Maior esperança na maratona

Marilson Gomes dos Santos é a maior esperança do Brasil na prova que fecha os Jogos Olímpicos, a maratona. A prova, que será disputada pela manhã por causa do sol e da poluição da capital chinesa, terá cerca de 100 atletas e é uma das mais imprevisíveis dos Jogos Olímpicos.


Marilson, que tem índice para correr os 10000m também mas não disputará a prova para se preparar melhor para a maratona, fez o melhor tempo dentre os 6 brasileiros que conseguiram índices para os Jogos Olímpicos, com a marca de 2h08min34s feita na oitava posição da maratona de Londres ano passado. O tempo lhe deu a 17ª melhor marca do ano de 2007.Este ano, ele ainda não disputou maratonas, mas vem num rítmo forte nas provas de pistas, atingindo semana retrasada o índice A para a prova dos 10.000m.

A maior vitória da carreira veio em 2007, quando ele conseguiu o título de uma das mais tradicionais provas do mundo, a maratona de Nova York. Ano passado, viajou para os EUA para defender o título e terminou na oitava posição. No mundial de meia maratona, ano passado, terminou em sétimo lugar, mostrando-se sempre competitivo e numa posição entre os melhores.

No Pan do Rio, Marílson abriu mão da maratona e correu os 10.000 m e 5.000 m, para subir ao pódio duas vezes, como fez nos Jogos de Santo Domingo-2003 (prata nos 10.000 m e bronze nos 5.000 m). Em repetição do torneio dominicano, Marílson levou novo bronze nos 5.000 m e, quatro dias depois, liderou os 10.000 m até ser superado na última curva pelo mexicano José Galvan, e perdeu o ouro, assim como em 2003.

Em 2004, Marílson ficou fora da delegação brasileira que foi a Atenas por muito pouco. Na maratona de Paris, correu 2h12min22, tempo que acabou sendo ultrapassado por outros três brasileiros, Vanderlei Cordeiro, Rômulo Wagner e André Luiz Ramos. Em 2005, contudo, o brasiliense conseguiu vaga na equipe que disputou o Mundial de Helsinque, e terminou em décimo lugar na maratona, com 2h13min40.

O Brasil tem chances reais de levar medalha na maratona pela segunda vez consecutiva, mas desta vez sem sustos ou padres irlandeses invadindo a pista...Assim esperamos
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Marílson se esforçou bastante para aguentar o rítmo forte da maratona, ficando entre os 15 primeiras á caça dos líderes durante alguns km de prova, mas acabou desistindo perto da marca do vigésimo quilômetro.

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