Companheiro de Jadel no triplo

Jafferson Sabino disputará o salto triplo nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 graças ao índice A conquistado esta semana, em São Paulo. Sabino atingiu 17m28 em seu segundo salto no festival de Saltos e Arremessos de São Paulo, no Ibirapuera. Na última tentativa, o atleta sofreu um problema muscular, e saiu mancando da pista. Em seguida, Sabino foi atendido pelo posto médico, no próprio Ibirapuera.

Até o momento, ele tem a quarta melhor marca do ano. Obviamente, poucos dos grandes atletas fizeram boas marcas, inclusive o nosso Jadel que ainda não disputou competições neste ano.
A marca de 17m28, além do índice olímpico, é a melhor marca de sua carreira. Até então, o melhor resultado havia sido 17m22 no GP de Belém em 2006.

No mundial do ano passado, em Osaka, acabou não conseguindo saltar bem. Sua melhor marca nas eliminatórias foi 16m34, ficando longe da vaga na final.

Nos Jogos pan-americanos do Rio ele quase fez uma dobradinha com Jadel Gregório na prova. Ele vinha na segunda posição 16m81 até o último salto, quando os dois cubanos que estavam atrás, Osniel Tosca e Yoandris Betanzos , conseguiram 16,92 m e 16,90 m respectivamente para roubar-lhe o pódio.
Seu principal título foi o campeonato ibero americano em 2006, quando saltou 16m81.

A final olímpica é um sonho real para Jefferson. Caso consiga igualar o salto feito no Ibirapuera, o lugar entre os 12 melhores está praticamente garantido, já que a marca do 13º no mundial do ano passado foi 16m69 e nos Jogos Olímpicos de 2004 foi 16m91.
Porém, ele precisa estar no auge de sua forma em agosto, quando ocorrerão os Jogos. Caso contrário, não conseguirá repetir muito menos melhorar sua marca, e assim cairá na primeira fase, como fez no mundial do ano passado.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Jefferson Sabino tinha uma das melhores marcas do ano na prova, se repetisse ou chegasse perto dela ficaria entre os 12 melhores com sobras.
Porém, iniciou muito mal a competição com a marca de 16m12. Depois, melhorou um pouco para 16m47, ainda insuficiente para chegar na final. Sua terceira chance, além do salto não ter chegado próximo dos 17m, ele queimou ficando de fora da final da prova, que contou com a participação de Jadel Gregório. 17m11 foi o melhor salto do último dos classificados entre os 12 melhores, marca 17 cm pior do que a melhor do brasileiro.

Meninas tentam enfim a medalha de ouro

Já faz muito tempo que quando se trata de Jogos Olímpicos, as meninas fazem muito mais bonito que os meninos quando o assunto é futebol.


O futebol feminino vem conquistando seu espaço nos últimos anos, principalmente desde 1996, quando a seleção deixou Atlanta com a honrosa quarta posição nos Jogos Olímpicos.

No mundial de 1999, a seleção ficou com a medalha de bronze, depois de perder para as norte-americanas nas semi finais por 2x0. Nos Jogos Olímpicos de 2000, novamente as americanas foram as algozes, desta vez nas semi finais, vencendo por 1x0. Depois, a seleção voltou a perder o bronze, ficando novamente na quarta posição.

Depois de uma Copa do Mundo apagada em 2003, quando foi eliminada pela Suécia nas quartas de finais, as brasileiras brilharam nos Jogos Olímpicos de 2004 ficando com a medalha de prata perdendo apenas na prorrogação para as norte-americanas.
A visão do futebol feminino mudou no Brasil, e isso pode ser visto na final dos Jogos Pan-americanos, em que a seleção venceu por 5x0 a equipe sub-22 dos EUA no Maracanã com mais de 85.000 pessoas.

No mundial de 2007, finalmente o fantasma das norte-americanas foi ultrapassado. A seleção vingou todas as derrotas em partidas importante, ao vencer o time principal delas por 4x0 nas semi finais do torneio que a seleção foi vice campeã, perdendo para a Alemanha na final por 2x0.
No fim do ano passado, a CBF finalmente organizou o primeiro torneio nacional feminino, a Copa Brasil. Depois de anos prometendo mais atenção as meninas, o Sr. Ricardo Teixeira organizou o torneio, que durou menos de dois meses. Mas já é um começo...

O time brasileiro tem como grande destaque Marta, considerada melhor jogadora do mundo em 2007 e que fez um mundial perfeito até perder o penalti na final contra a Alemanha. Ela é meia atacante e faz dupla na frente com a matadora Cristiane. Apesar disso, o principal setor da seleção é o defensivo.
A equipe, que ficou com o título no Pan sem levar um único gol, fez a primeira fase do mundial de 2007 sem levar nenhum gol, jogando contra Nova Zelândia, China e Dinamarca. Nas quartas de finais, a defesa falhou quando podia e sofreu dois gols, mas com três tentos feitos lá na frente o Brasil foi ás semi finais, onde o setor foi perfeito e passou intacto contra a fortíssima seleção americana.
A goleira Andréia e as zagueiras Tânia e Aline são os grandes nomes da defesa brasileira, que tem a talentosa Rosana e a rápida Elaine como laterais. O meio campo da seleção tem Renata Costa como "Xerifona" de volante e Daniela, que sai bem jogando. Maycon e Formiga despensam comentárias, assim como a "gigante" Marta e a matadora Cristiane.

A equipe está muito bem nas mãos do técnico Barcellos, que tem no banco nomes jovens como os de Grazziele e Fran. O time tem tudo para conseguir mais uma medalha olímpica e é uma das favoritas ao título, atrás da Alemanha, mas na frente das americanas e chinesas.
O grande problema: A seleção não joga! O time não teve nenhum amistoso desde o mundial enquanto suas adversárias jogam frequentemente. Desde setembro, as americanas fizeram 14 partidas e as alemãs sete enquanto nossas meninas participaram de apenas um jogo, exatamente pelo fato de ser um pré olímpico. Se a vaga tivesse sido conquistada pelo torneio continental, é provável que a seleção só se reunisse de novo em Pequim


O time brasileiro nao vem conseguindo bons resultados nos amistosos que vem disputando sem suas maiores estrelas. Perdeu para as americanas e empatou com as canadeneses.

Convocadas
Goleiras
Andréia Suntaque (Prainsa-ESP)
Bárbara (Sport)
Defesa
Andréia Rosa - (Ferroviária)
Renata Costa (Odense-DIN)
Tânia Maranhão (Saad)
Erika (Santos)
Laterais
Simone Jatobá (Lyon-FRA)
Rosana (Svneulengbach-AUT)
Meio campo
Maycon (Saad)
Daniela Alves (Umea-SUE)
Formiga (Botucatu)
Francielle (Santos)
Ester (Santos)
Atacantes
Marta (Umea-SUE)
Pretinha (Imac-JAP)
Fabiana (Corinthians)
Maurine (Santos)
Cristiane (Linköpings-SUE)


NOS JOGOS OLÍMPICOS

A seleção estreou nos Jogos Olímpicos da China com um empate em 0x0 com a Alemanha, em um jogo cheio de alternativas em que a derrota e a vitória ficaram muito perto. O empate com gols talvez fosse mais justo.
O tabu de nunca ter vencido a seleção alemã continuou, conquistando o terceiro empate em sete confrontos entre os times que fizeram a final do mundial do ano passado, com vitória germânica por 2x0, e que decidiram a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Sydney, com nova vitória européia.

Claro que o objetivo é a primeira posição no grupo, mas talvez ficar em segundo seja melhor para o resto da competição. Enquanto o campeão da chave jogará muito provavelmente com as americanas, que perderam hoje para a Noruega mas devem ficar na segunda posição do grupo, quem ficar em segundo pega o segundo do grupo que tem Argentina, Canadá, Suécia e China, o que seria um confronto teoricamente mais fácil para as meninas brasileiras.

Na segunda rodada, o time jogou melhor e praticamente matou o jogo na primeira meia hora, fazendo dois gols. Venceu por 2x1 a Coréia do Norte.

O salto em vara brasileiro é bom também entre os homens!

Todas as atenções do salto em vara brasileiro estarão voltadas para atuação de Fabiana Murrer, cotada para medalha olímpica na prova. Fábio Gomez, prova com resultados que esta frase é falta.


Fábio foi campeão pan-americano de 2007, no Rio de Janeiro, debaixo de uma chuva tremenda, o que atrapalha, e muito, o desempenho dos atletas. Sua marca, 5m50, ficou muito aquém de sua melhor, mas o colocou na mídia esportiva, que chegou a chamar o Brasil de "país do salto com vara", em alusão a única prova do atletismo em que levamos ouro tanto no masculino como no feminino.

Em junho do ano passado, ele conseguiu quebrar a marca brasileira e sul-americana que durava mais de 20 anos, saltando 5m77. Tomas Hintnaus, que se naturalizou brasileiro nos anos 80, era dono da melhor marca sul-americana anterior desde 21 de agosto de 1985 em Zurique.

No mundial de Osaka, ele conseguiu ir á final da prova, ficando em décimo com a marca de 5m76. Nas eliminatórias, ele foi o que conseguiu a classificação com o pior salto, 5m65, mas melhorou em 11cm na final, ficando em décimo dentre os 12 melhores.

Este ano, Fábio disputou algumas provas indoor, no início do ano, nas quais bateu por duas vezes o recorde sul-americano. Primeiro com a sétima posição na Ucrânia, depois, com a sexta posição em Estocolmo, com 5m61. Ele trouxe para o Brasil o recorde que era do argentino German Chiargallo. No mundial indoor, entretanto, ele foi mal e não conseguiu passar nenhum salto.

Seu real objetivo para Pequim é uma final olímpica e o recorde sul-americano. Se bater o recorde, a final é quase uma consequêcia. Na final, tudo é possível e se conseguir chegar aos 5m80 poderá até sonhar com uma medalha, numa prova tão parelha quanto o salto em vara.
Entretanto, esse ano ele não tem nenhuma marca boa apartir de março. Acabou passando "em branco" no meeting de Uberlândia e saltou apenas 5m10 em Fortaleza
Atualização Fábio está muito instável esse ano. Depois de bons resultados nas provas indoor, ele não conseguiu encaixar nenhuma boa prova desde então, falhando todas suas tentativas do Troféu Brasil de atletismo.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Fábio acabou não encaixando seus melhores saltos e ficou longe de uma vaga na final. Ultrapassou a marca dos 5m45 na segunda tentativa, mas falhou nas três dos 5m55 e ficou em 21º no geral. Se saltasse seu melhor, 5m76, teria ido a final e ficado entre os oito primeiros.
A grande decepção foi pelo fato dele não ter conseguido saltar nenhuma das tentativas dos 5m55, desistindo antes mesmo de completar o pódio.

Provavelmente na segunda olimpíada de verão

O Brasil conseguiu uma vaga para o montain bike feminino das olimpíadas de Pequim 2008 graças a posição alcançada no ranking mundial no início do ano, a 21ª. Jaqueline Mourão conquistou 52% dos pontos do país no ranking e lidera as competições das seletivas brasileiras para as olimpíadas e dificilmente perderá a vaga. Incrivelmente, ela é a única brasileira a disputar os Jogos Olímpicos de verão e inverno. Em Turin 2006, ficou em 67ª na prova de cross country de ski.


Jaque venceu a primeira das três seletivas com cerca de 20 minutos de vantagem sobre a segunda colocada, Adriana Nascimento. Dias depois, ganhou medalha de ouro no pan-americano da modalidade por equipes, na Venezuela e ficou com a medalha de prata no individual. " feliz demais com meu desempenho e com ainda mais esperança de que esta temporada será 10"- Constatou Jaque que foi quinta no Pan de Santo Domingo e quarta no Rio de Janeiro 2007. "Claro que após o Pan deu aquela vontade de participar das Copas do Mundo... “Lei de Murphy”, devido às seletivas nacionais, este ano eu não poderei participar do circuito internacional"- Lembrou Jaque que não disputará competições internacionais até julho, quando estará na sexta e sétimas etapas da copa do mundo.

Ela chegou a ficar na nona posição do ranking mundial em 2003, na melhor fase da carreira, quando ficou em segundo na Copa da Suiça. Nos Jogos Olímpicos de 2004, ficou em 18º, na melhor participação de um brasileiro no ciclismo em Atenas.
No momento, ela se encontra na 37ª posição do ranking mundial. Ficou em nono na etapa do Canadá em 2007 e em oitavo na Áustria. Nas Copas do Mundo, ficou em 89º na Bélgica, 47ª na Alemanha, 55ª na Suiça, 40ª no Canadá. Ainda precisa de um bom resultado em âmbitos mundiais, mas em condições continentais, sempre consegue bons resultados, como a prata neste ano e o quarto lugar em 2007.

Na segunda seletiva, nova vitória, desta vez em Ouro Preto(MG) ficando ainda mais próxima da vaga olímpica. (Atualizado dia 08 de junho)

O principal objetivo é ir melhor que em Atenas. Mas não será um sonho distante um lugar entre as 15 primeiras colocadas, ou até uma vaga nas top-10 olímpicas. Agora, o sonho de uma medalha é realmente distante!


Ela garantiu de vez seu lugar na equipe olimpica brasileira ao conquistar a terceira etapa das seletivas brasileiras para Pequim, terminando assim como 100% de aproveitamento.

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Jaqueline não fez uma boa prova, foi prejudicada por um pneu furado e completou a prova em 19º, piorando o resultado de quatro anos atrás. Ela chegou uma volta atrás dos líderes e ficou a frente de sete atletas que chegaram e no total a frente de 11, já que 30 largaram.

O Melhor brasileiro da história

O brasileiro José Alessandro Bagio conseguiu o índice A para a prova de 20km de marcha atlética e etá praticamente garantido nos Jogos Olímpicos, já que dificilmente três brasileiros farão a marca exigida pela IAAF, de 1h23min.

O catarinense que concluiu o percurso de 20 km em 1h22min56 na corrida realizada em Rio Maior e está também classificado para a Copa do Mundo de Marcha, fim de semana que vem. O tempo representa para ele um lugar entre os 30 melhores do mundo. O tempo foi o melhor da carreira do atleta que em Pequim terá 27 anos. Ele já fez um tempo maior, mas em competições de pista e não de rua. Ele fez 1h21min37 em 2004, em Itajaí.

Em Atenas, o marchador José Alessandro Bagio não conquistou medalha, mas voltou para casa com um resultado excelente: ao ficar em 14º na prova dos 20 km, Bagio passou a ser dono da melhor colocação de um brasileiro na história da marcha em Olimpíadas. No Pan de Santo Domingo-2003, José Alessandro Bagio foi desclassificado por ter flutuado (tirado os dois pés do chão). No Rio de Janeiro, ele terminou a prova sem infringir nenhuma regra, mas conseguiu apenas a oitava colocação.

Para Pequim o principal objetivo é terminar entre os 14 melhores, para conseguir melhorar sua posição de Atenas. Seu objetivo para Atenas, em 2004, era claro: ""É claro que o Brasil não vai reconhecer, porque só se pensa no primeiro lugar. Mas já é um começo. Em minha primeira Olimpíada, tinha o objetivo de ficar entre os vinte primeiros. Consegui." Reclamou e constatou José após completar os 20km das olimpíadas.

Ele está em forma e melhorando cada vez mais para conseguir ficar entre os 14 melhores. A medalha realmente é um sonho muito distante, mas o objetivo de melhorar sua posição anterior está próximo de ser alcançado!

Na Copa do Mundo de marcha atlética, dia 11 de maio, abanonou a prova e não constou entre os classificados.

NOS JOGOS OLÍMPICOS

José Bagio fez uma bela prova em Pequim e conseguiu repetir exatamente a décima quarta posição que alcançou em Atenas e desta vez fazendo uma prova mais consistente, ,atingindo seu melhor tempo na complicada temporada que teve.

José ficou no primeiro pelotão da prova durante mais de três terços da prova, passando a metade dos 20km na décima primeira posição apenas 1s atrás do líder. Depois, perto da definição da prova, não sentiu o cansaço e o calor fortíssimo que batia na capital chinesa, conseguindo recuperar algumas posições nos quilometros finais da prova, chegando em 14º com a marca de 1h21min43s

Um dos principais destaques da delegação brasileira de atletismo, mais uma vez!

Tentando superar Suely

O arremesso de dardo ficou mais conhecido no Brasil depois de Suely Pereira dos Santos ter pousado nua na Playboy no final da década de 1980. Com a aposentadoria da atleta que participu de duas olimpíadas, a modalidade ficou orfã no Brasil por alguns anos mas agora tem Luciana Resende brilhando no cenário nacional.


A atleta tem o índice B para a prova, conquistado em São Caetano no dia 26/01. Ela lançou neste dia 59m30, muito perto de seu recorde pessoal, conquistado na mesma pista em 2007, quando lançou 59m58. Ainda no dia 26, ela superou outras duas vezes o índice, com 56m56 e 56m94.

Dia 18 de março, Buenos Aires Alessandra Resende venceu o GP com 57m02, novamente marcando o índice B, saindo da lista dos presentes em Pequim apenas se uma brasileira a superar, o que é muito difícil, devido ao nível da prova no país. Ela ainda pode alcançar o índice A para os Jogos e garantir de vez a vaga, caso arremesse 61m50.

Com a marca que ela tem, ela tem boas chances de bom resultado em Pequim, já que em Atenas 2004, a última finalista conseguiu classificação entre as 12 melhores lançando 60m97. Precisa melhor um pouco da sua melhor marca.

No ano passado, participou das duas grandes competições, mas sem sucesso. Nos Jogos Pan-americanos do Rio, ficouem quinto, com a marca de 57m95 . Já no mundial de Osaka, ficou na 22ª primeira posição lançando 56m42.
Em junho, ela venceu o arremesso de dardo do campeonato ibero americano com a marca de 56m59, repetindo o índice B e se mostrando cada vez mais forte para Pequim.
Por mais que estejamos no início do ano, ela tem uma marca importante na prova. O lançamento feito emSão Caetano lhe rende um lugar entre as 10 melhores do ano de 2008. Se melhorar, poderá brigar por uma final.
Atualização Alessandra lançou 53m95 para ficar com o título do Troféu Brasil de atletismo. Porém, ficou decepcionadíssima com o resultado: "Tive um péssimo resultado, uma merda bem grande mesmo"- resumiu a atleta. "Tenho certeza que vou superar os 60m em Pequim e conquistar uma vaga na final" Completou Alessandra.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Luciana acabou não arremessando bem nos Jogos Olímpicos, fechando na 27ª posição entre as 54 atletas com a marca de 56m53, obtido em sua segunda tentativa.Nos outros arremessos, chegou a 54m05 na primeira tentativa e a 54m32 na última.
O resultado foi longe de seu melhor, mas fez uma marca que ficou na média entre seus arremessos no ano, que foi cheio de altos e baixos. A marca para a final foi de 60m13, dentro das expectativas e dentro das possibilidades da brasileira, que tem seu melhor arremesso muito perto disso.
De positivo da participação da brasileira foi a melhora dela em relação a Suely Pereira dos Santos, única brasileira que participou da prova na história. Suely havia feito 56m04 em 2000, ficando na 28ª posição

Meninas tentam mais uma final no nado

O Brasil estará representado em Jogos Olímpicos pela terceira vez consecutiva no dueto do nado sincronizado. Desta vez, com a dupla renovada, já que as gemêas Isabella e Carolina Moraes não são mais as titulares, dando lugar á Nayara Figueira e Lara Teixeira.

A nova dupla brasileira conseguiu a medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007 e no pré olímpico deste ano alcançaram a 10ª posição, ficando com uma das 15 vagas distribuidas na China.

Com um 9º lugar na prova técnica, e a 10ª colocação na livre, elas ficaram em 10º na classificação geral, a um milésimo do conjunto da Suíça, que marcou 89.501.
A supervisora da seleção, Mônica Rosas, fez um balanço positivo da participação brasileira na competição. "Elas nadaram muito bem, com vigor e presença. Nossa maior dificuldade sempre foi no programa curto (rotina técnica) e ficamos felizes porque pela primeira vez o Brasil superou a França nesta prova", comentou. "Ficamos muito perto da Suíça e, na minha opinião, só não ultrapassamos por um pequeno detalhe que não acontecerá nos Jogos Olímpicos. O país avançou e isso nos dá confiança para a Olimpíada", confirmou Mônica.

A dupla visa melhorar a 15ª posição alcançada por Carmem Lúcia e Lara Teixeira no mundial de 2005 e a 12ª alcançada pela dupla classificada para os Jogos, no mundial de 2007. Além disso, nos últimos dois Jogos Olímpicos o Brasil ficou em 12º lugar e para Pequim a expectativa é ficar entre os 10 primeiros.
- O nado sincronizado do Brasil já foi finalista e 12º colocado em duas Olimpíadas (Sydney 2000 e Atenas 2004). Nosso objetivo agora é colocar o país no grupo das 10 melhores. Queremos muito este resultado inédito na China e estamos brigando com a Suíça e a Holanda para isso – disse Lara.
No torneio de Roma, que envolveu grandes duetos já classificados para Pequim, a dupla terminou em quarto. Em Roma, o Brasil obteve 45.600 pontos na rotina livre ‘Frevando’, mesma usada no Pan Rio 2007 e que será apresentada no Cubo Aquático em agosto. A soma com a coreografia técnica ‘Dragão Asiático’ deu 91.300 pontos. A nota é 2,100 pontos melhor do que a obtida no mundial em que a dupla ficou em 15º e 1,400 melhor que a do Pan.
Para as favoritas no nado sincronizado clique AQUI
NOS JOGOS OLÍMPICOS
A dupla brasileira ficou na 12ª posição na rotina técnica e em 13º na rotina livre, ficando na 13 posição no geral, sem a chance de disputar a final.
Os especialistas disseram que a apresentação brasileira foi bem melhor que a suiça e a francesa, adversárias diretas na briga pela final, mas as juízas não deram a nota que o dueto merecia, e o time não repetiu as finais obtiadas nos últimos Jogos Olímpicos.
Na rotina técnica, coreografia com elementos obrigatórios e mais curta que a rotina livre, as brasileiras terminaram na 12ª posição, que classificaria para a final. No final das provas eliminatórias, a França ficou nesta colocação, com 45.000.