quatro meses de equipe e a vaga em Pequim

O baiano Robson Conceição não poderia ter um início melhor na seleção brasileira de boxe. Pouco mais de quatro meses após conquistar o lugar de Davi Souza, o peso pena arrebatou a vaga para disputar a primeira grande competição da carreira: os Jogos Olímpicos de Pequim.

O pugilista virou titular da seleção no começo de 2008 e esteve muito perto de carimbar o passaporte logo no 1º Pré-Olímpico da América, realizado em março em Trinidad & Tobago, mas a derrota para o cubano Idel Torriente nas semifinais tratou de frustrá-lo.

No Pan de 2007, o antigo titular da equipe, Davi Souza ficou com a medalha de bronze no torneio e por isso a vaga de Robson para titular da equipe nao foi facil. O ponto principal da conquista da titularidade e a consequente chance de disputar uma vaga nas olimpiadas veio na Copa Independencia, em fevereiro deste ano. Ele foi medalha de ouro, obtendo uma vitória espetacular sobre o cubano Ivan Oñate por 8:6 na final. No mundial do ano passado, em Chicago, o ex-titular Davi Souza conseguiu um triunfo diante de um boxeador desconhecido e acabou caindo na segunda rodada.

Na Guatemala, Robson iniciou de forma arrasadora e surpreendente, batendo o venezuelano Angel Rodríguez por 14 a 9. A partir daí, Conceição ganhou confiança, passou pelo canadense Arash Usmanee e selou a sua classificação com o triunfo sobre o porto-riquenho Abner Cotto por 24 a 6.
Para Pequim, pode conquistar uma ou duas vitorias e somente se o sorteio ajudar brigara realmente por uma medalha. Fugir dos atletas do leste europeu e mesmo dos cubanos e americanos pode colocar no rumo das vitorias. O titulo na copa da independencia pode dar um empurrao rumo a um bom resultado

Obs Estou trabalhando em um computador que ainda nao descobri as teclas dos acentos graficos. Espero que compreendam

No torneio da Romênia, em junho, que envolveu grandes nomes do boxe mundial, ele ficou com a medalha de prata depois de duas boas vitórias. Na final, perdeu para o russo Sergey Ignatyev por 29x19.

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NOS JOGOS OLÍMPICOS

Robson Conceição deu um azar danado no sorteio e logo na primeira luta enfrentou o chinês Yang Li, um dos destaques da categoria, e perdeu logo na primeira rodada por 12x4.
Com a torcida e o favoritismo ao seu lado, o chinês mostrou mais segurança e precisão no combate. No primeiro assalto, foi o único a pontuar, fechando em 3 a 0. O segundo round foi movimentado, mas Robson mostrou certa afobação e permitiu que o adversário se distanciasse no placar, encerrado em 9 a 1. A maior aproximação de Robson foi apenas com uma punição ao chinês na terceira parcial (11 a 4), por agarrar o brasileiro, mas não foi o suficiente para diminuir a vantagem e chegar ao round decisivo com possibilidades de virar o combate.

Robenílson, de reserva para a vaga

O baiano Robenílson Vieira de Jesus garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicosde Pequim ao ficar com a medalha de ouro no segundo pré-olímpicos americano da modalidade, na Guatemala. Na estréia, ele derrotou o nicaragüense Henry Maldonado por 18 a 7, e determinou sua classificação com o triunfo sobre o mexicano Braulio Avila Juarez por 20 a 9.

Com a vaga garantida, venceu a luta pela medalha de ouro.

Porem, a vaga veio com superacão. Ano passado, ele decepcionou nos Jogos Pan-americanos do Rio, quando caiu na primeira luta diante do venezuelano Alexander Guarecuco por 16x14. Depois, não disputou o mundial pois a CBBOXE nao levou atletas nas categorias mais leves.

Com os fracos resultados em 2007 e 2008, em que foi bronze na categoria ate 54kg na Copa Independencia, ele perdeu a vaga na equipe para Juliao Neto, que acabou não conseguido a classificacão no primeiro pre torneio.

Por motivos tecnicos, os treinadores da selecão o colocaram de novo na equipe e ele conseguiu a vaga nos Jogos de Pequim ao vencer o torneio da Guatemala, com sobras.
No torneio da Romênia, em junho, que envolveu grandes nomes do boxe mundial, ele ficou com a medalha de prata depois de vencer duas lutas e cair na final diante do porto-riquenho McJoe Arroyo por 26:16.
Para Pequim, se der sorte no sorteio pode conseguir uma ou duas vitorias, mas dificilmente conseguira chegar na medalha. Os boxeadores do leste europeu e cubanos e americanos estao em outro nivel.
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Robenílson fez uma bela estréia contra o lutador Anuruddha Ratnayake, do Sri Lanka. Foi uma vitória tranquila por 13x3, sem maiores problemas com o nono colocado no mundial do ano passado.
Na segunda rodada, porém, enfrentou um perigoso lutador do Tadjiquistão Anvar Yunusov e acabou eliminado da competição. Yunusov conseguiu a classificação olímpica vencendo o fortíssimo pré olímpico asiático, o que já mostrava seu favoritismo na luta.
No primeiro round, os dois pugilistas começaram se estudando e trocando poucas variações. Os dois primeiros pontos foram de Robenílson, que procurou se manter afastado, mas tomou o empate. Na segunda parcial, a estratégia passou a prejudicá-lo, já que o adversário tomou vantagem da guarda aberta para colocar vantagem: 6 a 3.Na troca franca de golpes, mais uma vez Robenílson saiu prejudicado no terceiro assalto, fechado em 11 a 5 para o pugilista do Tajiquistão. Dependendo de um nocaute e vendo seu oponente administrar o combate, sempre se esquivando, o baiano não conseguiu a vitória no round final.

O mais leve dentre os mais fortes

O brasileiro Paulo Carvalho conseguiu a vaga olimpica ao vencer o segundo Pré-Olímpico das Americas de Boxe. Ele ficou com o vice campeonato do torneio por desistir de disputar a final por estar contundido e resolveu se poupar pelo fato de o vice campeonato ja o levava para Pequim.


Sua luta chave foi nas quartas de finais. O boxeador, que participa da categoria ate 48kg, venceu o argentino Carlos Zarate por 18:7. Esta vitória teve um sabor especial. No pré-olímpico de Trinidad e Tobago o brasileiro perdeu a luta contra o argentino por uma diferença de um ponto num resultado que provocou polêmica na ocasião.

Nas semi finais, derrotou o o colombiano Oscar Negrete por 20:4 e garantiu a vaga para os Jogos Olimpicos.
Paulinho entrou na equipe brasileira em 2006 e no pan-americano do Rio em 2007 perdeu logo na primeira luta, para o favorito americano Jose Yanes. Ano passado, ele deixou de disputar o campeonato mundial, em Chicago, pelo fato da CBBoxe preferir deixar de levar atletas em sua categoria.

Seu principal feito veio este ano, em fevereiro. Num feito espetacular, o boxeador brasileiro Paulo Carvalho conquistou a medalha de ouro, categoria 48 kg, ao derrotar nas finais da Copa Independência de Boxe o equatoriano José Meza por 15:13.

As vitórias do brasileiro sobre o cubano Yampier Hernandez e Esteban Echavarria, da República Dominicana, favoritos da categoria, foram prenúncios do que aconteceria na final. sobre o cubano Yampier Hernandez por 15:12 empolgou o público presente. Cuba tinha anunciado que além de sua seleção principal, levaria alguns destaques da última geração de seus pugilistas, incluindo os campeões e vice-campeões mundiais juvenis (17/18 anos). Por isso a vitória do brasileiro teve um caráter especial.
No importante torneio da Romênia, disputado em junho, com grandes nomes do boxe mundial, o brasileiro ficou com a medalha de prata depois de vencer três lutas e cair na final diante do cazaque Adlet Kapezov venceu Paulo Carvalho por 25:19.

Sua categoria tera em 2008, 28 atletas, fazendo com que a medalha seja garantida com 3 trinfos, o que dificilmente sera conseguido por Paulinho pelo fato do torneio envolver os melhores atletas do mundo. Um trinfo ou mesmo dois podem ser esperados pelo brasileiro que aos 22 anos participa de sua primeira olimpiada.
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Paulinho conseguiu duas boas vitórias nas primeiras lutas e enfrentou nas quartas de finais um boxeador perigoso, mas muito conhecido, o cubano Yampier Hernandez. Na luta em que poderia garantir uma medalha, Paulinho começou muito bem, e terminou o primeiro assalto empatando em 2x2. Nos assaltos seguintes, entretanto, o cubano usou sua inteligência para, com golpes leves mas constantes, abrir uma vantagem enorme no placar e terminar com 21x6.
De qualquer modo, a quinta posição foi um resultado muito bom para o brasileiro, que ficou a uma luta da medalha.

A terceira brasileira no salto triplo

O grande nome do Brasil no salto triplo é Keila Costa, uma das 8 melhores do mundo. Maurrem Maggi, destaque no salto em distância, caso queira participar da prova do triplo também tem índices, com sobras. E o país terá outra atleta na prova, Gisele Lima.


Em São Paulo, Gisele venceu a prova no Torneio da Federação Paulista de Atletismo, saltando 14,28m. O índice A exigido para as Olimpíadas é de 14,20m. Treinada por Nélio Moura, mesmo treinador de Maurren Maggi e Keila Costa, Gisele ultrapassou a marca mínima para Pequim quatro vezes. O salto da classificação foi alcançado na quarta tentativa.

Ela, que salta desde 1999, conseguiu seu salto com vento contra de 0,9m/s e ainda numa cidade com altitude mediana, aos 700m de São Paulo. Seu melhor salto até então havia sido alcançado em Bogotá, com 13m82 num vento de quase 2m/s. Bogotá está a mais de 2.300m de altitude, o que facilita os saltos.
O melhor de tudo é que o índice comprova que Gisele está recuperada das lesões que sofreu nas últimas temporadas"- Disse o técnico Nélio Moura, em relação a temporada de 2007, na qual ela ficou sem saltar.

Com a marca de 14m28, ela estaria entre as melhores do mundo. Após quatro meses de competições, esta marca é a melhor do ano no mundo. Claro que isso pouco significa, mas mostra que ela tem chances e chegar a uma final. Nos Jogos olímpicos de Atenas, a última classificada para a final saltou 1456. No mundial de Osaka ano passado, a marca de 14m20 foi a da última vaga na final.

Uma medalha só viria com um salto superior a 15m, algo bem improvável para ela. Mas uma vaga na final é bem possível para a brasileira que chegará em Pequim com 28 anos.
No meeting de Uberlândia, a saltadora ficou com a medalha de ouro com a marca razoável de 14m99. Atualmente, a marca obtida é a 12ª melhor do ano
Atualização Tânia venceu o Troféu Brasil de atletismo com a marca de 13m80, igualando o recorde do torneio, mas ainda longe de sua melhor marca. Keila Costa, principal nome brasileiro na prova, não disputou o torneio por conta de uma lesão.

Ela disputou o meeting da Grecia, conseguiu um bom salto de 14m21, e ficou na quinta posicao. O unico porem e que a marca foi alcancada com um vento de 3,5m/s. Mas se continuar nesse ritmo pode ser finalista olimpica.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

A prova de salto triplo dos Jogos Olímpicos colocou a última das finalistas com a marca de 14m18, bem próxima da melhor marca da brasileira, conquistada em São Paulo quando fez o índice, o que demonstrou que foi uma competição forte.

Entretanto, a brasileira ficou muito distante do seu melhor, saltando para 13m81, ficando em 23º no geral. Numa prova muito tradicional entre os homens no país, as mulheres ainda engatinham.
Porém, importante ressaltar que foi a melhor participação brasileira na prova, que começou a ser disputada em 1996 e teve uma brasileira em 2000 que acabou queimando todos os saltos.

A mulher mais resistente da delegação

Com apenas 1m58 e pesando 47kg, a maratonista Marily dos Santos foi a primeira brasileira a fazer Índice A na maratona feminina para os Jogos Olímpicos, ganhando a Maratona de Florianópolis com 2:36:21, tempo melhor que o Índice A, que é 2:37:00. Ela só perde a vaga caso três brasileiras consigam melhorar o tempo dela, o que é bem difícil de acontecer. Mas é bem possível mais um ou duas vagas para o país na maratona.


A alagoana, em entrevista para Uol, não acreditava que o índice viesse naquele momento. Durante a madrugada que antecedeu a competição Gilmário Mendes, treinador de Marily, ficou desanimado ao ver a chuva e o tempo feio e disse à sua pupila que ela poderia vencer a prova, mas dificilmente faria uma boa marca. “Ele falou isso e me deu um desânimo, mas ao mesmo tempo pensei que fazer um bom tempo era tudo que eu queria”, ressalta a atleta. “Eu pensei comigo que eu queria muito vencer, então me deu um nó na garganta cinco minutos antes da largada e coloquei todas as dificuldades de lado”, completa.“Tive paciência até o quilômetro 16 e rodava as passagens com um tempo um pouco alto e fui assim até o 21”, lembra Marily. Ela aumentou o ritmo depois da metade da prova e passou a correr sozinha após um determinado ponto, ocasião em que as condições climáticas já eram mais amenas. “Deus viu que eu estava tão concentrada, que me deixou a vontade para correr mais. A minha perna não obedecia, mas minha cabeça queria muito, sentia uma dor muscular, mas sabia que seria por pouco tempo, então no final fiz um tiro nos últimos dois mil metros”, lembra.

Nos Jogos Olímpicos de Atenas, Marlene Furtunato e Márcia Narloch acabaram abandonando a prova. Em 1992, Márcia conseguiu o melhor resultado das mulheres em maratonas olímpicas para o Brasil chegando em 18º lugar dentre as 47 competidoras.

A principal meta de Marily será superar esse 18º lugar de Márcia além de correr perto de sua melhor marca. O segundo objetivo será bastante difícil já que as condições climáticas da época, verão seco no país, aliadas com a forte poluição que vem causando polêmica entre os corredores faz com que os tempos da prova tendam à ser bastante altos, por volta de 2min35, quase 20 minutos acima do recorde mundial.

Marily tinha como melhor marca até a competição de Florianópolis, segundo a IAAF, 2h43min17, em Padova. Ela já disputou corridas de São Silvestre, conseguindo melhor resultado a quinta colocação em 2003. Na meia maratona, sua melhor marca é de 1h17min10.
Ela é humilde quando fala dos Jogos: "Olimpíada é para quem pode, e tenho que me preparar para estar no nível dessa competição. Ainda tenho muito o que aprender"
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Marily teve um início de prova forte, se mantendo no primeiro pelotão da prova nos primeiros 10km. Nesta marca, ela estava em 11º lugar apenas dois segundo atrás da líder.
Depois, começou a cair e deixar o pelotão se distanciar, terminando na 51ª posição entre as 69 que terminaram a prova e as 83 que largaram. Seu tempo foi de 2h38min10, muito perto de seu melhor resultado, mesmo com as condições climáticas longe das ideais.
Foi uma participação que ficou aquém do objetivo de melhorar a posição de Márcia Narloch em 1996, mas foi positiva em relação ao tempo conquistado pela atleta, apenas 2min de seu recorde pessoal.

João terminou com tabu no Pan. Mas e em Pequim?

O brasileiro João Souza garantiu a vaga olímpica no florete masculino ao ficar com o título no pré olímpico pan-americano, disputado no México semana passada. Ele não garantiu a vaga pelo ranking mundial, em que ele teria de estar entre os dois melhores das Américas no fim de março. Mas, em 51º no ranking, ele estava atrás de quatro americanos e um canadense.


Em 2003, João experimentou a sensação de se tornar um atleta pan-americano. O 10º lugar no individual e o quarto lugar por equipes acabaram sendo considerados bons para o atleta. Para Atenas, a vaga não veio, mas agora em Pequim ele conseguiu o passaporte para a disputa.


No Pan de 2007, Logo no primeiro dia de disputa da modalidade no Rio de Janeiro, o gaúcho conquistou o bronze na prova do florete e quebrou um jejum de 32 anos do país sem medalhas na esgrima em Pans.
Este ano, disputou quatro torneios da Europa, com o melhor resultado a 61ª colocação em Paris. Ano passado, ficou em oitavo no Pan-americano do Canadá e nono no torneio de Copa, o melhor resultado dele na temporada.

Suas chances em Pequim, diante de outros 39 esgrimistas, são pequenas. Talvez um ou duas vitórias sejam suficientes para deixar a esgrima contente com seu resultado. Atualmete é 57º do ranking mundial e, por isso, terá pouquíssimos atletas com classificação pior que a sua em Pequim, o que deixa ele entrar como franco atirador em qualquer uma das lutas. Pode ser bom, mas pode fazer com que sua participação seja terminada precocementre...
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O brasileiro João Souza acabou eliminado na primeira luta diante do japonês Yuki Ota, que posteriormente foi medalhista prata na competição, num combate fácil para Ota por 15x4. No geral, fechou na 23ª posição.

O primeiro classificado do boxe

O Brasil tinha três chances de classificar seus pugilistas para os Jogos Olímpicos de Pequim. A primeira, na teoria a mais difícil, foi no mundial de Chicago do ano passado, em que os oito primeiros de cada categoria e os quatro melhores na pesado e superpesado. Depois, em março, foi disputado o primeiro pré olímpico continental, em que apenas um brasileiro conseguiu a vaga. No momento, está sendo disputado o segundo e último pré olímpico das Américas.

No segundo evento, o pré olímpico de Trinidad Tobago, dos 11 boxeadores em ação apenas Washington Silva na categoria até 81kg se classificou para os Jogos Olímpicos, graças à medalha de bronze conquistada no torneio. Ele venceu na luta pelo bronze na disputa e pela vaga na China, o paulista criado na Bahia bateu o norte-americano Christopher Downs, seu algoz na estréia dos Jogos Pan-americanos do Rio.

Ele se beneficiou pelo fato de na sua categoria, três vagas estarem em jogo no primeiro torneio pré olímpico. Ele havia sido derrotado pelo porto-riquenho Carlos Negrón por 12-4, parciais de 3-0, 3-3, 4-0 e 2-1.

Esta não é a primeira Olimpíada de Washington, que também esteve em Atenas há pouco menos de quatro anos, mas caiu logo na estréia diante de Ali Ismayilov, do Azerbaijão. O lutador do Azerbaijão dominou todo o combate, vencendo por 6 a 2 o primeiro round, 7 a 6 o segundo, 8 a 5 no terceiro. No último assalto, já administrando a vantagem, o europeu perdeu por 9 a 6, fechando o placar em 27 a 22.

No mundial do ano passado, ele caiu na primeira luta, ficando longe da vaga. Ele deu azar no sorteio e caiu diante do russo Artur Baterbiev por nocaute técnico no terceiro round. O russo ficou com a prata no torneio.

Porém, seu melhor resultado foi no mundial de 2005, quando ficou apenas uma luta da medalha. Washington Luiz da Silva derrotou um dos favoritos para ganhar uma medalha, o ucraniano canhoto Fedchuk Andriy por 21x16. A vitória do brasileiro foi considerada uma das principais em toda a competição até o momento e levou o público chinês à loucura com uma ovação que perdurou durante mais de um minuto. Depois, derrotou Makrausov Konstantin, do Terjimequistao, por 29x18.
Aí, nas quartas de finais, ficou muito perto da medalha. Com o soar do gongo, a luta entre o brasileiro Washington Luiz e o armênio Malumyan Artak terminou empatada 22x22. No primeiro critério desempate, com a soma total dos pontos assinalados pelos cinco juízes, a vitória do armênio foi conseguida com um ponto de diferença (82x81).

Este ano, ele disputou a tradicional Copa Independência, na República Dominicana, mas não foi bem, se dando mal no sorteio. Caiu na estréia diante do cubano Julio La Cruz. Em 2007, ele também caiu diante de um cubano, mas desta vez somente da final, conquistando a prata, perdendo apenas para Osmar Acosta Duarte.
Porém, foi em 2006 que ele conseguiu sua maior vitória. Numa vitória espetacular, Washington Silva, categoria 81 kg, venceu o cubano Duniet Dorticos, vice-campeão cubano, boxeador com mais de 200 vitórias e medalha de prata na Copa do Mundo, realizada em 2005.

Para Pequim, o boxeador tem de ter sorte no sorteio, o que não ocorreu em Atenas. Caso enfrente algum atleta, na teoria, pior que ele, ele poderá se classificar para a fase seguinte e, aí sim, crescer no torneio para surpreender em busca de uma semi final e garantir uma medalha, assim como quase fez no mundial de 2005. Ele tem vitórias contra grandes pugilistas e pode surpreender...
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Washington Silva venceu o atleta do Haiti Azea Augustama, que ficou em terceiro no último dos pré olímpicos continentais, por 6x2. Ele fez uma luta muito boa, sempre esteve na frente e poucas chances deu ao adversário.
Nas oitavas de finais, venceu um lutador de Gana numa luta durísssima por 9x7 e foi até as quartas de finais, ficando a uma luta de uma medalha. Porém, contra o irlandês nas quartas de finais, acabou perdendo por 7x0, sem grandes chances, e fechou na quinta posição. De qualquer jeito um resultado extraordinário.