Eduardo vai para surpreender em Pequim

A vaga olímpica de Eduardo Santos quase foi por água abaixo por uma questão diplomática. Ele e seu concorrente á vaga, Hugo Peçanha, tiveram resultados apenas regulares nas etapas da copa do mundo que definiu a equipe brasileira para Pequim 2008. O torneio dos EUA, poderia definir o participante brasileiro, mas Eduardo não conseguiu visto a tempo para entra nos Estado Unidos e ficou de fora do Aberto de Nova York, em que Hugo ficou com a medalha de ouro.

Porém, a confederação brasileira disse que as vagas já estava definidas antes mesmo do torneio. Nas quatro etapas européias, Eduardo disputou duas ficando uma em sétimo, em Praga e vencendo apenas uma luta em Varsóvia. Seu concorrente, Hugo Peçanha, que lutou o mundia por equipes do ano passado quando o Brasil foi prata, venceu apenas duas lutas nas duas etapas e por isso será reserva do Brasil em Pequim.

As chances de medalha de Eduardo não são grandes, mas existem, afinal um lutador que vence atletas importantes do Brasil, inclusive o medalhista de prata de 2000 Carlos Honorato, não pode ser excluido da lista de possíveis podistas em Pequim. Um sorteio favorável pode colocá-lo como um dos quadrifinalistas e aí, em Jogos Olímpicos, tudo pode acontecer. Duas ou três vitórias, ficando entre nono e sétimo seria um resultado esperado de Eduardo, mas com o equilíbrio do judô atual, tudo pode acontecer.

No Pan-americano Senior, conseguiu a medalha de ouro.

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NOS JOGOS OLÍMPICOS

Eduardo Santos foi uma das boas surpresas do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos. Com uma chave favorável, conseguiu duas boas vitórias até ser eliminado nas quartas de finais.
Ele enfrentou o chinês o chinês Yanzhu He e o venezuelano José Camacho nas primeiras lutas e venceu ambas com dois belos ippons.
Nas quartas de finais, entretanto, acabou eliminado e apenas o sonho do bronze continuou. Diante do francês Matthieu Dafreville , o brasileiro sucumbiu. O brasileiro precisou segurar a calça do francês para se defender e foi punido logo em seguida com um shido. Atrás no placar, ele se lançou ao ataque e no terceiro minuto do combate acertou um ouchi-gari para conquistar o yuko. Logo em seguida, no entanto, os árbitros consultaram a mesa de apoio e decidiram tirar a pontuação do brasileiro. Melhor na luta, Eduardo manteve o ritmo e empatou o duelo após Dafreville ser punido por falta de combatividade. Contudo, a 30 segundo do fim, ele não defendeu projeção do francês e depois foi imobilizado, perdendo por ippon.

Na repescagem, venceu com mais um belo ippon o italiano experiente Roberto Meloni e ficou a duas lutas da medalha de bronze. Na final da repescagem, entretanto, perdeu para o suiço Serguei Aschwanden. A luta foi tão equilibrada que até mesmo no golden score não tivemos pontuação, o que levou a decisão para os árbitros que deram a vitória para o suiço.

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