Trave e barras: Os mais difíceis

Os dois aparelhos mais difíceis para as ginastas em geral são a trave e as barras assimétricas. Donos de muitos dos erros cometidos pelas principais atletas do mundo, os dois exercícios são os que o Brasil tem menos chance de ir bem nos Jogos olímpicos de Pequim 2008.




Na trave, Jade tem chances de pegar uma final, já que ficou em sétimo no mundial graças a uma queda logo no início da série, o que demonstrou que poderia ter sido um pouco melhor. Porém, não foi a queda que a tirou da briga por medalhas e sim sua nota de partida baixa em relação a outras competidoras,o que deixa a brasileirinha com poucas chances de pódio. Lais, que é quase tão completa quando Jade, ficou em 24º no mundial mas com uma série um pouco mais difícil, ela entraria na briga por uma final. Danille Hipólito, bronze no aparelho no pan, ficou em 53º no mundial mas se não errar tem uma série para brigar por uma final. Porém, nenhuma das três tem boas chances de medalha.



As barras assimétricas não dão muitas alegrias ao Brasil. Mais uma vez, as chances estão concentradas em Jade, que foi a melhor brasileira no mundial, e Lais, que conseguiu bronze no pan(foto terra.com.br ao lado). Porém, as notas atingidas as deixariam longe de uma final do aparelho em Pequim. Neste aparelho, o segredo é não errar para pontuar o máximo possível para a prova por equipes e individual geral. As brasileiras não devem arriscar neste aparelho
Atualização Ana Claudia conseguiu a nota de 15,900 nas barras assimétricas de um evento amistoso em Belarus e pode surpreender em Pequim podendo, se repetir a nota, pegar até uma final.
Favoritos nas provas de barras e trave clique AQUI

Amanhã, as chances de Diego Hipólito, único brasileiro da ginástica, em todos aparelhos e no indiviudal geral!

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Foi por pouco que nenhuma atleta brasileira se classificou para as finais destes dois aparelhos, os mais complicados para as brasileiras. Nas barras paralelas, o melhor resultado foi de Jade, que ficou em 22º lugar, seis décimos de uma final. Porém, Ana Cláudia vinha numa apresentação excelente, que a colocaria na final, mas rasgou sua mão e acabou caindo no fim da apresentação, fechando em 36º. Lais ficou em 26º.

Na trave, exercício no qual Jade foi finalista no último mundial, ela teve uma queda logo na primeira acrobacia, tirando qualquer possibilidade de um bom resultado, ficando em 32º. Esse foi o exercício mais complicado para as brasileiras, em que quatro das cinco representantes, caíram.

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