E a vaga no BMX quase veio...

A União Ciclística Internacional – UCI divulgou a lista dos 11 países que estarão participando dos Jogos Olímpicos de Pequim, na modalidade BMX Feminino, e o Brasil não está entre eles, mesmo Ana Flavia Sgobin conquistando o melhor resultado brasileiro nas principais categorias, no Mundial de BMX, realizado no dia 31 de maio, onde parou nas quartas-de-final.


“Não esperava ficar fora das Olimpíadas. Confesso que ainda tinha uma expectativa, apesar de saber que estava difícil por conta dos resultados do mundial. O problema é que comecei a lutar por uma vaga em abril de 2007, mais de um ano após minhas adversárias e ainda tive a oportunidade de participar em apenas uma das etapas do BMX World Cup Supercross, que é um novo formato de pista totalmente diferenciada das pistas tradicionais” – desabafou a piloto, lembrando que as etapas do Supercross também valeram pontos para o Ranking Olímpico de Nações e que, a pista de BMX nas Olimpíadas, também é no formato do Supercross.

Coincidentemente, nesta mesma semana, a UCI também divulgou seu Ranking Individual de Pilotos 2007 / 2008, por continentes e também Overall, ou seja, o Ranking Latino Americano e o Ranking Mundial, onde Ana Flavia Sgobin se posicionou como a 2ª melhor colocada da América Latina ficando a apenas 4 pontos da 1º colocada, a Argentina Gabriela Diaz, enquanto que no Ranking Mundial, a brasileira ainda ficou entre as Top 20 do Mundo, com a 16ª colocação, sendo esses resultados de Ranking UCI, os melhores de sua carreira.

Os 11 países que estarão disputando os Jogos Olímpicos de Pequim no BMX feminino são: França, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, República Checa, Estados Unidos, Holanda, Canadá, Inglaterra, Dinamarca e Suíça, sendo que estes três últimos, conseguiram suas vagas no Mundial. Uma comissão formada por integrantes da UCI, do Comitê Olímpico Internacional – COI e da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais – Anoc, ainda decidirão por mais um país participante no critério de Convite, mas o Brasil infelizmente não tem chances nesse critério, uma vez que nosso país deveria ter enviado um ofício demonstrando interesse nesse critério até novembro de 2007, o que não aconteceu.
Ana Flavia acabou injustiçada pelo regulamento de classificação olímpica, que faz o ranking por países e não por atletas. Como nenhuma ciclista brasileira, excessão feita à Ana Flavia, estava bem no ranking, o Brasil terminou apenas em 14º e deixou de fora a 16ª melhor atleta do mundo.

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