Poucas chances na classe 470m masculino

A classe 470m masculino conseguiu vaga para os Jogos Olímpicos graças á posição alcançada no pré olímpico deste ano. Ano passado, a melhor dupla brasileira foi composta por Maurício Santa Cruz e Pedro Tinoco que ficaram apenas na centésima posição no mundial.

Com isso, a vaga só pode ser conquistada no início deste ano, no pré olímpico de Melbourne, em fevereiro deste ano. Porém, a surpresa foi o passaporte carimbado pela dupla Fábio Pilar e Samuel Albrecht, ,que ficaram em 29º no mundial, e não a dupla brasileira favorita, Maurício Santa Cruz e Pedro Tinoco, que não foram sequer para a série ouro.

Fábio e Samuel precisavam juntar uma série de condições para conquistar o direito de ir a Pequim: ficar entre os 40 melhores barcos - dentro da chamada flotilha ouro -, superar os competidores de outros países que ainda não conseguiram a vaga nos Jogos, e ser a melhor dupla brasileira na competição.

A dupla que era favorita disputou os Jogos de Atenas e ficaram na oitava colocação, depois de um promissor inicio que chegou a colocá-los na segunda posição. Porém, a dupla que conseguiu vaga está bem preparada para conseguir um lugar entre os dez primeiros.

O principal objetivo é melhorar o desempenho da classe em 2004, ficando novamente entre os oito melhores. A medalha é um sonho bem distante.
O Brasil, que já teve um campeão olímpico na prova, Marcos Soares e Eduardo Pinido em Moscou 1980, dificilmente voltará aos dias de glória da classe.

Na semana da vela da França, que reuniu em abril os principais velejadores da classe, a dupla acabou numa modesta 65º colocação dentre as 75 duplas. Já na Holanda, 28ª colocação depois de um começo até que promissor. No campeonato europeu, a dupla conseguiu um resultado até que razoável, com a 18ª posição no mês de junho.

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NOS JOGOS OLÍMPICOS

Duas vaciladas tiraram as chances dos brasileiros de brigar por um lugar na regata da medalha, entre os 10 primeiros. Por duas vezes, largaram escapados, o que fez com que perdessem a regata inteira, ficando na última posição. Numa competição com apenas um descarte, como foi Pequim 2008, complica a vida de qualquer dupla uma última posição sem ser descartada, o que fez com que os brasileiros fechassem em 17º entre as 29 duplas.

Eles fizeram uma excelente primeira metade das competições, com uma largada escapada, mas um quarto lugar, um oitavo, um nono e um décimo oitavo lugar ficando perto dos 10 primeiros lugares.
Navegando melhor com o vento fraco dos primeiros dias, tiveram mais dificuldades quando os ventos começaram a ficar mais fortes e acabaram caindo nos dias seguintes de competição. Além de mais uma largada escapada, um 16º lugar, um 10º, um 24º e um 13º. Com isso, ficaram na 17ª posição.
Sinceramente melhor que o esperado, mas se não tivessem escapado em duas regatas, poderiam até chegar na regata da medalha.

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