Sheidt tenta o tri, agora com Prada

Robert Sheidt e Bruno Prada são campeões mundiais e despacharam os atuais campeões olímpicos, Torbem Grael e Marcelo Ferreira, da briga por uma vaga nas olimpíadas na classe star. Apenas com esse fato, a dupla brasileira já seria considerada franca favorita ao ouro.


Porém, deve-se lembrar que um dos integrantes da dupla é um dos melhores iatistas de todos os tempos do mundo. Robert Sheidt tem oito títulos mundiais da laser, além de três medalhas olímpicas, duas delas de ouro.

Tudo isso coloca a dupla como a principal chance do iatismo brasileiro manter a série de medalhas conquistadas, são 14 na história, que coloca o esporte na primeira posição dentre as modalidades que mais pódios trouxeram ao Brasil na história da competição.

No ano de 2006, ainda no fim da transição de Robert Sheidt da classe laser para star, a dupla ficou com o vice campeonato mundial, em São francisco nos EUA. Os campeões foram neozelandeses Hamish Pepper e Carl Williams que ao lado dos campeões mundiais de 2005 Xavier Rohard e Pascal Rambeau são os principais adversários dos brasileiros.
Agora, resta em Pequim a dupla confirmar seu favoritismo, unindo a experiência de Robert com o peso e a categoria de Bruno, que ainda pensa em engordar para Pequim, já que sua posição no barco é de proeiro
No mundial de 2008, realizado nos EUA, a dupla teve um péssimo começo, com um 37º lugar mas se recuperou bem e conseguiu ficar com a medalha de bronze, depois de uma vitória, um 2º e um quarto lugares. Na semana de Vela daa Holanda, que envolveu as grandes duplas do mundo, os brasileiros terminaram na quarta posição depois de uma desclassificação na oitava regata, que dificultou as pretenções dos brasileiros na competição.
Os brasileiros Prada ficaram com o título do Campeonato Hemisfério Oriental de Star, em Split, na Croácia.O torneio realizado em Split contou com a participação de 12 das 16 duplas que estarão nos Jogos Olímpicos de Pequim. No total, foram quatro provas em cinco dias de competições, com os brasileiros perdendo apenas 18 pontos (2+4+4+8).
Já na semana de Kiel, a mais importante de todas as regatas anuais, eles ficaram com o vice campeonato mesmo vencendo metade das regatas. Perderam o ouro na regata da medalha, quando ficaram na quarta posição.
Serão 16 duplas nos Jogos Olímpicos
(Postagem atualizada dia 30 de junho)
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NOS JOGOS OLÍMPICOS
Uma medalha de prata muito saborosa veio para os brasileiros Robert Sheidt e Bruno Prada que tiveram muitas dificuldades no início das regatas, quando essas eram disputadas com pouquíssimo vento.
Numa competição muito equilibrada, em que os líderes nunca abriam mais de 15 pontos com relação ao oitavo lugar, os brasileiros tiveram um péssimo início, com um 10º e um 11º lugares.
Depois de um sexto lugar e de ter vencido a quarta regata, os brasileiros apareciam na sexta posição, mas ainda muito próximos dos líderes, já que nenhum barco tinha conseguido resultados constantes até o momento.
Depois de um nono e um décimo lugares, a situação começou a se complicar para os brasileiros, já que os ponteiros começavam a se distanciar e eles ainda não tinham conseguidos resultados consistentes. Aí começou a incrível recuperação.
Um segundo e três terceiros lugares consecutivos colocaram os brasileiros na terceira posição no geral, em condições de conquistar até mesmo o ouro na regata da medalha. O panorama estava com os suecos 14 pontos a frente, os britânicos 12 e os brasileiros em terceiro com quatro pontos de vantagem para o quarto lugar.
Nas duas primeiras pernas da regata, os brasileiros apareceram na primeira posição, mas que ainda lhe dava o bronze, já que os suecos e os britânicos vinham bem na parada. Na última perna, entretanto, os brasileiros caíram para quinto colocando em risco até mesmo sua terceira posiçao no geral. Conseguiram recuperar duas posições, chegaram em terceiro e viram os britânicos cruzarem em quinto, para ficarem com o ouro seis pontos a frente dos brasileiros. Para os brasileiros ficarem com a prata, os suecos precisariam ficar na última posição e foi o que aconteceu, com os europeus perdendo a nona posição nos últimos metros.

1 comentários:

Anônimo

16 de março de 2008 às 08:27

O Robert Scheidt é realmente um dos melhores velejadores de todos os tempos. Se ganahr o ouro olímpico tambem na lcasse Star merecerá uma estátua em Brasília.