Os saltos ornamentais do Brasil estagnaram. Depois de uma evolução incrível no início da década, quando ganahram as primeiras medalhas pan-americanas(em 2003 foram três) além de finais olímpicas e de mundiais, o Brasil parece que parou de crescer mundialmente e não vem conseguindo grandes resultados, a não ser Cesar Castro, que está entre os oito melhores no trampolim.
Cassius Duran e Hugo Parisi, o primeiro veterano de duas olimpíadas e o segundo que disputou em 2004, tentarão uma vaga na final, que não conseguiram nas edições anteriores, o mesmo acontencendo com Juliana Veloso que chegou á duas semi finais em 2004. Agora quer uma final.
Abaixo, as chances de cada um
César Castro é a principal esperança brasileira nos saltos ornamentais. Participando apenas da prova de trampolim, o medalhista de prata nos Jogos pan americanos de 2007 conseguiu a vaga para as olimpíadas graças á oitava posição alcançada no mundial de Melbourne em 2007, na qual os 12 primeiros garantiam a vaga.
Nos Jogos de Atenas 2004 ele foi o único brasileiro á chegar a final, ficando com a 9ª colocação, a melhor de um brasileiro nos saltos ornamentais desde 1952, quando Milton Busin foi sexto no trampolim. Neste mesmo ano, César conseguiu medalhas importantes em etapas do gran prix, apagando assim a decepção da quarta posição obtida no pan de 2003.
Nos Jogos pan-americanos, César foi prata, ficando apenas 20 pontos atrás do campeão mundial e olímpico da prova, o canadense Alexandre Despatie. Isso prova o real potencial de César, que pode não ser um dos favoritos a medalha, mas deve estar muito bem cotado a repetir a final obtida em 2004.
Este ano, César não teve um bom início e acabou apenas na 24ª posição no evento teste da competição, realizado em Pequim. Porém, ele caiu otimista da competição, falando que se tivesse uma hora para não encaixar os saltos era neste evento, pois ele já tinha a vaga olímpica e não precisava de sair tão bem no evento.
Dia 12 de março, ele inicia a disputa do sul-americano, onde é favorito e pode recuperar a confiança que talvez tenha sido abalada no torneio disputado na cidade sede dos Jogos olímpicos.
No campeonato brasileiro, em Brasília, ele venceu os trampolins de 1m e 3m. Nos 3m, prova em que tem grandes chances de ser finalista olímpico, conseguiu 448 pontos na final, sua melhor pontuação em solo brasileiro. No mundial de 2007, quando foi oitavo ele fez 469 pontos.
Na Copa do mundo do Canada, em maio, ele acabou na setima posicao. César Castro se classificou para a semifinal com a sexta melhor pontuação (432,95) dos 12 classificados. Mas na semifinal A da prova, efetuada no mesmo dia, o brasileiro ficou na quarta posição dos seis competidores, com 432,95, e acabou no 7º lugar geral. A pontuacao esta cada vez maior e Cesar espera chegar ao seu auge em Pequim, quando dificultara seus saltos, aumentando o grau de dificuldade de 3.0 para 3.5 de um de seus saltos.
(Atualizado dia 13/04)
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Cesar Castro acabou tendo uma atuação decepcionante em Pequim. Candidato a ser um finalista, ele abriu sua série com saltos na média de 7 e ficou na última posição. Depois, conseguiu saltar algumas posições, mas voltou a falhar nos últimos dois saltos, fechando a competição em 24º dentre os 29 participantes.
- Errei muito coisas em que nunca falho. Definitivamente não foi o meu dia. Não me senti nervoso e treinei bastante. Agora é seguir em frente – disse.