Guilherme ficou longe da vaga para Pequim

Quando ano passado o Brasil conquistou a medalha de bronze no badminton, parecia que o esporte iria começar a tomar um novo rumo no Brasil, com mais divulgação e dinheiro. Porém, não foi o que aconteceu e os atletas brasileiros acabaram se mantendo nas posições no ranking mundial e não conseguiram a primeira vaga olímpica da história do Brasil no badminton.


A Federação Brasileira de Badminton pagou viagens para Guilherme Pardo, o melhor brasileiro no ranking mundial, conseguir pontos no ranking mundial e ficar próximo dos 90 melhores do mundo, que conseguiriam a vaga para Pequim. Porém, o resultado foi desastroso. Em cinco torneios disputados pelo mundo, quatro derrotas na primeira fase e apenas uma vitória, no torneio do Peru, em que caiu logo na segunda rodada.

A prova da falta de apoio do badminton no Brasil foi a frase de Pardo após a medalha de bronze no torneio de duplas dos Jogos Pan-americanos do Rio, ano passado, ao lado de seu xará Guilherme Kumasaka. "Apareci em todas as TVs, os jornais e os sites".
A dupla venceu duas partidas até a derrota para os norte-americanos Howard Bach e Bob Malaythang na semifinal que não estragou a festa brasileira.

Atualmente, o badminton brasileiro tem a seu favor o fato de organizar um torneio de porte mediano internacional anualmente, no mês de outrubro, com sede em São Paulo. Além disso, o país sediou a Thomas cup este ano, a copa do mundo por equipes, em que o país não passou da primeira fase.
O melhor brasileiro no ranking mundial no momento é exatamente Guilherme Pardo, que está na posição de número 136. Lucas Araujo é o segundo melhor, em 273º enquanto Paulo Von Scalo é 292º.

A dupla brasileira Guilherme Pardo e Guilherme Kumasaka está na posição de número 113 e tem o melhor ranking dentre os brasileiros em todas as categorias, incluindo o feminino, que não passa de um 239º lugar de Mariana Arimori.
Espero que no próximo ciclo olímpico o Brasil consiga bons resultados no circuito internacional, principalmente quando joga em casa do torneio de São Paulo, e adquira assim uma posição razoável no ranking para poder brigar por vagas olímpicas

1 comentários:

Mathews

11 de junho de 2008 às 12:47

A 4 anos atrás em Atenas, eu imaginava um Brasil bem mais forte agora em Pequim, afinal, haveria o Pan do Rio em três anos, fora o fato de termos disputado finais da GRD,Saltos Ornamentais... esportes com pouco apoio e tradição, mas hj, as vésperas das Olimpíadas de 2008, o que se vê é uma delegação com maiores possibilidades de medalha ,porém nada que se compare a uma evolução real no potencial olímpico brasileiro. Que pena!