Fabíola Molina nadará em Pequim sua segunda olimpíada, aos 33 anos, e desta vez pretende ficar entre as 16 melhores, podendo até chegar à uma final.
Nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, ela ficou apenas 0s02 do índice olímpico dos 100m costas e o Brasil ficaria sem mulheres nos Jogos Olímpicos. Por unanimidade, a CBDA convidou Fabiola Molina para viajar e disputar os Jogos Olímpicos.
Lá, ela nadou os 100m borboleta, ficou em 24º, e os 100m costas, sua especialiadade, ficando a 0s25 de seu melhor tempo, não chegando às semi finais.
Ex- especialista no nado medley, ela se aprofundou na prova dos 100m costas a partir de 1999, depois de ter ficado em quarto lugar nos 400m medley dos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, competição na qual o Brasil não ganhou medalha individuais com as mulheres.
Depois de um ano 2003 difícil, ela se recuperou aos poucos e passou a partir de 2006 melhorar seus tempos a cada competição em busca do índice olímpico, que é bastante forte, 1min01s75.
Ela ficou sem melhorar seus tempos desde 2000 e tinha a melhor marca de 1min02s92, conquistada numa abertura de revezamento 4x100m medley, o que faz com que a marca não fosse oficializada. Ela tinha que melhorar mais de 1s5 de seu melhor tempo e não conseguia um bom resultado desde as olimpíadas de 2000.
Casada com o nadador Diogo Yabe, ela bateu o recorde sul-americano da prova ao ficar com a medalha de prata nos Jogos pan-americanos nos 100m costas, com o tempo de 1min02s18.
No troféu Open, ano passado ainda, ela melhorou ainda mais sua marca mas conseguiu o índice somente no sul-americano em São Paulo, no mês de março com 1min01s40.
Ela aposta que irá conseguir nadar para abaixo de um minuto nas olimpíadas de Pequim. Com esse tempo, apesar do quebra- quebra de recordes mundiais, a colocaria numa final olímpica quase que com certeza. Porém, creio que o máximo dela deverá ser 1min00s50, o que a coloca como provável semi finalista olímpica e talvez uma final.
Este ano, até o momento, ela tem o 35º melhor do ano, mas com uma série de atletas dos EUA na frente e, em Pequim, serão apenas duas. Uma marca de 1min00s50 a colocaria como 14º do mundo no momento.
É possível uma semi final olímpica, mas a final é um sonho mais distante. Parabéns a atleta que participou do Pan de Havana em 1991 e está na seleção 17 anos depois, como possivelmente a melhor nadadora do país no momento
Atualização- Fabiola nadou uma competição na Croácia no mes de julho e se mostrou em forma. Ela ja havia ido muito bem nas eliminatorias (1:01:57) descansou na semifinal (1:03:84) para colocar tudo na final do Campeonato Nacional da Croacia e vencer os 100 costas com novo recorde sul-americano: 1:00:79.
Passou com 29:63 voltou com 31:16 superando o seu recorde estabelecido em marco passado no Sul-Americano de 1:01:40.
Talvez eu queime minha lingua quando ao 1min00s50. Espero queimar...
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Fabíola Molina cravou 1min01s00, segunda melhor marca de sua vida, e ficou na 18ª posição, muito perto da vaga nas semi finais. Se tivesse feito seu melhor tempo, teria conseguindo uma vaga nas semi finais, o principal objetivo da brasileira.
Na abertura do revezamento 4x100m medley, entretanto, garantiu o recorde sul-americano tanto de sua prova, como do revezamento. Se tivesse nadado esse tempo nas eliminatorias, seria uma das semi finalistas.