadfi levantando a torcida na Arena Olímpica.
Na final, ele perdia a luta punido por um ataque falso e foi em busca da virada que começou com uma punição pelo mesmo motivo para o britânico Cousins. Nos segundos finais, o delírio da torcida veio com um contra-golpe que lhe valeu o ippon.

Nas etapas da Copa do Mundo deste ano, ele não conseguiu resultados tão bons, mas suficientes para garantir a vaga nos Jogos, com resultados melhores que Walter Santos. O campeão mundial de 2007 ficou em nono na etapa de Paris e perdeu na primeira rodada em Viena.

Porém, o mais desconhecido dos campeões brasileiros, tem a total confiança do técnico Luiz Shinohara, que o coloca como principal esperança do Brasil nos Jogos, apesar das presenças de João Derly e Thiago Camilo, mas que, segundo Shinohara, disputam categorias muito mais equilibradas.
Na copa do mundo de Moscou ficou na quinta posição. Na estréia venceu o austríaco Florian Lindner por yuko. Na segunda luta foi superado por ippon pelo russo Viacheslav Mikhaylin, que acabou conquistando a medalha de bronze no evento. Pela repescagem, Luciano fez uma luta dura com o geogiano Levan Razmadze e venceu por koka. Ainda pela repescagem o brasileiro passou por ippon pelo grego Dionysis Iliadis. Na luta pelo bronze, caiu diante do russo Askhab Kostoev, sofrendo um yuko quando restavam 20 segundos para o final da luta.

Serão cinco ou seis lutas para conquistar a medalha de ouro para Luciano que pode mostrar seu preparo físico invejável para o mundo em Pequim.
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Luciano não mostrou o porquê é atual campeão mundial. Lutando de forma apática levou dois waza-ris logo na estréia diante do holandês que era um dos favoritos para medalha de ouro, assim como o brasileiro, e foi para a repescagem. Lá, quando parecia que ele tinha finalmente entrado em seu melhor estilo, depois de vencer a primeira luta, perdeu a segunda e deu adeus a competição.
Talvez a maior decepção do judô brasileiro nas olimpíadas, já que ele tem um preparofísico invejável que poderia levá-lo para uma medalha na cansativa competição olímpica.

A menina de ouro do judô brasileiro

Mayra Aguiar está com apenas 16 anos, mas lutando na categoria até 70kg feminino pode ser considerada uma das oito favoritas ao título olímpico da categoria, que provavelmente contará com a participação de 24 atletas em Pequim 2008.


A jovem atleta brilhou nos Jogos pan-americanos quando ainda aos 15 anos, chegou a final da categoria até 70kg e ficou com o vice campeonato. A gaúcha venceu, na semifinal, a cubana Onix Cortes, campeã mundial júnior em 2006 na categoria até 63 kg.

Seu maior triunfo foi na Copa do Mundo de Hamburgo mês passado. Mayra derrotou atletas do mais alto nível, como medalhistas em olimpíada e no circuito europeu e ficou com a medalha ouro .Mayra fez quatro lutas. Estreou contra Ewa Wiwatowska, da Polônia, com vitória por ippon. No segundo combate bateu a espanhola Cecilia Blanco, também por ippon. Cecília Blanco conquistou neste ano a prata na Super Copa do Mundo de Paris e na Copa do Mundo de Budapeste e é a segunda colocada no ranking mundial da categoria. Em seguida, na semifinal, o feito mais impressionante. Mayra venceu por ippon a italiana Ylenia Scapin, que tem no currículo dois bronzes olímpicos, conquistados em Atlanta 1996 e Sydney 2000, além de três bronzes em campeonatos mundiais e 11 medalhas de ouro em copas do mundo. Na decisão, venceu por yuko a chinesa Dou Shumei, bronze na Super Copa do Mundo de Hamburgo, realizada na semana passada.

Uma semana antes, a alteta havia feito uma copa do mundo regular ficando em nono lugar, com duas vitórias até a derrota paraa cubana Yelennis Castillo.
No mundial do ano passado, ela fez uma boa campanha, mas caiu nas quartas de finais pela mesma americana que a derrotou no pan, Ronda Rousey.
Para Pequim, Mayra tem claras possibilidades de medalha, apesar de não ser uma das quatro favoritas ao pódio. O fato de não chegar como grande canditada ao ouro, pode fazer com que a jovem atleta surpreenda o mundo, assim como fez na etapa da Copa do Mundo de Hamburgo. Porém, precisa se concentrar mais para não levar imobilizações, como a que a tirou do mundial do Rio em 2007.
No pan-americano senior, em Miame, Fez final contra a cubana Yalennis Castillo e venceu por ippon. Desta forma, ela acabou líder do ranking pan-americano olímpico, já que a americana vice campeã mundial já estava classificada pelo resultado do ano passado.
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Amanhã, as chances de Luciano Correa na categoria até 100kg
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Uma das principais esperanças de medalha da seleção feminina, a judoca Mayra Aguiar caiu logo em sua estréia nos Jogos Olímpicos. A atleta de 17 anos foi superada pela espanhola Leire Iglesias por dois yukos e não conseguiu avançar à repescagem para entrar na briga pela medalha de bronze.
Diante da atual vice-campeã européia, Mayra travou uma disputa intensa pela melhor pegada no início do combate. A brasileira, no entanto, partiu para cima e se abriu demais no segundo minuto, levando um ouchi-gari, que rendeu o primeiro yuko à atleta espanhola.Com uma postura bem mais ofensiva, a judoca da Sogipa colocou a rival para baixo algumas vezes, mas não foi o suficiente para render alguma punição a Iglesias. A dois minutos do fim, sua rival obteve novo yuko e ficou com boa vantagem no combate. Nos últimos instantes, Mayra ainda devolveu uma das pontuações, mas não evitou o revés.

Eduardo vai para surpreender em Pequim

A vaga olímpica de Eduardo Santos quase foi por água abaixo por uma questão diplomática. Ele e seu concorrente á vaga, Hugo Peçanha, tiveram resultados apenas regulares nas etapas da copa do mundo que definiu a equipe brasileira para Pequim 2008. O torneio dos EUA, poderia definir o participante brasileiro, mas Eduardo não conseguiu visto a tempo para entra nos Estado Unidos e ficou de fora do Aberto de Nova York, em que Hugo ficou com a medalha de ouro.

Porém, a confederação brasileira disse que as vagas já estava definidas antes mesmo do torneio. Nas quatro etapas européias, Eduardo disputou duas ficando uma em sétimo, em Praga e vencendo apenas uma luta em Varsóvia. Seu concorrente, Hugo Peçanha, que lutou o mundia por equipes do ano passado quando o Brasil foi prata, venceu apenas duas lutas nas duas etapas e por isso será reserva do Brasil em Pequim.

As chances de medalha de Eduardo não são grandes, mas existem, afinal um lutador que vence atletas importantes do Brasil, inclusive o medalhista de prata de 2000 Carlos Honorato, não pode ser excluido da lista de possíveis podistas em Pequim. Um sorteio favorável pode colocá-lo como um dos quadrifinalistas e aí, em Jogos Olímpicos, tudo pode acontecer. Duas ou três vitórias, ficando entre nono e sétimo seria um resultado esperado de Eduardo, mas com o equilíbrio do judô atual, tudo pode acontecer.

No Pan-americano Senior, conseguiu a medalha de ouro.

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Amanhã, as chances de Mayra Aguiar até 70kg feminino

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Eduardo Santos foi uma das boas surpresas do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos. Com uma chave favorável, conseguiu duas boas vitórias até ser eliminado nas quartas de finais.
Ele enfrentou o chinês o chinês Yanzhu He e o venezuelano José Camacho nas primeiras lutas e venceu ambas com dois belos ippons.
Nas quartas de finais, entretanto, acabou eliminado e apenas o sonho do bronze continuou. Diante do francês Matthieu Dafreville , o brasileiro sucumbiu. O brasileiro precisou segurar a calça do francês para se defender e foi punido logo em seguida com um shido. Atrás no placar, ele se lançou ao ataque e no terceiro minuto do combate acertou um ouchi-gari para conquistar o yuko. Logo em seguida, no entanto, os árbitros consultaram a mesa de apoio e decidiram tirar a pontuação do brasileiro. Melhor na luta, Eduardo manteve o ritmo e empatou o duelo após Dafreville ser punido por falta de combatividade. Contudo, a 30 segundo do fim, ele não defendeu projeção do francês e depois foi imobilizado, perdendo por ippon.

Na repescagem, venceu com mais um belo ippon o italiano experiente Roberto Meloni e ficou a duas lutas da medalha de bronze. Na final da repescagem, entretanto, perdeu para o suiço Serguei Aschwanden. A luta foi tão equilibrada que até mesmo no golden score não tivemos pontuação, o que levou a decisão para os árbitros que deram a vitória para o suiço.