A selecao brasileira do revezamento 4x100m rasos do atletismo vai para os Jogos Olimpicos mais uma vez como postulantes a medalha. Depois do bronze em Atlanta e a prata em Sydney, o time nao foi tao bem em Atenas ficando na oitava posicao e agora busca a redencao com mais um podio.
O time titular e formado por Jose Moreira, Sandro Viana, Vicente Lenilson e Bruno Lins chega em Pequim como quinto colocado no ranking mundial que soma os dois melhores resultados dos ultimos 18 meses. Nesse tempo, o Brasil foi campeao pan-americano e ficou na quarta posicao com o melhor tempo feito desde a prata de 2000, 37s99.
Sem nenhum velocista de destaque no cenario mundial, as fichas brasileiras estao colocadas, como sempre, na passagem do bastao, em que o Brasil costuma ganhar o tempo perdido com velocistas menos rapidos que americanos, jamaicanos etc...
Esse ano, o time disputou varias competicoes mas nao encaixou nenhuma boa marca, o que preocupa a todos. O time deixou cair o bastao em duas competicoes e nas outras nao conseguiu resultados expressives frente a times com menos tradicao na prova.
Se o time quiser uma medalha em Pequim tera de voltar a correr abaixo de 38s00, coisa que aconteceu somente duas vezes na historia. Os adversarios estao cada vez mais velozes, principalmente batendo recordes mundiais, como e o caso da Jamaica.
Acredito que as duas primeiras posicoes ja estao destinadas a americanos e jamaicanos, que detem os melhores velocistas. As medalhas de ouro e prata so lhe escapam por um problema na passagem de bastoes, algo muito ocorrente nesta prova.
O Brasil ainda tem no curriculo a medalha de prata obtida no mundial de 2003 depois da Gra Bretanha ter tido um atleta pego no dopping.
Gra Bretanha e Japao sao os principais concorrentes do Brasil na luta pela medalha de bronze. Ainda temos outras excelentes equipes como Alemanha, Franca e Polonia
Se o time fizer tudo certo na passagem do bastoes, a medalha podera vir com certeza. Mas se o time fizer o que vem fazendo esse ano, a coisa vai complicar.
NOS JOGOS OLÍMPICOS
A medalha ficou por pouco. Mas a sensação foi de dever cumprindo para a equipe brasileira. O quarto lugar na final, com grandes equipes fora que deixaram o bastão cair nas eliminatórias, com o tempo de 38s23 foi comemorado, mesmo tendo ficado apenas a 0s08 da medalha de bronze, que ficou com o Japão. O ouro com a Jamaica e a prata com Trinidad Tobago ficaram realmente muito distantes.
A corrida nas eliminatórias foi péssima e a classificação veio com sétimo tempo entre os 10 que completaram as semi finais, já que seis derrubaram os bastões nas eliminatórias. O tempo de 39s01 quase deixou o time fora da final.
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