O Brasil tem muita tradição na classe laser. Nas últimas três edições olímpicas, o Brasil ficou com dois títulos e um vice campeonato com Robert Sheidt. Porém, o supercampeão migrou para a classe star, deixando a classe laser novamente aberta para outros brasileiros, depois de 10 anos de domínio completo.
Nas seletivas brasileiras, Bruno Fontes garantu a vaga aos 28 anos e promete ir para os Jogos para repetir os feitos de Robert. Bruno venceu com sobras o torneio nacional, a frente de Eduardo Couto, que já tinha a vaga na classe finn mas é especialista na laser e queria disputar nesta classe os Jogos de Pequim.
A vaga para o Brasil foi conquistada no mundial de 2007, em Cascais, na Espanha. Bruno Fontes foi 20º no mundial e garantiu uma das 22 vagas que este mundial dava direito. No mundial de 2008, disputado 10 dias antes das seletivas nacionais, Bruno foi regular e ficou décimo primeiro colocado.
O resultado poderia ter sido ainda melhor, já que depois da metade da competição, ele aparecia na sétima colocação no torneio. Venceu duas regatas, mas foi irregular, ficando em três regatas acima da vigésima posição, o que o colocou com um resultado ruim oficial, já que apenas os dois piores são descartados.
Para Pequim, se conseguir ser mais regular, consiguirá um lugar entre os seis primeiros, mas a medalha está um pouco distante. Porém, nunca se sabe, já que ele vai defender o título conquistado pelo Brasil nos Jogos de 2004.
Na semana de vela da França, Bruno Fontes fechou na quinta colocação na flotilha de prata, ficando em 57º no geral. Seu erro for ter disputado duas regatas no grupo errado, o que o deixou com dois últimos lugares. Ele havia começado muito bem as disputadas, com um terceiro e um sétimo lugar. Ele ficaria entre os 12 melhores caso não ocorresse esse problema. Já na Holanda, depois de um belo começo com dois quartos lugares, terminou na 20ª posição.
(Atualizado em 25/05)
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Amanhã, as chances de Eduardo Couto na finn
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Bruno Fontes acabou não chegando nem perto dos últimos resultados de Sheidt na classe e fechou na 27ª posição entre as 43 embarcações. É um pecado compará-lo com Robert Sheidt, multicampeão da classe, mas poderia ter sido um pouco mais regular e ter brigado para entrar na regata da medalha.
Bruno não ficou entre os 10 primeiros em nenhum das 10 regatas e por isso nunca namorou com a disputa da regata da medalha, que envolve somente os dez primeiros colocados. Foram 184 pontos perdidos, o que deixou o Brasil em 27º lugar.
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