A gigante Priscilla

Continuando a série de especiais sobre quem não se classificou para os Jogos Olímpicos de Pequim, hoje falaremos sobre a judoca pesada Priscila Marques.

Experiente, a judoca que disputou os Jogos Olímpicos de 2000 e foi eliminada nas quartas de finais, ficou de fora das olimpíadas pela segunda vez seguida. Ela estava em situação delicada para o pan-americano de judô, últimos dos nove torneios que somaram pontos para o ranking continental que dá três vagas para as Américas no feminino em cada categoria.

Ela, bronze nos Jogos Pan-americanos de 1999 e 2007, precisava vencer o torneio e torcer para que suas principais adversárias não passassem das quartas de finais. As adversárias coloaboraram, mas ela caiu diante da porto riquenha nas quartas de finais e fechou a competição na sétima posição, distante do objetivo traçado.

Há meses, sabe-se que todas as categorias olímpicas estariam classificadas atletas brasileiros, excessão feita ao peso pesado. Priscilla se contundiu neste ciclo olímpico o que dificultou a somatória de pontos nos torneios classificatórios para as olimpíadas.

Guerreira, nunca fugiu da responsabilidade e assume, desde o Pan do Rio, que a classificação olímpica dela só viria com resultados ainda melhores do que os conquistados. Em abril, ficou com o vice campeonato no torneio de ranqueamento, mas em maio desperdiçou a última chance de chegar à Pequim.

Ela, titular absoluta da categoria desde 1998, completou seu décimo ano na seleção aos 30 anos de idade. No começo do ano conseguiu resultados regulares nas copas do mundo na Europa, mas que a garantiu como titular da seleção brasileira.
Seu principal resultado iria ser no mundial de 1999, quando vencia a disputa pelo bronze no mundial da categoria absoluto. Porém, passou mal e vomitou no tatame, tendo que abandonar a luta apesar de estar vencendo.

Priscilla é guerreira e espero que ela não abandone o esporte depois deste revés na sua brilhante carreira

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