O tawekondo brasileiro irá á Pequim com três representantes. Natália Falavgnia é a maior esperança, já que foi campeã mundial em 2005 e bronze no de 2007. Em Atenas ficou na quarta posição, mesma posição de Diogo Silva, que não conseguiu classificação para os Jogos. Um pouco mais abaixo, Debora Nunes e Marcel Wenceslau podem surpreender, mas não estão entre os mais cotados á medalha
Veja a baixo as chances de cada um
Natália Falavigna é a maior esperança do taewkondo brasileiro em conquistar uma medalha olímpica. A brasileira colecionou grandes resultados durante os últimos 4 anos, mas não vive uma grande fase. Sem adversárias à altura, passa boa parte do ano sem conseguir lutar. Além disso, é obrigada a treinar com homens.
Depois da quarta posição nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, Natália foi campeã mundial em 2005 e ficou com o bronze na edição de 2007, perdendo para a mexicana Rosário Espinosa, a mesma que a tirou a medalha de ouro no Pan do Rio depois de uma polêmica decisão. Na abertura do Pan, Natália leu o juramento dos atletas
Depois desta derrota, Natália perdeu na primeira fase do pré olímpico mundial mas no mês seguinte venceu o pré olímpico das Américas, garantindo a vaga em sua segunda olímpiada. Espinosa garantiu a vaga pelo mundial e não disputou o torneio. No torneio teste de Pequim Natália caiu na primeira luta.
O quarto lugar de Atenas deixou Natália como a melhor atleta brasileira da história olímpica em provas individuais, ao lado de Aida Santos, saltadora brasileira em 1964. Para Pequim o objetivo é tornar-se a primeira mulher a ganhar medalha em provas individuais. Porém, espera-se que ela não seja a primeira já que o tawkondo começa a ser disputado no fim dos jogos, depois da ginástica em que Jade pode ganhar uma medalha, depois da prova do salto em distância em que Maurrem Maggi é postulante a medalha, além de outras provas em que o Brasil disputa.
Como são apenas 16 atletas, a brasileira garante uma vaga nas semi finais com duas vitórias, então além de lutar bem, tem de ter muita sorte para cair numa chave relativamente boa. Suas principais rivais são, além da mexicana Espinosa, a venezuelana que a venceu na luta pelo bronze em 2004 Adriana Carmona(A quem derrotou no pré olímpico americano), a coreana Lee In Jong além da francesa Myriam Baverel
Amanhã, começarão a ser analisadas as chances na vela
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Natália, como de costume, deu muita sorte nos sorteios da chave e encarou adversárias de menor tradição nas duas primeiras lutas. A paranaense teve poucas dificuldades diante da grega Kyriaki Kouvari e ficou com a vitória por 3 a 1. Em boa forma, a brasileira derrotou a australiana Carmen Marton por 5 a 2 e se classificou para a semifinal.
As semi finais foram difíceis e a derrota dada por decisão dos árbitros foi justa. A rival na semifinal foi a norueguesa Nina Solheim, sul-coreana de nascimento, que foi adotada por pais da NoruegaApós as duas se estudarem no primeiro minuto da luta, a norueguesa acertou contra-ataque simples e conquistou um ponto, suficiente para lhe dar vantagem até o fim do round inicial. Mas Natália se redimiu após o primeiro intervalo e empatou o confronto depois de adotar uma postura mais ofensiva.Já no round decisivo, a brasileira apostou nos contra-ataques novamente. Após o primeiro minuto, Falavigna acertou um chute na perna de Solheim, que reclamou bastante das dores. Após boa seqüência de chutes, as duas pontuaram novamente e ficaram no 2 a 2, levando a luta para golden-score. Lá, as duas continuaram receosas, desferindo poucos ataques. Natália ainda arriscou uma seqüência de golpes, sem ter sucesso. Com o término dos dois minutos, a decisão foi para os juízes, que decretaram a norueguesa como vencedora.
Na luta pelo bronze, soube se recuperar da derrota sofrida, e venceu a sueca Karolina Kedzierska por 5x2.
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