Sete dias da semana, sete notas musicais, sete provas...

O heptatlo brasileiro será representado muito provavelmente por Lucimara Silvestre, que conseguiu o índice B para a prova e só não se classificará se for superada por uma brasileira, o que é bem difícil devido sua superioridade no país. Ela será a primeira brasileira na competição desde 1988, em Seul.

Ela foi medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos, com uma corrida nos 800m fenomenal para garantir a terceira posição. Na soma dos resultados, ela fez 5873 pontos, o que superou o índice B que é de 5800, mas nao garantiu sua classificação por não ter feito a pontuação no ano olímpico.
Ainda no ano passado, ela superou os 5800 por duas vezes, uma com 5897, Desenzano del Garda e outra com 5891 em São Paulo.Este ano, atingiu a marca de 5906 pontos Copa Brasil/CAIXA de Provas Combinadas 2008, no Estádio Célio de Barros, no Rio de Janeiro.

Especialista no salto em altura, prova em que consegue saltar 1m80, a atleta precisa melhorar nas provas de arremesso para conquistar um resultado melhor em Pequim. Seus recordes no peso e do dardo são respectivamente 13m04 e 44m78, atingidos ano passado. Na prova em que bateu seu recorde, esse ano, conseguiu apenas 11m70 e 38m81, o que demonstra que o resultado poderia ser bem melhor no geral, em que alcançou boas marcas nas outras provas.

Seus recordes no peso não estão nem perto dos melhores resultados do mundo na prova, visto que no pan-americano, no qual reuniu poucas atletas do primeiro mundo do heptatlo, ela ficaria na sexta posição no peso. Seu dardo é um bem melhor e os 44m78, seu recorde, se aproxima das marcas dos grandes nomes do mundo da prova

Nas provas de corrida, seus melhores tempos são: 24s70 nos 200m rasos, 2min16s41 nos 800m e 13s48 nos 100m com barreiras. São provas em que ela mantém um bom nível mas precisa melhorar um pouco para brigar por um lugar entre as 15 melhores em Pequim. Na prova em que bateu seu recorde, em 2008, ela marcou 13s7 nas barreiras, fez seu melhor tempo da vida nos 200m, com 24s70 e correu os 800m em 2min19s1, acima de sua melhor marca.
Outra prova que ela fez sua melhor marca foi no salto em distância, em que saltou 6m26, 20cm mais longe que seu antigo melhor salto.

Ou seja, Lucimara fez sua maior pontuação da carreira melhorando apenas em duas das sete provas, o que pode mostrar que ela poderia ter ido ainda melhor, perto dos 6017 pontos, recorde brasileiro da prova desde 1983, quando Conceição Aparecida Geremias disputou os Jogos Pan-americanos de Caracas

Em Atenas, das 33 classificadas para a prova, seis não terminaram e apenas uma ficou abaixo dos 5800 pontos, índice olímpico para a prova. No mundial de 2007, em Osaka, os 5873 pontos de Lucimara em 2008 lhe daria a 23ª posição dentre as 31 atletas que completaram as provas. Por sinal, neste mundial, Lucimara não competiu bem e ficou na última posição dentre as que fizeram as 7 provas, com 5601 pontos.
" Sei que tenho potencial para fazer mais de 6.200 pontos e quem sabe nao consigo chegar entre as 10 primeiras?" Diz Lucimara amenizando suas chances.
Boa sorte para nossa atleta mais completa!!

Atualização Lucimara acabou perdendo o Troféu Brasil de atletismo quando estava com a prova na mão. Líder da competição com folgas, ela acabou queimando suas três tentativas no lançamento de dardo e terminando na quarta posição vencendo 5 das sete provas. Isso não pode acontecer de jeito nenhum nos Jogos Olímpicos!

NOS JOGOS OLÍMPICOS

O principal objetivo de Lucimara nos Jogos Olímpicos foi alcançado. Ela bateu o recorde sul-americano da prova que durava 25 anos, chegando a 6076 pontos, ficando na 17ª posição.

O início de prova da brasileira foi muito bom, ficando entre as 10 primeiras depois de duas provas. Nos 100m com barreiras, marcou 13s55, bem perto dos 13s48 que tem como melhor marca. No salto em altura, o resultado foi melhor ainda e ela chegou a 1m83, superando seu melhor resultado e passando para a oitava posição no geral.

A pedra no sapato continuou sendo o arremesso de peso. Mesmo tendo sua melhor marca no peso de 13m04, ela fez apenas 11m59 na melhor de suas tentativas, caindo na classificação geral. Na útima prova do primeiro dia, os 200m rasos, fez 24s56, uma de suas melhores marcas, mas mesmo assim saiu decepcionada da prova, em que ficou em segundo na bateria.

No segundo dia, o salto em altura abriu a competição com ela fazendo 6m18. Esta prova, ela ficou bem na classificaçao geral, mas ela poderia ter ido bem melhor, visto que seu melhor salto é perto dos 6m50. Na sequência, arremessou 40m34 no dardo, sua melhor marca na temporada, mas distante dos 44m que é seu recorde.
Na última prova. fechou a cansativa competição com 2min16s20, batendo seu recorde na distancia e fazendo o recorde sul-americano do heptatlo.

Lucimara está de parabéns, sendo uma das únicas atletas do Brasil a melhorar sua marca na disputa dos Jogos Olímpicos

Quem vai "apenas" para participar

Na última das reportagens sobre os esportes que já foram analisados, mostraremos quem irá á Pequim "Apenas para participar", que o objetivo maior era estar nos Jogos.


Claro, não se pode duvidar do potencial de nenhum atleta que irá os Jogos Olímpicos, principalmente os brasileiros que conquistaram as vagas com a raça e o suor caracteristico de nosso país. Porém, o blog busca mostrar a realidade de cada um dos participantes do Brasil e de acordo com os úiltimos resultados alcançados nas provas, alguns atletas estarão longe do pódio em Pequim, mas mostraram uma incrível evolução.
Lembrando que as analises de cada atleta está no "que já foi visto".

Na esgrima, Renzo Agresta, único atleta a vencer um combate nos últimos Jogos Olímpicos, está classificado novamente no florete e busca melhorar seu desempenho. Ele está em 43º do ranking mundial e foi medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de 2007.

Na ginástica artística, as atletas ainda não estão definidas, mas além de Daniele Hipólito, Jade Barbosa, Lais Souza e Daiane dos Santos, provavéis atletas brasileiras em Pequim, as duas restantes não tem chances, na teoria, de chegar a nenhuma final.

O handebol masculino tentará pela primeira vez chegar ás quartas de finais de uma olimpíada, mas dificilmente conseguirá visto os resultados obtidos nas últimas edições do mundial, quando não ficou entre os 16 melhores. O time também tenta melhorar a décima posição alcançada em Atenas.

No hipismo adestramento, o Brasil garantiu vaga pela medalha de bronze alcançada nos Jogos Pan-americanos do Rio, mas ainda não confirmou a classificação pois atletas ainda terão que fazer o índice 64% em cada apresentação. (Ver mais detalhe no site http://esportebrasil2008.blogspot.com/2008/03/brasil-domina-o-sul-americano-de.html e na postagem sobre hipismo adestramento)

No remo, as duplas brasileiras Thiago Almeida e Thiago Gomez e Camila Carvalho e Luciana Granato estarão no double skiff peso leve e brigarão para ficar entre os 12 melhores. Porém, como aconteceu com a dupla masculina em 2004, a tendência é ficar entre 15º e 21º lugar. Vale lembrar que será a maior delegação brasileira de remo deste a instituição de torneio pré olímpicos para garantir vaga.

No tenis de mesa, a equipe masculina conseguiu a classificação para o torneio de times mas dificilmente conquistará um bom resultado. No individual, Thaigo Monteiro busca melhorar o resultado de 2004, quando conseguiu vencer um jogo enquanto Gustavo Tsuboi tentará sua primeira vitória olímpica. Entre as mulheres, a única classificada é Mariany Nonaka, que foi brilhante na segunda fase do pré olímpico.

No tiro, Julio Almeida ficou muito feliz de se classificar para as provas de pistola rápida e 50m, apesar de sua prova principal ser a pistola de 10m, que ele garantiu o passaporte para Pequim nos Jogos Pan-americanos do Rio. Um bom resultado nessas duas provas é bem difícil.

Na vela, Patricia Castro na RS:X e a dupla Fábio Pilar e Samuel Albrecht,na 470, não tem tido m bom retrospecto em suas classes e provavelmente ficarão perto das últimas posições.

Espero que os leitores assíduos do blog não achem que eu estou desacreditados em algusn atletas brasileiros que conseguiram brilhantemente suas vagas. O Blog busca apenas trazer as reais chances de cada um dos atletas em Pequim.

Amanhã, as chances da brasileira Lucimara Silvestre no heptatlo

Quem vai para conseguir uma final

A penúltima das postagens especiais resumindo as chances brasileiras dentre os esportes analisados mostra quem vai para Pequim para chegar á uma final ou pouco esperanço com relação á medalhas. Lembrando que as analises de cada atleta, especificamente, estão nas postagens anteriores, ao lado esquerdo da página em "o que já foi analisado."


As classes Finn e Laser da vela estarão nas olimpíadas pensando, obviamente na medalha, mas os resultados de Eduardo Couto e Bruno Fontes nos mundiais demonstram que eles devem ficar em posições intermediárias, entre décimo e décimo quinto lugares, longe do pódio mas no pelotão "do meio".

Nos saltos ornamentais, Cassius Duran e Juliana Veloso chegam para seus terceiros Jogosd Olímpicos tentando finalmente chegar á final da plataforma. Ambos já conseguiram as semi finais, Cassius em 2000 quando foi o 14º no trampolim e Juliana em 2004, quando foi 18ª no trampolim e 16ª na plataforma, mas desta vez querem a final e tem chances reais de chegar entre os 12 primeiros. Ainda na plataforma, Hugo Parisi, depois de ser penúltimo em 2004, busca a fina olímpica depois de ser campeão da repescagem para os Jogos.

No remo, Fabiana Beltrame e Anderson Nocetti voltam a disputa olímpica no single skiff. Fabiana tenta chegar ao menos á final B, entre os 12 melhores, algo que quase conseguiu quando foi 14º em Atenas. Já Anderson busca pela terceira vez chegar á final A, já que foi 14º em 200 e 13º em 2004.

No pentatlo moderno, Yane Marques tenta melhorar o 25º lugar de Samantha Harley nos Jogos de 2004 e ser a melhor mulher da história. Ela, 31ª no ranking, tem tudo para ficar até entre as 15 melhores.

No judô, Eduardo Santos e Danielli Yuri são os quechegam com menos expectativas para Pequim. Eduardo por ser novo demais e Yuri por não ter conseguido provar nestes anos que pode surpreender em Pequim. Claro, o Brasil com a tradição que tem no judô pode conqusitar medalha em todas categorias, mas realmente esses dois estão num nível abaixo dos demais, mas com certeza podem fazer boas lutas.

No hipismo, os cavaleiros que estarão classificados no individual tanto no CCE quanto nos saltos, excessão feita a Rodrigo Pessoa, já estarão acima das expectativas se conseguirem chegar ás finais, no caso dos saltos quando os cerca de 30 melhores se classificam(depende do número de conjuntos empatados a partir da 22ª posição). Já no CCe, os conjuntos brasileiros lutarão param elhorar a 21ª posição de Carlos Paro, alcançados em 2000.

A equipe de Ginástica Rítmica do Brasil busca pela terceira vez chegar á final olímpica. Desta vez, entretanto, querem algo a mais que o oitavo lugar das duas últimas edições dos Jogos, tentando ficar entre os 6 primeiros.

Na ginástica artística, a equipe feminina busca, e muito provavelmente, conseguirá a vaga na final que bateu na trave em 2004, quando ficaram em nono. O individual geral de Diego Hipólito também pode resultar numa colocação entre os 24 melhores dos Jogos, o que lhe daria a chance de ir á final.

Amanhã, na última reportagem da série de analises sobre tudo que já foi postado, quem irá para Pequim já satisfeito """apenas"" pelo fato de ser se classificado.

Quem pode surpreender

Hoje, seguindo as análises separadas por quem tem mais chances de medalha, será citado quem "pode surpreender". Está neste grupo aqueles que não são cotados para subir ao pódio, mas tem potencial para ir melhor do que tem ido nas competições internacionais e, se chegar em Pequim bem preparado pode surpreender.

Lembrando que as analises detalhadas de cada atleta estão nas postagens anteriores.

Na vela, os brasileiros André Fonseca e Rodrigo Duarte ficaram em sexto nos últimos Jogos Olímpicos e neste 4 anos teve resultados importantes, mas distantes do pódio. Depois do vigésimo nono lugar no mundial do ano passado, a dupla ficou em 11º neste ano mesmo após capotar numa das regatas. Ainda este ano, ficou em sétimo no tradicional torneio Princesa da Espanha, que coloca a dupla na lista dos 10 principais da categoria.

No tiro, Julio Almeida pode surpreender na prova que é sua especialidade, a pistola 10m, a qual ficou em sexto na Copa do Mundo do Rio de Janeiro e foi medalha de prata nos Jogos pan-americanos no mesmo local. Além dele, Stenio Yamamoto pode brigar por boas colocações caso repita o bom desempenho alcançado na medalha de prata da etapa de Monique da Copa do Mundo na pistola rápida.

No taewkondo, Debora Nunes e Marcel Wenceslau podem surpreender, principalmente depois de alguns torneios neste ano. Debora foi bronze no evento teste de Pequim enquanto Marcel foi terceiro no torneio de Hamburgo. Como apenas 16 atletas se classificaram em cada categoria, duas vitórias já os colocam nas semi finais. Podem surpreender.

Nos saltos ornamentais, Cesar Castro vem numa sequencia incrível de bons resultados, desde a nona posição no trampolim de Atenas 2004. Chegou a final de dois mundiais e foi medalha de prata nos Jogos Pan-americanos, tendo a série interrompida apenas no evento teste deste ano quando ficou em 24º. Pode surpreender e ganhar quatro posições do último mundial para enfim conquistar a medalha olímpica.

No hipismo, a equipe do CCE pode surpreender. Pouquíssimos comentados inclusive dentro da imprensa brasileira, o time que foi bronze no Pan tem vários cavaleiros entre os melhores do ranking mundial e num pseudo-ranking, baseado nos 5 melhores de cada país no ranking mundial, a seleção é sétima colocada. Pode surpreender, não só melhorando o sexto lugar de Sudney 2000 como chegando a brigar pelo pódio. Precisa melhorar no adestramento.

No handebol, a equipe feminina vem de resultados importantes como vitórias sobre Noruega e Coréia, atuais campeãs mundiais e prata olímpica respectivamente. Porém, nunca chegou á uma semi final em um torneio importante e acabou apenas em 14º no mundial do ano passado, quando foi a única equipe que não perdeu para as russas.

Na ginástica artística, Jade Barbosa pode surpreender na trave, em que caiu no mundial do ano passado e mesmo assim foi sétima colocada. Além disso, Daiane dos Santos tem tudo para recuperar a boa forma de quatro anos atrás e ganhar a medalha que escapou em Atenas. Confio em algum excelente resultado de Lais Sousa, que ficou apagada em 2007, mas em 2006 foi brilhante. Pode chegar a uma final, ou até numa medalha, no salto e no solo.

Para terminar, no judô, o Brasil pode surpreender com novos talentos. Sarah Meneses e Kertlyn Quadros eliminaram das seletivas brasileiras as veteranas Daniele Yuri e Danielle Zangrando para conquistarem suas vagas olímpicas, com um bronze e um quinto lugar nas etapas da copa do mundo. Dentre os homens, Denilson Lourenço chega á sua segunda olimpíada agora mais esperto para tentar surpreender.

As analises completas e detalhadas de cada um dos atletas estão nas postagens anteriores. Ver em "O que já foi analisado".

Amanhã, que tenta "apenas" chegar á uma final dentre os já analisados.

Quem tem chance de medalhas

Ontem, foram analisados os brasileiros que são favoritos á medalha em Pequim. Hoje é a vez de ver quem, dentre os esportes que já tiveram seus atletas postados pelo blog(ver ao lado os esportes e as postagens), tem chances reais de medalha, apesar de não ser um dos três mais cotados para subir ao pódio.

Lembrando que uma análise completa de cada atleta estão nas postagens anteriores

Na vela, o Brasil tem pela primeira vez uma chance real de pódio entre as mulheres. A dupla da classe 470 Oliveira e Isabela Swan ficou em sétimo lugar no mundial do ano passado e este ano conseguiu um excelente quinto lugar num torneio em que todas as duplas classificadas para Pequim disputaram.

No tawekondo, Natália Falávgnia tem chances reais de pódio na categoria mais de 67kg. Medalha de ouro no mundial de 2005 e bronze em 2007, a atleta é uma das cotadas a garimpar uma medalha em sua categoria, na qual ficou em quarto lugar nos Jogos de Atenas 2004.

No judô, o Brasil tem tem chances reais de medalha em quatro categorias(ver na postagem de ontem os 4 favoritos á medalha). Entre os homens, Leandro Guilheiro disputa a categoria até 73kg para subir ao pódio pela segunda olimpíada seguida, já que foi bronze em Atenas 2004. As mulheres chegam em Pequim para acabar com o jejum de medalhas do sexo no esporte. Edinanci Silva entrará no tatame pela quarta olimpíada seguida e vem de três sétimos lugares. Erika Miranda, quinta no mundial do ano passado, tem chances reais de medalha o mesmo acontecendo com a jovem Mayra Aguiar, campeã da copa do mundo de Hamburgo em 2008 e medalha de prata no Pan de 2007.

A equipe de hipismo saltos do Brasil pode conquistar uma medalha por equipes. Terceira colocada em 2000 e 1996, a seleção contará, provavelmente, com o campeão olímpico da prova Rodrigo Pessoa. Assim, na China, o time tenta apagar o péssimo resultado de quatro anos atrás, quando ficou em 10º em Atenas. No Pan do ano passado, a seleção foi ouro derrotando as fortíssimas equipes do Canadá e EUA.

Na Ginástica artística, além dos favoritos Diego e Jade nas provas citadas ontem,o Brasil pode ganhar com eles em outras provas. Jade é uma das atletas que brigam pela medalha no salto, colocando até medo na equipe chinesa enquanto Diego pode surpreender no salto, prova que foi ouro no Pan e tem saltos com alta nota de partida.

Amanhã, as provas em que o Brasil pode surpreender

Os que podem ganhar medalha

Dentre os esportes analisados até o momento pelo blog Brasilempequim2008, estão modalidades em que o Brasil é favorito á medalha, tem chances de medalha, pode surpreender no pódio, tenta conquistar uma final e quem já ficou muito feliz apenas de se classificar.


Hoje, os esportes em que o Brasil tem chances reais de medalha, DENTRE OS ANALISADOS.

Na vela, o Brasil tem campeões mundiais em duas classes olímpicas. Ricardo Winick, o Bimba, foi o campeão mundial da classe RS:x em 2007 e tenta apagar a lembrança da medalha perdida em 2004, quando ficou em quarto lugar. Já na classe Star, o supercampeão Robert Sheidt competirá ao lado de Bruno Prada e venceram o mundial de 2007.

(As analises completas estão nas postagens anteriores)


No judô, o Brasil irá a Pequim com quatro medalhistas no mundial de 2007. Thiago Camilo, João Derly e Luciano Correa venceram suas categorias no mundial disputado no Rio ano passado. O primeiro foi considerado o melhor judoca dentre todas as categorias, o segundo foi o único bi campeão mundial dentre as categorias olímpicas e o terceiro é tido pelo técnico da seleção Luiz Shinohara como o principal nome da seleção. João Gabrielfoi medalha de bronze no mundial.

(Ver a analise completa da seleção de judô nas postagens anteriores)

No hipismo, Rodrigo Pessoa chega credenciado como campeão olímpico e, apesar de não disputar os campeonatos mundiais, venceu provas importantes neste último ciclo e tem tudo para repetir a medalha, dessa vez montando Ruffus.

(Ver análise completa do hipismo nas postagens anteriores)

Na ginástica artística, Diego hipólyto tem tudo para ficar com a medalha de ouro no solo. Bi campeão mundial da prova, o atleta tem como maior adversário a dengue, doença que adquiriu estes dias no Rio. Já entre as mulheres, Jade Barbosa vai com tudo para disputa do individual geral, na qual é atual medalhista de bronze no mundial. Ela, se o psicológico não a abater, tem tudo para subir ao pódio na prova.


Amanhã, os esportes em que o Brasil tem chances de medalha.

Lembrando sempre que as analises completas de cada atleta estão nas postagens anteriores

Poucas esperanças no handebol masculino

O handebol masculino brasileiro não está no mesmo nível do feminino no Brasil. Enquanto as meninas têm chances até de surpreender com uma medalha, os homens estarão mais que satisfeitos caso se classifiquem ás quartas de finais.

A vaga olímpica veio graças ao título pan-americano obtido no Rio de Janeiro, ano passado, com uma vitória convinvente sobre os argentinos. Cuba já deixou de ser a rival do continente e, com cada vez menos investimentos, não consegue se equiparar á brasileiros e argentinos, que também fizeram a decisão do Pan de 2003, quando o Brasil venceu na prorrogação garantindo presença em Atenas 2004.

Em Atenas, o Brasil conseguiu sua primeira vitória na chave de grupos da história, ao vencer o Egito, conseguindo a classificação para disputar o 9º lugar, quando num jogo equilibrado perdeu para a Islândia.
O alicerse do time brasileiro são os goleiros. Mike é um dos melhores do mundo e em Atenas 2004, fez uma partida espetacular na derrota por um gol para a fortíssima equipe da Hungria.

O time masculino tem Bruno Souza, eleito um dos três melhores jogadores do mundo pela federação internacional, mas tem bem menos intercambio do que o time feminino do Brasil, que viaja para torneios internacionais constantemente.
A equipe dos homens teve um mundial pífio, perdendo os três jogos da primeira fase, inclusive contra os arqui rivais argentinos, por 22x20. A melhor participação brasileira num mundial foi em 1999, quando chegou nas quartas de finais, vencendo pela primeira vez uma partida neste torneio.

O principal objetivo brasileiro é chegar ás quartas de finais do torneio, feito inédito para nós. Para isso, terá que vencer ao menos duas partidas da primeira fase. Algo complicado, já que os prováveis classificados olímpicos serão na maioria os europeus, principal força do mundo no esporte.

Em preparação para os Jogos Olímpicos, o Brasil disputou dois torneios na Europa, sem a presença de grandes potências do mundo. No primeiro, venceu a seleção da China e da Coréia do Sul e empatou com o Egito para chegar ao título. A china nunca teve tradição mas está classificada pelo fato de ser país sede. O Egito há anos é representante africano em competições internacionais e foi derrotada pelo Brasil em Atenas enquanto a Coréia do Sul não tem a mesma tradição que o time feminino.
Uma semana depois, a seleção jogou mal e ficou em quarto no torneio da Macedônia. O time perdeu para a Macedônia, venceu a Bulgária e perdeu o bronze para a Bósnia.

O sorteio de grupos aconteceu em Junho e o Brasil se deu mal. Caiu no grupo A, que conta com a atual campeã olímpica, Croácia, e a atual vice-campeã mundial, Polônia, além de França (bicampeã mundial), Espanha(campeã mundial de 2005) e China (país-sede). A China ainda tem um time fraco e o Brasil é favorito no confronto. De resto, só pedreira. Vencer a Croácia e a França é bem difícil. Se for para conseguir mais uma vitória, deve vir diante da Espanha ou da Polônia. Porém, as chances são remotas.
Se vencer apenas um jogo, disputará a nona posição contra o quinto lugar do grupo B, que deve ser a Islândia. O jogo seria a repetição do duelo pela mesma nona posição em Atenas.

Atualização Parece que a Argentina não é mais problema para o Brasil. Em dois jogos amistosos, o Brasil conseguiu vitórias sobre nuestros hermanos. O primeiro por 26x22 e o segundo por 30x24. Já no Pan-americano, o time voltou a superar os eternos rivais, conquistando o bi campeonato pan-americano de handebol, além do título dos Jogos Pan-americanos em 2007.
O objetivo todos os jogadores têm na ponta da língua. Vencer a China e tentar surpreender ao menos uma das equipes européias do grupo.

Os convocados do Brasil
A Confederação Brasileira de Handebol divulgou os nomes dos atletas convocados pelo técnico espanhol Jordi Ribera, que disputarão os Jogos Olímpicos. Dos 14 selecionados, apenas quatro atuam fora do país: Bruno Souza e Renato Tupan (Alemanha), Felipe Borges (Espanha) Gui (Áustria). A apresentação acontece no próximo sábado, quando o time viaja ao Japão para a fase final de treinamentos e amistosos. Os convocados foram: Alê e Malik (goleiros), Bruno Santana, Zeba, Gui, Jaqson, Bruno Souza e Léo (armadores), Menta e Jardel (pivôs) e Borges, Tupan ( foto), Helinho e Silvinho (pontas).

NOS JOGOS OLÍMPICOS

A seleção brasileira masculina fez o que se esperava dela. Venceu a China, conseguiu levar jogos disputados contra duas das seleções européias, mais fortes do grupo, mas não conseguiu classificação para as quartas de finais.
Nas duas primeiras rodadas, a equipe não se encontrou e caiu facilmente diante das fortíssimas seleções da França e da Croácia. Na terceira rodada, diante da Polônia, vice campeã mundial, fez um jogo muito parelho durante 50 minutos, mas perdeu rendimento nos últimos minutos e acabou derrotado por 28x25.
Na quarta rodada, um jogo tranquilo contra a China que, deixou a seleção na última rodada precisando "apenas" vencer os campeões mundiais de 2005, os espanhóis.
O jogo contra a Espanha foi parelho, mas com os europeus sempre dois ou três gols na frente. Num jogo aberto e muito empolgante, o Brasil falhou muito na defesa e perdeu alguns contra-ataques importantes chegando ao último minuto com desvantagem de três gols. O Brasil ainda marcou dois gols e teve a chance de empate no último segundo, quando o goleiro espanhol fez uma defesa incrível e deixou a vitória por 36x35 para o time da Espanha. O empate também tirava o Brasil da competição.