A equipe de hipismo CCE do Brasil se classificou aos Jogos olímpicos graças a medalha de bronze conquistada na prova nos Jogos pan-americanos do Rio.
O time brasileiro ficou bem atrás dos americanos, que tiveram apenas 162 pontos perdidos mas já tinham obtido vaga no campeonato mundial de 2006. A prata ficou com os canadenses, com 211 pontos perdidos, apenas 24 a frente dos brasileiros.
Quando o Brasil conseguiu sua melhor posição na história das olimpíadas, o sexto lugar em Sydney 2000, o país havia ficado com a prata no pan-americano anterior, atrás apenas dos EUA.
Em Atenas, o Brasil ficou apenas na décima primeira posição, praticamente repetindo o feito de Atlanta 1996, quando ficou em 15º, mostrando uma certa regressão já que apenas 12 equipes foram para os Jogos de 2004.
Regressão apenas nos resultados, pois o técnico Marcelo Tosi disse na época que a equipe melhorou muito, e justificou o fraco desempenho ao novo critério de avaliação: Foi um desempenho muito bom. O que nos prejudicou um pouco foi que as regras mudaram de Sydney para cá. Agora, ao invés de quatro, cada equipe tem cinco cavaleiros. E dois resultados passaram a ser descartados, ao invés de um", explica o treinador. "Quanto mais descartes, mais favorecidas são as equipes mais fortes." Para 2008, as regras continuaram as mesmas de Atenas.
O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.
O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.
Em 2006, os alemães foram campeões mundiais e hoje são os grandes favoritos ao ouro, ao lado dos atuais campeões olímpicos, os franceses. Serão ao todo 10 equipes disputando o título maior do esporte
Para ver os favoritos clique AQUIAmanhã as chances dos brasileiros no individual
Atualizacao: A Confederação Brasileira de Hipismo anunciou nesta sexta-feira a equipe de CCE (concurso completo de equitação) para as Olimpíadas de Pequim. O país será representado pelos conjuntos André Paro/Land Heir, Fabrício Salgado/Buterfly, Jeferson Sgnaolin/Escudeiro do Rincão, Marcelo Tosi/Super Rocky e Saulo Tristão/Totsie.
Apenas dois dos cavaleiros (Paro e Salgado) estiveram no time que obteve a vaga ao ficar em terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Os outros componentes da equipe na ocasião foram Carlos Paro e Renan Guerreiro.
A comissão técnica terminou o período de avaliações na última semana e os conjuntos foram observados nos últimos dois meses em eventos na Europa. A equipe está concentrada na cidade francesa de Fontainebleau e devem permanecer no local até o embarque para a China.
Em caso de contusão, a Confederação definiu que os conjuntos Serguei Fofanoff/Ekus TW e Jesper Martendal/Land Jimmy serão os reservas. Os cavalos devem embarcar para Hong Kong em 27 de julho para iniciar o período de quarentena, e os atletas viajam dois dias depois.
"A concentração dos atletas em Fontainebleau acontece em condições parecidas com a da equipe francesa, atual campeã olímpica. Os animais estão treinando com equilíbrio na parte física e técnica. Além de todo o cuidado na prevenção de lesões, mantendo a capacidade orgânica deles. Agora, nós aumentaremos a intensidade dos trabalhos com a finalidade de chegarmos a Hong Kong da melhor forma possível", explicou o diretor do CCE na Confederação, Eduardo Migon.
O dirigente elogiou bastante o estágio dos cavalos e mostrou otimismo. "O grupo está forte. O Super Rock esteve em Atenas, assim como o animal Land Heir são experientes e sempre representaram bem o Brasil. O Butterfly e o Totsie estão em ascensão. Eles estiveram no Pan do Rio, cresceram de rendimento e mostraram porque mereciam a vaga. O Jeferson Sgnaolin e Escudeiro do Rincão estão formando bom conjunto também", completou.
Atualizacao: A Confederação Brasileira de Hipismo anunciou nesta sexta-feira a equipe de CCE (concurso completo de equitação) para as Olimpíadas de Pequim. O país será representado pelos conjuntos André Paro/Land Heir, Fabrício Salgado/Buterfly, Jeferson Sgnaolin/Escudeiro do Rincão, Marcelo Tosi/Super Rocky e Saulo Tristão/Totsie.
Apenas dois dos cavaleiros (Paro e Salgado) estiveram no time que obteve a vaga ao ficar em terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Os outros componentes da equipe na ocasião foram Carlos Paro e Renan Guerreiro.
A comissão técnica terminou o período de avaliações na última semana e os conjuntos foram observados nos últimos dois meses em eventos na Europa. A equipe está concentrada na cidade francesa de Fontainebleau e devem permanecer no local até o embarque para a China.
Em caso de contusão, a Confederação definiu que os conjuntos Serguei Fofanoff/Ekus TW e Jesper Martendal/Land Jimmy serão os reservas. Os cavalos devem embarcar para Hong Kong em 27 de julho para iniciar o período de quarentena, e os atletas viajam dois dias depois.
"A concentração dos atletas em Fontainebleau acontece em condições parecidas com a da equipe francesa, atual campeã olímpica. Os animais estão treinando com equilíbrio na parte física e técnica. Além de todo o cuidado na prevenção de lesões, mantendo a capacidade orgânica deles. Agora, nós aumentaremos a intensidade dos trabalhos com a finalidade de chegarmos a Hong Kong da melhor forma possível", explicou o diretor do CCE na Confederação, Eduardo Migon.
O dirigente elogiou bastante o estágio dos cavalos e mostrou otimismo. "O grupo está forte. O Super Rock esteve em Atenas, assim como o animal Land Heir são experientes e sempre representaram bem o Brasil. O Butterfly e o Totsie estão em ascensão. Eles estiveram no Pan do Rio, cresceram de rendimento e mostraram porque mereciam a vaga. O Jeferson Sgnaolin e Escudeiro do Rincão estão formando bom conjunto também", completou.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
O primeiro brasileiro a entrar foi Marcelo Tosi, montando Super Rocky. Ele foi o décimo a se apresentar e está no momento na décima posição com 66.70. Em Atenas, apenas um brasileiro fez uma pontuação tão boa, o que faz com que, apesar da última colocação, o Brasil começou até que bem os Jogos Olímpicos.O segundo brasileiro, Jeferson Moreira montando Esdurero fez uma apresentação boa, perdendo 55.90 pontos e ficando na décima nona posição dentre os 24 que já se apresentaram. Tosi é 23º. O resultado é melhor do que qualquer um do Brasil nos Jogos de Atenas, o que prova que o Brasil pode se classificar melhor que há quatro anos. O grande problema da seleção foi a eliminação do conjunto Fabrício Salgado, o que deixou o Brasil com apenas um descarte e não dois como o restante.
No cross country, os brasileiros melhoraram seus desempenhos, ficando entre os 30 melhores no individual, e a equipe subiu da décima primeira para a décima posição no geral. Nos saltos, a equipe melhorou mais ainda, mas não conseguiu passar para a nona posição ,terminando o Concurso Completo com 295 pontos perdidos, resultado em números melhor que em Atenas, quando perdemos 331 pontos. Além disso, Saulo Tristão acabou eliminado, deixando a seleção sem descartes nos saltos.
A equipe foi muito prejudicada pela perda de um cavaleiro antes mesmo do início das competições, o que faz com que o décimo lugar seja louvável. Se melhorarmos o adestramento, poderemos brigar por posições ainda melhores.
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