A equipe de hipismo CCE do Brasil se classificou aos Jogos olímpicos graças a medalha de bronze conquistada na prova nos Jogos pan-americanos do Rio.
O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.
Atualizacao: A Confederação Brasileira de Hipismo anunciou nesta sexta-feira a equipe de CCE (concurso completo de equitação) para as Olimpíadas de Pequim. O país será representado pelos conjuntos André Paro/Land Heir, Fabrício Salgado/Buterfly, Jeferson Sgnaolin/Escudeiro do Rincão, Marcelo Tosi/Super Rocky e Saulo Tristão/Totsie.
Apenas dois dos cavaleiros (Paro e Salgado) estiveram no time que obteve a vaga ao ficar em terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Os outros componentes da equipe na ocasião foram Carlos Paro e Renan Guerreiro.
A comissão técnica terminou o período de avaliações na última semana e os conjuntos foram observados nos últimos dois meses em eventos na Europa. A equipe está concentrada na cidade francesa de Fontainebleau e devem permanecer no local até o embarque para a China.
Em caso de contusão, a Confederação definiu que os conjuntos Serguei Fofanoff/Ekus TW e Jesper Martendal/Land Jimmy serão os reservas. Os cavalos devem embarcar para Hong Kong em 27 de julho para iniciar o período de quarentena, e os atletas viajam dois dias depois.
"A concentração dos atletas em Fontainebleau acontece em condições parecidas com a da equipe francesa, atual campeã olímpica. Os animais estão treinando com equilíbrio na parte física e técnica. Além de todo o cuidado na prevenção de lesões, mantendo a capacidade orgânica deles. Agora, nós aumentaremos a intensidade dos trabalhos com a finalidade de chegarmos a Hong Kong da melhor forma possível", explicou o diretor do CCE na Confederação, Eduardo Migon.
O dirigente elogiou bastante o estágio dos cavalos e mostrou otimismo. "O grupo está forte. O Super Rock esteve em Atenas, assim como o animal Land Heir são experientes e sempre representaram bem o Brasil. O Butterfly e o Totsie estão em ascensão. Eles estiveram no Pan do Rio, cresceram de rendimento e mostraram porque mereciam a vaga. O Jeferson Sgnaolin e Escudeiro do Rincão estão formando bom conjunto também", completou.