Para voltar á 2000

A equipe de hipismo CCE do Brasil se classificou aos Jogos olímpicos graças a medalha de bronze conquistada na prova nos Jogos pan-americanos do Rio.

O time brasileiro ficou bem atrás dos americanos, que tiveram apenas 162 pontos perdidos mas já tinham obtido vaga no campeonato mundial de 2006. A prata ficou com os canadenses, com 211 pontos perdidos, apenas 24 a frente dos brasileiros.

Quando o Brasil conseguiu sua melhor posição na história das olimpíadas, o sexto lugar em Sydney 2000, o país havia ficado com a prata no pan-americano anterior, atrás apenas dos EUA.

Em Atenas, o Brasil ficou apenas na décima primeira posição, praticamente repetindo o feito de Atlanta 1996, quando ficou em 15º, mostrando uma certa regressão já que apenas 12 equipes foram para os Jogos de 2004.
Regressão apenas nos resultados, pois o técnico Marcelo Tosi disse na época que a equipe melhorou muito, e justificou o fraco desempenho ao novo critério de avaliação: Foi um desempenho muito bom. O que nos prejudicou um pouco foi que as regras mudaram de Sydney para cá. Agora, ao invés de quatro, cada equipe tem cinco cavaleiros. E dois resultados passaram a ser descartados, ao invés de um", explica o treinador. "Quanto mais descartes, mais favorecidas são as equipes mais fortes." Para 2008, as regras continuaram as mesmas de Atenas.
O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.

Em 2006, os alemães foram campeões mundiais e hoje são os grandes favoritos ao ouro, ao lado dos atuais campeões olímpicos, os franceses. Serão ao todo 10 equipes disputando o título maior do esporte
Para ver os favoritos clique AQUI
Amanhã as chances dos brasileiros no individual

Atualizacao: A Confederação Brasileira de Hipismo anunciou nesta sexta-feira a equipe de CCE (concurso completo de equitação) para as Olimpíadas de Pequim. O país será representado pelos conjuntos André Paro/Land Heir, Fabrício Salgado/Buterfly, Jeferson Sgnaolin/Escudeiro do Rincão, Marcelo Tosi/Super Rocky e Saulo Tristão/Totsie.

Apenas dois dos cavaleiros (Paro e Salgado) estiveram no time que obteve a vaga ao ficar em terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Os outros componentes da equipe na ocasião foram Carlos Paro e Renan Guerreiro.

A comissão técnica terminou o período de avaliações na última semana e os conjuntos foram observados nos últimos dois meses em eventos na Europa. A equipe está concentrada na cidade francesa de Fontainebleau e devem permanecer no local até o embarque para a China.

Em caso de contusão, a Confederação definiu que os conjuntos Serguei Fofanoff/Ekus TW e Jesper Martendal/Land Jimmy serão os reservas. Os cavalos devem embarcar para Hong Kong em 27 de julho para iniciar o período de quarentena, e os atletas viajam dois dias depois.

"A concentração dos atletas em Fontainebleau acontece em condições parecidas com a da equipe francesa, atual campeã olímpica. Os animais estão treinando com equilíbrio na parte física e técnica. Além de todo o cuidado na prevenção de lesões, mantendo a capacidade orgânica deles. Agora, nós aumentaremos a intensidade dos trabalhos com a finalidade de chegarmos a Hong Kong da melhor forma possível", explicou o diretor do CCE na Confederação, Eduardo Migon.

O dirigente elogiou bastante o estágio dos cavalos e mostrou otimismo. "O grupo está forte. O Super Rock esteve em Atenas, assim como o animal Land Heir são experientes e sempre representaram bem o Brasil. O Butterfly e o Totsie estão em ascensão. Eles estiveram no Pan do Rio, cresceram de rendimento e mostraram porque mereciam a vaga. O Jeferson Sgnaolin e Escudeiro do Rincão estão formando bom conjunto também", completou.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
O primeiro brasileiro a entrar foi Marcelo Tosi, montando Super Rocky. Ele foi o décimo a se apresentar e está no momento na décima posição com 66.70. Em Atenas, apenas um brasileiro fez uma pontuação tão boa, o que faz com que, apesar da última colocação, o Brasil começou até que bem os Jogos Olímpicos.O segundo brasileiro, Jeferson Moreira montando Esdurero fez uma apresentação boa, perdendo 55.90 pontos e ficando na décima nona posição dentre os 24 que já se apresentaram. Tosi é 23º. O resultado é melhor do que qualquer um do Brasil nos Jogos de Atenas, o que prova que o Brasil pode se classificar melhor que há quatro anos. O grande problema da seleção foi a eliminação do conjunto Fabrício Salgado, o que deixou o Brasil com apenas um descarte e não dois como o restante.
No cross country, os brasileiros melhoraram seus desempenhos, ficando entre os 30 melhores no individual, e a equipe subiu da décima primeira para a décima posição no geral. Nos saltos, a equipe melhorou mais ainda, mas não conseguiu passar para a nona posição ,terminando o Concurso Completo com 295 pontos perdidos, resultado em números melhor que em Atenas, quando perdemos 331 pontos. Além disso, Saulo Tristão acabou eliminado, deixando a seleção sem descartes nos saltos.
A equipe foi muito prejudicada pela perda de um cavaleiro antes mesmo do início das competições, o que faz com que o décimo lugar seja louvável. Se melhorarmos o adestramento, poderemos brigar por posições ainda melhores.

Já é tradição

O remo brasileiro tenta voltar aos tempos em que conseguia chegar as finais olímpicas. A última vez que isso aconteceu foi em 1984, quando a dupla brasileira dos irmãos Carvalho ficou na quarta posição.
Anderson Nocetti, veterano de duas olimpíadas, tentará chegar a final A, ou no mínimo na final B para melhorar o 13º lugar alcançado em Atenas. Com um pouco menos de chances, Fabiana Beltrame remará pela segunda olimpíada para melhorar a 14ª posição de 2004.
Os barcos brasileiros de dupla, tanto masculino como feminino, tentarão chegar entre os 12 melhores. Foi a primeira vez desde que se instituiu um pré olímpico para garnatir vaga nas olimpíadas que o Brasil classificou 4 barcos.
Abaixo as chances de cada barco brasileiro






Anderson Nocetti, o Macarrão, irá para as olimpíadas pela terceira vez no single skiff masculino buscando melhorar sua posição conquistada em 2004, quando foi 13º, vencendo a final C(em 2000 foi o 14º).


A vaga veio com a vitória na regata pré olímpica de novembro passado, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas. Precisando apenas ficar entre os 6 primeiros, ele conseguiu a vitória superando em mais de dois segundos o mexicano Patrick Salas. O tempo de 7min13s07 foi mais de 20s mais lento do que o que lhe rendeu a 13ª posição em Atenas-2004.


Nos Jogos pan-americanos, ele não disputou essa prova para se dedicar ao dois sem, em que foi bronze ao lado de Allan Bitencourt. Fez parte ainda do oito com que foi medalha de prata. Nessas duas provas, a vaga olímpica não veio pois não foram disponibilizadas vagas para a América Latina nessas categorias, apenas nos mundiais, em que o Brasil sequer participou.


Serão 25 atletas no single skiff e além de melhorar os resultados olímpicos anteriores, Nocetti busca pelo menos um lugar entre os 10 melhores, o que é plenamente possível devido sua experiência. Chegará aos Jogos com 34 anos e quem sabe consiga uma improvável, mas não impossível final A, que lhe colocaria entre os 6 melhores do mundo.

As duas etapas da copa do mundo em que ele irá disputar nos meses de abril e maio mostrará o que ele realmente poderá fazer nas olimpíadas! “Para mim, será importantíssimo, pois desde Atenas que não disputo uma regata internacional no skiff. Me dediquei à seleção nos últimos anos no dois sem, four skiff, skiff duplo e oito com. Espero aproveitar a chance para conhecer meus adversários”,

Com está análise, acabam-se as provas em que o Brasil disputará medalhas no remo. Como podemos ver, o principal objetivo dos atletas é pular das finais Cs conquistadas nos últimos Jogos para a final B. Quem sabe, beliscar uma final A.

Remando longe do ideal ainda, Anderson Nocetti, veterano de Sydney e Atenas, ficou em quinto lugar na final C, fechando a competição em 17º lugar. Remou para 7min51s nas eliminatórias, ainda distante dos 6 minutos alto, que lhe rendeu a 13ª posição em Atenas. Venceu a repescagem, mas não conseguiu pelas semi finais chegar às finais.

Amanhã, as expectativas do hipismo CCE

NOS JOGOS OLÍMPICOS


Anderson Nocetti conseguiu a classificação para as quartas de finais do single skiff graças a segunda posição na sua série. Ele, beneficiado pela ausência do atleta chinês, fez uma prova muito boa e ficou atrás só do campeão mundial da Nova Zelândia. Ficou na frente do remador da Estônia, do Chile e da Venezuela. Em busca de uma classificação para a semi final, o brasileiro completou a prova em 7min23s68, o que não foi suficiente para classificá-lo para a semifinal, ficando na quinta posição quando os três primeiros se classificaram para a final B. Ele remou bem as semi finais C e D e tranquilamente conseguiu a vaga para disputar a 13ª posição. Na final C, chegou a ameaçar a primeira posição, mas ficou em 14º, chegando apenas uma posição atrás do resultado obtido em Atenas.

De novo no skiff duplo

A dupla brasileira do doble skiff peso leve conseguiram pela segunda vez consecutiva a vaga para o Brasil. Para Pequim 2008,o objetivo não é só melhorar o 19º lugar entre os 21 barcos obtidos há quatro anos como chegar á final B, disputando entre o 7º e 12º lugares. Em Pequim, o Brasil terá Thiago Gomes, veterano de Atenas, e Thiago Almeida

A classificação foi obtida graças a segunda posição na regata pré olímpica latino-americana na Lagoa Rodrigo de freitas, torneio o qual ficaram atrás apenas dos cubanos, e por menos de três décimos de segundo. No pan, os cubanos foram ouro e chegaram 6s á frente dos brasileiros, que ficaram em quarto, atrás de chilenos e americanos. Os chilenos, no pré-olímpico, perderam a terceira vaga para os uruguaios.

Até as olímpiadas, a dupla, assim como o resto da equipe, terá apenas seis dias de folga, dos dias 15 a 17 de abril e de 4 a 6 de junho. Entre as folgas está programada uma viagem de 45 dias para a Europa, para a disputa de duas etapas da Copa do Mundo da modalidade.

O tempo conquistado na regata, 6min30s, colocaria o Brasil em 17º no mundial mas atrás de 13 embarcações européias, das quais apenas nove estarão nos Jogos, o que faria uma projeção da 13ª no mundial. Obviamente, comparar tempos, como já foi dito nos dias anteriores, pouco vale, mas dá para ter uma noção de como os brasileiros ficarão em Pequim.

Outro objetivo é superar as embarcações cubanas e uruguaias e ser o melhor da América Latina.
Na Copa do Mundo de Monique, chegaram à final B, na qual começaram forte, passando os primeiros 500m na segunda posição mas cansaram no fim chegando em sexto, 12º no geral, com o tempo de 7min03s, muito acima dos 6min30s que o classificaram. Mostraram que podem ir muito bem em Pequim.
Amanhã, as chances de Anderson Nocetti.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
O sonho da final B foi para o espaço e os meninos do Brasil não remaram muito bem, terminando no geral na 17ª posição, com o quinto lugar na final C. Na primeira aparição, a dupla ficou na última posição com a marca de 6min30s e acabou indo para a repescagem. Lá, buscavam ao menos uma vaga para as semi finais, mas acabaram em quarto lugar, 11s atrás do último dos classificados para as semi finais. Na final C, pareciam remar sem vontade e ficaram na quinta posição.

Remadoras de primeira viagem

A dupla brasileira Camila Carvalho e Luciana Granato conseguiram trazer para o Brasil pela primeira vez uma vaga para dupla no remo feminino. O resultado obtido no pré olímpico, em novembro passado, foi recebido com muita festa pela dupla paulistana-cruzmaltina, Camila é do Vasco e Luciana rema pelo paulistano. Ficaram em terceiro lugar na regata, ficando com a última das três vagas diponíveis para América, atrás da dupla cubana e mexicana. Essas duplas ficaram com ouro e prata respectivamente no pan do Rio em 2007, com o tempo 10s e 8s melhor no pré olímpico que no pan.




O bronze do pan foi para o Canadá, a quarta posição para as americanas(ambas não disputam a regata latino americana pré olímpica) e a quinta para as argentina, deixando as brasileiras apenas na sexta posição. Ou seja, a briga pela terceira vaga seria com as argentinas, e as brasileiras, com apoio da torcida, fizeram os 2000m em 7min27s81(10s melhor que no pan), tempo que seria prata no pan, e chegaram 7s a frente das argentinas, quarta colocada.



É bom, mais uma vez, lembrar que a comparação de tempos não pode ser considerada exata, mas vimos a evolução da dupla brasileira de 10s dos Jogos pan-americanos para a regata pré- olímpica, que foram disputadas na mesma raia, na Baia da Guanabara. O tempo alcançado não deixaria entre as 12 do campeonato mundial de 2007.



Serão 17 barcos na disputa e as brasileiras lutaram para chegar a final B, que contém as duplas de sétimo a décimo segundo lugares. "Em Pequim, sendo bem realista, nosso objetivo é ir para a final B (do sétimo ao 12º lugar) e, principalmente, queremos ficar na frente de Cuba e México. Mas é claro que também sonhamos com uma final A. "- disse Camila após conquistar a vaga. A dupla cubana foi 17ª no mundial de Monique 2007 e a mexicana sequer viajou ao torneio.

Na Copa do Mundo de Monique, Camila Carvalho e Luciana Granato ficaram na última posição. Classificadas para Pequim,ficaram mais de um minuto acima de seu melhor tempo quando ficaram em último na final D. Nas eliminatórias, ainda fizeram o tempo de 8min08s70, ainda 40s pior do que remaram para se classificar para Pequim.
Na Copa do mundo da França, as brasileiras terminaram com a 15ª posição remando para 7min24s26, tempo já bem melhor do que o obtido em Monique.





Amanhã, as chances do brasileiros no doble skiff leve masculino





NOS JOGOS OLÍMPICOS
Na primeira aparição da dupla em Pequim, elas disputaram uma das três séries e ficaram na quinta posição, conseguindo assim uma vaga para repescagem. O tempo de 7min25s67 foi perto do melhor. Na repescagem, Camila Carvalho e Luciana Granato terminaram em quinto em sua bateria,com 7min47s, num dia em que a raia estava muito lenta, com bastante vento contra.
Na final C, terminaram na 3ª posição entre as seis equipes participantes e fecharam em 15º. Um resultado até que razoável para as mulheres brasileiras.

Para melhorar Atenas


A remadora Fabiana Beltrame conseguiu a classificação para as olímpiadas de Pequim 2008 no single skiff graças a segunda posição obtida na regata latino americana, disputada no Rio de Janeiro, em novembro passado. As cinco primeiras colocadas garantiram vaga.

Nas olímpiadas de 2004, a musa foi a primeira brasileira(depois do futebol, que jogou antes da abertura) a entrar em cena nos Jogos. Logo na manhã do primeiro dia, ela remou e acabou indo para repescagem, onde conseguiu vaga para a Final C, chegando em segundo na prova, e em 14º no geral. A participação, que foi a primeira de uma mulher brasileira no esporte, foi um pouco abaixo do objetivo, que era a 12ª posição.

Para Pequim 2008, o objetivo é, no mínimo, superar o 14º lugar entre as 24 competidoras, e conseguir chegar a final B, para garantir lugar entre os 12 primeiros. Depois de ter decepcionado até a si mesma no Pan do Rio, onde não conseguiu a tão sonhada inédita medalha para as mulheres no esporte, ela chega as olímpidas com o objetivo de esquecer o péssimo resultado da competição no Rio. E parece que já esqueceu, já que no pré olímpico, desbancou de uma só vez todas as três medalhistas dos últimos Jogos Pan-Americanos no Single Skiff Feminino, as atletas de Cuba, Argentina e El Salvador.
A confiança é maior, já que para Atenas 2004, além de nervosa, a atleta vinha de um terceiro lugar no pré-olímpico e não de um vice campeonato como agora. Por falta de patrocínio, ela sequer foi ao mundial do ano passado.
Apesar de ser errado comparar tempos, já que cada regata tem ventos diferentes e raias melhores ou piores, a única forma de vermos realmente como está a musa do remo é colocar o tempo de 8min0211 conquistado no pré olímpico, no mundial de Munique do ano passado. Com esse tempo, ficaria em 18º, atrás de 14 européias, o que a colocaria mais a frente nas olímpiadas, em que "só' se classificam nove destas, ou seja, numa possível "prévia" ela seria a 13ª. Mas, vale lembrar que qualquer comparação não tem muito valor. Vale lembra que, em Atenas, ela fez 7min43s.
"Agora vou mais experiente para Pequim e espero tirar proveito disso” disse a remadora do Vasco que, comemorou também a vaga da dupla Camila Carvalho e Luciana Granato no doble skiff, prova que será comentada amanhã!
Na Copa do Mundo de Monique, Fabiana Beltrame não remou bem e remou apenas a final E, ficando na segunda posição com otempo de 9min16s, mais de um minuto pior do que costuma obter. Seu melhor tempo foi nas eliminatórias, quando fez 8min54s para conseguir vaga na repescagem, mesmo assim longe dos 7min43s feitos em Atenas, quando ficou em 14º lugar.
Na Copa do mundo da França, ela melhorou bastante seus tempos, conseguindo remar na casa do 7min50s, porém ainda distante da sonhada final B. Depois de não se classificar nas eliminatórias, ficando em quinto com 7min58s90 sendo a 18ª dentre as 24 participantes, foi para a repescagem e fez 7min50s45, fechando na décima sexta posição sua campanha.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Fabiana Beltrame conseguiu a quarta posição de sua séria, atrás da espanhola Nuria Dominguez, da sérvia Iva Obradovic, da neozelandesa Emma Twigg e a frente da atleta de Honk Kong. Isso fez com que ela se classificasse para as quartas de finais, entre as 24 melhores, com 8min08s43.
Nas quartas de finais, entretanto, não remou bem e não conseguiu chegar nas semi finais, ficando na quinta posição na série com o tempo de 7min52s65. Estava realmente difícil de passar para as semi finais, e ela acabou entrando para buscar uma vaga na final C. Entretanto, remou mal nesta semi final C e D e acabou caindo para a final D, para disputar a 19ª posição. Fabiana Beltrame cravou 7min43s04 na final D terminando a prova na primeira colocação e as Olimpíadas em 19º lugar. O resultado foi pior que o 14º em Atenas-2004, quando entrou para a história do remo nacional ao ser a primeira mulher a participar dos Jogos. Foi pouco para quem queria uma final B.

Vale por 5

A pernambucana Yane Marques surpreendeu o Brasil e as Américas ao ficar com a medalha de ouro nos Jogos pan-americanos do Rio, garantindo assim a vaga olímpica.

O pentatlo moderno é composto por tiro, esgrima, natação, hipismo e atletismo. No tiro, o atleta que fizer mais que 172 pontos ganha mais que mil pontos na pontuação geral, adicionando 12 a cada ponto a cima da média e subtraindo 12 a cada abaixo de 172. Na esgrima, quem todos lutam contra todos em lutas de 15 "touches", e quem conquista 70% das vitórias leva 1000 pontos no geral. Na natação, todos nadam 200m livre e no feminino, quem faz 2min40s e no masculino, 2min30s, ganha 1000 pontos no geral. Cada segundo a baixo da marca o atleta ganha 12 pontos a mais e cada segundo a cima, 12 pontos a menos que 1000. No hipismo, todos começam com 1200 pontos no geral e perdem 28 a cada obstáculo derrubado, são 12, e 40 segundo a cada segundo a cima do tempo de refêrencia. A última prova é a corrida, em que a pontuação obtida nas primeiras quatro etapas são convertidas em tempo, assim o primeiro colocado larga a corrida na frente, uma certa quantidade de tempo do segundo e assim por diante...

Yane não tem patricínio suficiente para viajar para Europa, principal reduto do esporte no mundo, e por isso não tem uma boa pontuação no ranking. Uma comparação em termos de pontuação também é muito difícil de fazer pois os pontos conquistados na esgrima são em relação á vitórias em disputas com os adversários, então com atletas "mais fracos' a pontuação acaba aumentando.
A pernambucana tem na natação sua principal arma. Seu melhor tempo aconteceu em 2004 quando conseguiu 1328 pontos, um tempo de 2min12s. Este tempo, lhe daria a primeira posição na natação do pentatlo das olímpiadas de Atenas, quando a francesa Amelie Caze foi a melhor com 2min14s44. No pan, ela conseguiu o tempo de 2min15s e no sul-americano de 2007, sua última prova até fevereiro, cosneguiu 1284 pontos, num tempo de 2min17s, que seria o sexto em Atenas-2004.
Sua corrida ainda é a pedra no sapato . Apenas uma vez em sua vida, chegou aos 1000 pontos, fazendo o tempo de 11min20s nos 3000m rasos. No pan, ela fez 908 pontos, com o tempo de 11min48s. Se melhorar a corrida, a chance de uma posição entre as dez melhores do mundo aumenta, já que no tiro, na esgrima e no hipismo ela tem resultados bons.
No tiro, Yane conseguiu mais de mil pontos em três das últimas quatro provas que disputou enquanto no hipismo ela frequentemente consegue mais de 1100 pontos. Em maio de 2007, conseguiu 1188 pontos, o que lhe daria a primeira colocação no hipismo de Atenas.
Na esgrima, a atleta ainda não conseguiu mais de 1000 pontos em campeonatos mundiais e copa do mundo, o que mostra ainda uma deficiência da pernambucana, que precisa ganhar 70% de seus combates para ganhar 1000 pontos. Porém, é bem difícil alguém ficar com mais de 1000 pontos no esporte da espada, vida os Jogos de Atenas, em que apenas uma atleta ficou com esse número de vitórias.
A campeã pan-americana é a 31ª colocada no ranking mundial e tem as européias como maiores adversárias. A polonesa Paulínia Boenizs tem a maior pontuação do pentatlo, com 5628 pontos, alcançada na copa do mundo de 2006. Paulínia, que foi 10ª nas olímpiadas de Atenas, é a 26ª do ranking, e como é a terceira melhor polonesa, dificilmente irá aos Jogos. Lada Jienbalanova, do Cazaquistão, é lider do ranking e favorita ao título olímpico. As medalhistas em Atenas-2004 estão longe da liderança do ranking. A atual campeã olímpica, a húngara Szuszanna Voros é a 13ª no ranking mundial enquanto a lituana Jelena Rubsleva,prata, é a 14ª e a britânica Georgina Harland, bronze em 2004, é quinta do mundo.
No mundial da modalidade, no fim de maio, ela ficou na 28ª posição. Yane somou 5216 nas cinco modalidades, terminando na 28ª posição (28ª na esgrima, 7ª no hipismo, 32ª na corrida, 9ª no tiro e na natação). Ela foi a primeira brasileira da história a se classificar para a final do mundial, que reuniu as 36 melhores da primeira fase que contou com 65 pentatletas. Nas elimiantórias, ela foi a nona melhor.
Seu resultado na esgrima, apenas 712 pontos, foi seu pior desempenho. A natação e o tiro seguem seus melhores esportes.
Amanhã, as chances de Fabiane Beltrane, do remo!



O maior favorito de todos

A ginástica artística brasileira vive seu melhor momento na história. Evoluindo gradualmente desde 1999, quando ficou com três medalhas nos Jogos pan-americanos de 1999, o esporte chega aos Jogos Olímpicos como favoritos a duas medalhas de ouro e podendo colocar o país representado em até oito finais olímpicas, algo inédito para o esporte que tem como melhor resultado o quinto lugar de Daiane dos Santos em 2004 no solo.

Além do solo, prova em que é campeão mundial, Diego Hipólito pode chegar á final do individual geral(os 24 primeiros vão á final) e no salto, em que tem potencial até para uma medalha.
A equipe feminina tem grandes chances de fazer uma final na prova em que a seleção ficou em nono nos últimos Jogos Olímpicos. No individual geral, Jade Barbosa é uma das grandes favoritas á medalha na prova, além de ser uma das 5 melhores no salto e na trave. Ainda no individual geral, Danielle Hipólito pode repetir as finais de 2000 e 2004 enquanto Laís Souza tem tudo para ficar entre as 24 melhores, além de alcançar bons resultados no solo e no salto. Não se pode esquecer do potencial de Daiane no solo!
Abaixo, a analise de cada uma das provas




Diego Hipólito vai disputar o individual geral nas olímpiadas, o que faz com que ele entre na disputa por medalha nos seis aparelhos da ginástica masculina.

Porém, apesar das melhoras em aparelhos que antes ele nem participava, como barra fixa, Barras paralelas, argolas e cavalo com alças, ele continua sem a mínima chance de final nestes exercícios.
Vide os Jogos pan-americanos, no qual ele participou apenas do solo, salto e cavalo com alças, pois nos outros aparelhos dificilmente conseguiria notas boas para ajudar a equipe.
Já no mundial, disputou todos aparelhos para ajudar a equipe e para tentar a classificação para a final do individual geral, o que não foi atingido. O maior problema do campeão mundial de solo foi nas argolas, em que ficou em 120º com a nota 13,950, nas barras paralelas, em que ficou em 119º com 14,250 e no cavalo com alças, em que foi o 117º melhor do mundo com a nota 13,625.


Portanto, esses aparelhos são praticamente impossíveis de uma final para o brasileiro.
A barra fixa não foi uma vilã grande, ficou em 89º, mas é outro aparelho que não tem chances de chegar numa final.



As chances de Diego se resumem ao solo e ao salto.
Primeiro, claro, o solo! Diego foi campeão mundial em 2005 e 2007 e medalha de prata em 2006, o que o coloca como maior favorito ao título olímpico no aparelho. Sua última apresentação em 2007, no torneio em que disputou em dupla com sua irmã Danielle, conseguiu sua melhor nota na sua vida, com 16,200, superior até a que lhe rendeu o título do mundo. Ele é, ao lado do chinês Xiao Quin no cavalo com alças, o maior favorito de um aparelho para os Jogos olímpicos!
Além do mais, Diego tem um histórico invejável de nunca ter errado em momentos decisivos, como em mundiais ou nos Jogos pan-americanos. Se tudo correr certo é ouro.


O salto é a maior incógnita de Diego. No mundial, ele foi o 52º com a nota de 15,750. Essa nota foi obtida apenas pelo fato dele não ter arriscado para conseguir bons resultados para equipe. Por exemplo, nos Jogos pan-americanos, ele tirou 16,162, nota que o colocaria em quinto no mundial!


Como ele não vai precisar pontuar para equipe, já que esta não está classificada, ele terá que arriscar não só para conseguir a vaga na final do aparelho como para conseguir uma nota boa suficiente para se classificar no individual geral, para balancear as prováveis notas baixas que receberá nos outros aparelhos!


Com a análise dos aparelhos, termina as prévias para a ginástica artística. Obviamente, ainda faltam 6 meses para os Jogos e muita coisa pode mudar, mas neste momento as coisas andam como o indicado
Favoritos no salto clique AQUI
Favoritos no solo clique AQUI

Amanhã, as chances de Yane Marques no pentatlo moderno!

NOS JOGOS OLÍMPICOS
Diego, que desistiu de disputar todos os aparelhos para entrar em ação apenas em sua especialidade, acabou não confirmando o favoritismo no solo e caiu na final da competição.
Ele havia feito a melhor marca nas eliminatórias e na final vinha fazendo uma participação perfeita, pronta para o ouro, quando caiu no último dos exercícios, perdendo assim as possibilidades de pódio.
Saiu arrasado de tablado e chorou bastante depois em entrevistas para a imprensa brasileira. Os outros atletas, aplaudiram Diego e falaram para os repórteres que o melhor do mundo continua sendo Diego.
Aliás, poucos lembram, mas a sexta posição obtida no solo foi a melhor de um atleta masculino na história brasileira.