Se o psicológico deixar, é medalha garantida


Do talento de Jade Barbosa, ninguém duvida. Quem viu as apresentações da brasileira nos Jogos pan-americanos do Rio e no mundial da Alemanha em 2007 sabe as reais chances de medalha da pequena brasileira. Porém, os mesmo que viram essas grandes apresentações, viram ela falhar em momentos importantes, como no último aparelho do individual geral nos Jogos pan-americanos e do mundial além de um salto falho na final por aparelho.

Com certeza, a brasileirinha de 1m52 e 43kg tem potencial de sobra para garantir ao menos uma medalha em Pequim, a do individual geral. O fato de conseguir ser excelente nos quatro aparelhos leva a brasileira a ser uma das favoritas na soma das quatro notas, ao lado de americanos, chinesas e da italiana Vanessa Ferrari.
No mundial de 2007, a brasileira ficou com o bronze após uma queda no solo. O ouro ficou com a americana Shawn Johnson(que também ficou com o título no pan) e a prata com a romana Steliana Nistor enquanto a italiana Vanessa Ferrari dividiu a terceira posição com Jade.

Ainda no individual geral, Lais Souza pode surpreender. Depois de um 2006 repleto de glórias, eleita a melhor atleta de todos os esporte pelo COB e ficou em quarto no salto e oitavo no solo no mundial de Aarhus e ficou com diversas medalhas nas etapas da copa do mundo, a atleta terminou 2007 na sombra de Jade e com "apenas" duas medalhas individuais no pan, o bronze nas barras paralelas e no salto. No mundial, ajudou a equipe á ficar em quinto e teve como melhor resultado o 23º lugar na trave.

Daniele Hipólito, que foi 12ª nos Jogos olímpicos de Atenas 2004 e 20ª em Sydney-2000, tem poucas chances no individual geral, já que ela está cada vez mais perto de se especializar em dois aparelhos provavelmente a trave e o solo. No individual geral, pouco provável uma final!
Favoritas no individual geral clique AQUI
Amanhã as chances brasileiras nos aparelhos!
NOS JOGOS OLÍMPICOS
O título da matéria estava equivocado. Mesmo se Jade não tivesse problemas com o psicológico, o máximo que conseguiria seria uma quarta posição.
Jade vinha muito bem, na sétima posição, depois das apresentações na trave e nas barras paralelas, seus exercícios mais fracos. Quando entrou no solo, teria chances reais de pular para a quarta posição, mas com uma queda acabou se distanciando da briga por medalhas.
No salto, seu melhor aparelho, arriscou tudo tentando um salto de nota de partida 6,80, caiu mais uma vez, mas conseguiu uma heróica 10ª posição no geral, melhor resultado da história.
Se não tivesse sofrido uma das quedas, ela provavelmente ficaria na quinta posição, já que esta ficou a um pouco menos de meio ponto a sua frente.
Ana Cláudia Silva foi a outra brasileira na final. Depois de cair no primeiro dia nas barras assimétricas, rasgando completamente sua mão, ela foi para o sacrifício mas acabou por sofrer outra queda na final, no mesmo aparelho. No fim, fechou na 22ª posição entre as 24 finalistas, mas conseguiu a esperada vaga na final.
Poderia ter sido um pouco melhor na final, mas não conseguiu fazer uma boa apresentação em nenhum dos aparelhos.
As duas foram as únicas que participaram dos quatro aparelhos para tentar uma vaga na final do individual geral. Lais acabou participando de apenas três.

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